Blog PT_BR fev 25 – PELO SONHO É QUE VAMOS
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21 de FEVEREIRO 2013
Notícias–Visões
e Cultura de Portugal – A Crise Econômica
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1.PORTUGAL-Visões
2.NOTÍCIAS
3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises
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1–VISÕES
PELO SONHO
É QUE VAMOS
Sebastião da Gama (1924-1952), poeta português
letras.mus.br › Fado › Amália Rodrigues
Pelo sonho é que vamos,
... comovidos e mudos.
Chegamos? não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.
Chegamos? não chegamos?
Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sebastião da Gama
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|
Nome completo
|
Sebastião Artur Cardoso da Gama
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Nascimento
|
10 de Abril de 1924
Vila Nogueira de Azeitão |
Morte
|
07 de fevereiro de 1952 (-1
anos)
Lisboa |
Nacionalidade
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Ocupação
|
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 — Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Sebastião da Gama licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1947.
Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comercial (atual Escola Secundária Sebastião da Gama) e, em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local.
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.[1]
O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.
As Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão, instituíram, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia. No dia 1 de junho de 1999, foi inaugurado em Vila Nogueira de Azeitão, o Museu Sebastião da Gama, destinado a preservar a memória e a obra do Poeta da Arrábida, como era também conhecido.
Faleceu vitima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente.
2- NOTICIAS
O POVO É QUEM MAIS ORDENA | Guardas prisionais
cantam Grândola, em protesto, na formatura
(notícia do Correio da Manhã de hoje)
(notícia do Correio da Manhã de hoje)
· PT Jornal compartilhou um link.
Facturas em nome de Passos Coelho entopem Finanças
| iOnline
O sistema e-factura já registou a entrada
no sistema de milhares de facturas preenchidas com o nome e o número de
contribuinte de Pedro Passos Coelho, avança o Correio da Manhã. Um e-mail e uma
SMS que se tornaram virais e onde se apela a que os contribuintes peçam factura
em nome do primeiro-minist...
3. RETRATOS DA CRISE
Personalidades
lançam manifesto contra política “anti-democrática”
Por Fabíola Maciel
Conferência
organizada pela comissão promotora do apelo “Em defesa de um Portugal soberano”
ficou marcada por muitas críticas ao Governo.
A
conferência nacional “Em defesa de um Portugal soberano e desenvolvido” foi o
palco escolhido para lançar um manifesto ao povo português contra as “políticas
anti-democráticas e anti-patrióticas”, que alegam estar a “destruir o débil
estado social”.
O evento teve como objectivo discutir o apelo ao povo português, lançado em
Dezembro de 2011 e subscrito por mais de mil personalidades – entre as quais,
Siza Vieira, Souto Moura e Mário de Carvalho -, que invoca a que “os democratas
e patriotas manifestem a sua opinião e para que se inscrevam, como imperativo
patriótico da sua intervenção cívica e política, a denúncia e rejeição do
programa que está a ser imposto ao país”.
Na
conferência, realizada no auditório da Faculdade de Ciências da Universidade de
Lisboa, António Avelãs Nunes, professor catedrático jubilado, centrou a sua
intervenção em críticas à União Europeia e ao Governo português. “Estado
português está em prisão domiciliária, sujeita visitas periódicas”.
Perante
um auditório quase cheio, Avelãs Nunes sustentou que “o Governo não tem
legitimidade”, uma vez que ”, acrescentando que “a democracia está em perigo”.
O professor jubilado do Instituto Superior Técnico criticou também a “situação
algo esquizofrénica” criada pela União Europeia, referindo-se à atitude de
“deixar os estados-membros sozinhos ou mal-acompanhados quando enfrentam
dificuldades”.
João
Vilela, mestre em História, direccionou o discurso para a resistência popular a
políticas dos sucessivos governos. “Se existe um principio que deve estar na
base da luta contra políticas é da soberania nacional”, argumentou Vilela,
acrescentando que “ a intervenção da troika diz “claramente que se entrega
alguma soberania”.
O
advogado especialista em Direito do Trabalho Fausto Leite, utilizou um tom
irónico para “descer ao terreno”, ou seja, dar a visão de quem conhece de perto
a realidade.. Fausto Leite recorreu às estatísticas para alertar que “as
condições de trabalho se têm degradado” e que a “actividade laboral se tornou
mais insegura e perigosa do que nunca”.
Ao
padre e poeta Tolentino Mendonça coube fazer uma prospecção sobre a situação da
Cultura, tendo lançado um alerta: “Há um recuo histórico”. O também professor
defendeu que “este é o momento de reafirmar o lugar da Cultura” e de mostrar que
“uma sociedade tem necessidade de artistas da mesma forma que precisa de
cientistas e professores.”
A
intervenção mais aplaudida da conferência foi realizada por Joana Manuel. A
actriz contou a história dos seus pais para mostrar a evolução do conceito de
“jovem”. “Hoje percebo que aquilo que tornava o meu pai num adulto é aquilo que
hoje me impede de o ser”, disse, referindo-se ao facto de, há algumas décadas,
muitas serem as pessoas a trabalhar desde cedo. “Hoje tenho 36 anos e chamam-me
jovem”, afirmou Joana Manuel, acrescentando: “Continuo a comer todos os dias,
ter um tecto e continuo a passar recibos 15 anos depois. Isso faz de mim uma
privilegiada, mas não uma adulta.”
Sobre
o papel da Constituição, Guilherme da Fonseca, juiz jubilado do Tribunal Constitucional,
vincou que “a lei não deve ser um obstáculo” e deu alguns exemplos de matérias
que podem ser melhoradas sem custos para o Governo. “A Constituição não é uma
simples bóia no meio do mar que está lá para acudir a qualquer emergência, é
uma âncora firme no fundo do mar que não cede às ondas”, sustentou.
No
final destas intervenções, vários membros do público subiram ao púlpito para
realizarem breves declarações.
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