quinta-feira, 28 de março de 2013

NO PRÓXIMO 30 DE MARÇO » ENCONTRO COM KWAME KONDÉ


 

 BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL  28 de FEVEREIRO 2013

Notícias–Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica


Editor : Paulo Timm– www.paulotimm.com.brpaulotimm@gmail.com

ANO BRASIL PORTUGAL-Acompanhe a programação neste site:


                                                              ***
                                                                        INDICE

                                                               1.PORTUGAL-Visões

2.NOTÍCIAS

3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises

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1–VISÕES
30 DE MARÇO » ENCONTRO COM KWAME KONDÉ (Francisco Fragoso)

O Regresso da Poesia às Noites Crioulas do Poço dos Negros

Gostávamoa de vos ver por cá. A poesia cabo.verdiana merece. 
Participe(m) nas actividades do Centro InterculturaCidade e contribua para manter um espaço livre e plural de encontro e cidadania.

Abs
Mário Alves




Programa:
19:00 - Apresentação do livro "Espicilégio/Antologia nº 1", de Kwame Kondé seguido de recital de Poesia


21:00 - Jantar tradicional de Cabo Verde
Sujeito a inscrição prévia por email ou telefone (até dia 29)
Ementa: Linguiça frita; feijoada de feijão pedra; pudim de queijo
Contribuição (jantar + concerto): 13 crioulos (não inclui bebidas)

22:00 - Música ao vivo na voz e violão de PALÓ
Entrada: 3 crioulos

Marcações:
Tel: 21 820 76 57  |
 info.interculturacidade@gmail.com
Travessa do Convento de Jesus, 16 A, 1200-126 Lisboa

 

2-  NOTICIAS

Portugal sem passaporte e outros veículos 




 






 
A paixão de Sócrates
por Pedro Santos Guerreiro
JORNAL DE NEGÓCIOS -  > 22 Março 2013 -


> O homem é um colosso. Só alguém tão carismático como José
> Sócrates poderia regressar menos de dois anos depois. Mas mesmo isso não
> bastaria se as actuais lideranças políticas fossem fortes. Não o são:
> no Rato e na Lapa só há pão-de-ló. Em Belém, chá.
> 
> Só se pode encher o que está vazio. A orfandade de lideranças políticas
> é um buraco tão monstruoso que lá cabe o PS, o PSD e, vá lá, a União
> Europeia inteira. Ora, Sócrates é uma caderneta de defeitos mas é um
> líder, um excelente comunicador e um animal político não apenas feroz,
> mas também mais eficaz que todos os outros juntos. Não é carnívoro nem
> herbívoro, segundo a legenda de Marcelo Rebelo de Sousa: é omnívoro. Um
> profissional temível entre amadores amáveis.
> 
> Sócrates será um campeão de audiências (sempre o foi, mesmo em Paris) e
> de fracturas. O seu carisma e linguajar populista acomodam-se a uma
> idolatria chavista. É, além disso, um personagem intrigante: nunca antes
> nem depois dele se escreveram tantos "perfis psicológicos" sobre um
> primeiro-ministro. O país tem uma paranóia com ele, entre os que o odeiam
> e os que o amam. Ele não une, atrai e repele, pelo que divide. Mas vai
> meter António José Seguro num chinelo e bater em Passos com o outro.
> 
> Sabe o que pensa Passos Coelho da União Europeia? Sabe como quer Seguro
> resolver os desequilíbrios macroeconómicos do país? Sócrates diz duas
> frases e toda a gente percebe, concordando ou discordando. Isso é
> política. E isso vai retirar o PS do centro da oposição.
> 
> É por isso que há neste regresso de José Sócrates muito mais que uma
> inconveniência ou uma excitação. Da mesma maneira que até Manuela
> Ferreira Leite já chegou a ocupar o espaço de Seguro, Sócrates vai
> liderar a oposição. Vai acertar contas com Cavaco Silva, que pensou ter
> dado o golpe de misericórdia no célebre prefácio de há um ano. Vai
> acertar contas com Passos Coelho, que, sabe-se hoje, mentiu quando se disse
> surpreendido pelo PEC IV.
> 
> As culpas de Sócrates estão documentadas. São gigantes. Como
> primeiro-ministro, praticou um relativismo moral assustador e um
> utilitarismo da verdade; endividou o país com políticas de betão que
> faliriam, tomou conta dos negócios e se hoje diz que só fez o que a
> União Europeia o mandou fazer, então é igual a Passos na obediência à
> troika. A saída de Sócrates foi penosa, numa cegueira enlouquecida e
> negacionismo alucinado que ajoelhou o país. Por tudo isso perdeu umas
> eleições e será ou não derrotado noutras. Mas nada disso o impede de
> voltar. Ainda nos irritaremos, ou riremos, quando ouvirmos Sócrates dizer
> que deixou o Governo com um desemprego de apenas 12%, o PIB sete pontos
> percentuais maior, a riqueza gerada por cada português ("per capita") mil
> euros mais alta que agora.
> 
> O regresso de Sócrates é um murro na vidraça desta política açucarada
> em que vivemos. Mas não é só ele. Ontem, Teixeira dos Santos acusou o
> Governo de memória curta, Maria de Lurdes Rodrigues deu uma entrevista ao
> i contra os despedimentos de professores, Jorge Coelho estreou-se na SIC
> Notícias, Pedro Marques atacou Gaspar no Parlamento, Francisco Assis
> escreveu no Público e Ferro Rodrigues criticou o Governo. Neste
> "comeback", Elvis não estão só. Não é a brigada do reumático, mas é
> a brigada do traumático. E Seguro, sim, ficará desasado.
> 
> Líderes fortes não dariam espaço a quem deixou o país casado à força
> e de papel passado (e assinado) com uma troika que despreza. Mas os
> partidos são as vítimas de si mesmos, da falta de possibilidade de
> renovação, da preservação doentia. É sempre a mesma gente e, quando é
> outra (como Rui Moreira tenta no Porto), é triturada pelas debulhadoras.
> 
> Na célebre parábola d’ "Os Irmãos Karamazov", de Dostoiévski, o
> Grande Inquisidor manda prender Jesus Cristo, que, regressado à Terra em
> pleno século XVI, se passeia incógnito, mas é reconhecido: toda a gente
> sente o seu poder. Sócrates regressa à entrada da Quaresma, quando os
> cristãos trilham o caminho do esforço para se purificarem e acreditam de
> novo que tudo é possível. Para chegar à ressurreição é preciso passar
> pela paixão. E paixão não falta a Sócrates. Nem ódio por ele.
> 
> Isto não é um show de televisão, isto é política. Sócrates não vai
> ser comentador, vai ser poderoso, vai forçar a definição de uma nova
> expectativa política em Portugal, vai pôr em causa a água choca desta
> ordem estabelecida, partindo o que antes se dobrava. Vai desestabilizar.
> Vai contribuir para a ingovernabilidade. Vai arregimentar quem prefere dar
> murros em vez de abraços. Vai ser um fartote


Álvaro Cunhal

                                                          por Pedro de Pezarat Correia [*]

No passado sábado, 23 de Março, numa Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa completamente lotada, teve lugar uma sessão cultural evocativa da figura de Álvaro Cunhal, que inicia um ano dedicado às comemorações do centenário do seu nascimento. Não pertencendo nem nunca tendo pertencido ao Partido Comunista Português (PCP) situo-me, porém, no grupo daqueles que consideram que o PCP se inscreve na área política que gostariam de ver o povo português escolher para liderar os destinos do país. Aqui fica o meu registo de interesses para que não haja equívocos com esta nota no GDH.

Com muito gosto aceitei o convite que me dirigiram para integrar a Comissão Promotora e estive presente na Aula Magna onde, entre muitas vantagens, beneficiei da oportunidade de ouvir mais um magnífico discurso do reitor da Universidade, professor Sampaio da Nóvoa. Guardo de Álvaro Cunhal, do cidadão, do resistente e precursor do 25 de Abril, do político, do estadista, do intelectual multifacetado, um profundo respeito. Particularmente agora, quando as figuras menores que têm passado pelo poder sem honra e sem dignidade vêm aviltando a imagem dos políticos e da democracia – e este é dos pecados maiores que lhes devem ser cobrados –, é justo e é pedagógico, evocar alguém que se empenhou profundamente na política sem mácula, sem cedências susceptíveis de violarem os princípios, os valores, os compromissos. Álvaro Cunhal era uma referência para quantos, independentemente dos sectores ideológicos e partidários em que se situassem, cultivavam o rigor na gestão da polis, na política, porque era de uma enorme exigência. Mas começava por ser exigente consigo próprio. Concordasse-se ou discordasse-se dele, confiava-se nele.

Recordo que, quando partilhei algumas responsabilidades no país e, com os meus camaradas, discutíamos ou analisávamos a situação política, o sentimento generalizado em relação a Álvaro Cunhal era o de que se tratava de um homem de carácter, credível no que dizia, fiável naquilo com que se comprometia. Aí pela década de 90, quando eu já estava reformado da vida militar e Álvaro Cunhal já deixara a liderança do PCP, encontrávamo-nos, não com muita frequência mas com alguma regularidade, por vezes com mais dois ou três amigos. Eram conversas privadas, interessantíssimas, trocas de impressões passando em revista as conjunturas nacional e internacional. E Álvaro Cunhal gostava de frisar o que mais o marcara quando teve de lidar com os militares na política no período revolucionário e nos anos em que perdurou o Conselho da Revolução e um militar na presidência da República: eram homens de palavra. E isso fora decisivo na manutenção de relações de respeito mútuo.

Há um aspecto que não posso deixar de registar. Hoje, quando a União Europeia navega em águas agitadas sem rumo perceptível e em que os chamados países periféricos sofrem as consequências de decisões que parecem tudo menos inocentes, é oportuno recordara voz lúcida de Álvaro Cunhal que na altura muitos acusaram de "velho do Restelo". Quando os responsáveis políticos embandeiravam em arco com a adesão à Comunidade Económica Europeia e a entrada no "clube dos ricos", quando a maioria do povo português embarcava na euforia da festa das remessas dos fundos estruturais e se empanturrava em betão a troco do abandono da agricultura, da extinção da frota pesqueira, do esvaziamento da marinha mercante, do encerramento de indústrias de base, Álvaro Cunhal alertava e repetia: os portugueses irão pagar isto. Era ouvido com cepticismo. Não me excluo, a palavra de Álvaro Cunhal levava-me a reflectir, mas deixava-me dúvidas.

Álvaro Cunhal tinha razão. Os portugueses estão a pagar isso.

25 de Março de 2013



 

3 –  A CRISE



VENCER A CRISE COM O ESTADO SOCIAL E COM A DEMOCRACIA

CONFERÊNCIA A REALIZAR NO DIA 11 DE MAIO, EM LISBOA

DESEMPREGO NA EUROPA TENDE A CRESCER

http://resistir.info/

"Nada se pode fazer sem a aprovação da Alemanha. E, francamente, a Alemanha seria insana se alterasse o status quo actual que a faz funcionar melhor que o resto da Eurozona. Simplesmente insana". Quem diz isto é o Dansk Bank . "Quem mais pode jactar-se de a sua taxa de desemprego ser significativamente inferior àquela de antes da crise financeira?", pergunta o banco dinamarquês. E conclui: "Portanto, aperto monetário, baixa inflação, austeridade. Isso está a funcionar em grande para o país que tem o poder".
Está tudo dito. A saída da zona euro é uma necessidade objectiva para os países da Europa do Sul.





TEMPOS INTERESSANTES
Os tempos que vivemos são interessantes para um economista. Isto é dito do mesmo modo como um médico poderia dizer que um tumor é algo "interessante". Os acontecimentos de Chipre ensinam lições. Em primeiro lugar deve-se assinalar o descalabro da Europa dos monopólios: O confisco de depósitos bancários é algo mais próprio do Terceiro Mundo do que de um país da União Europeia. Terem eles chegado a medidas deste tipo mostra o desespero em que se encontra o capital monopolista e financeiro europeu. Em segundo lugar, deve-se verificar o fracasso dos seus planos. O endividamento é a forma moderna de submeter à servidão países como Chipre, Grécia, Portugal, etc. O objectivo é transformarem-nos em pasto do capital monopolista e financeiro para o saqueio (através de privatizações selvagens) e da extracção permanente de rendas. Isso fracassou porque não tiveram cash suficiente para cobrir a dívida cipriota. E agora surge a jogada de mestre russa, com a oferta da Gazprom de cobrir a dívida cipriota. Ela é digna dos melhores jogadores de xadrez. A UE queria reservar o saqueio de Chipre só para os monopólios da Europa ocidental – não para os russos. A oferta russa veio estragar-lhes os planos. Bruxelas terá de contorcer-se toda a fim de encontrar uma justificação para a recusa. E já vai dando instruções ao seu preposto local na presidência de Chipre para dizer que prefere uma "solução europeia". Aguardemos os próximos capítulos.

quarta-feira, 27 de março de 2013

LISBOA, SEGUNDO MELHOR DESTINO EUROPEU


BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL  26 de FEVEREIRO 2013

Notícias–Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica


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2.NOTÍCIAS

3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises

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1–VISÕES

AMBA


Associação de Moradores do Bairro Alto

SEGUNDA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2013


Bairro Alto a perder também os alfarrabistas


http://bairroalto-moradores.blogspot.pt/2013/03/bairro-alto-perder-tambem-os.html



Bairro Alto a perder também os alfarrabistas

Barulho excessivo, ilegalidades óbvias, lixo nos passeios, urina nas portas das casas e dos automóveis, um misto de favela brasileira e de bairro tailandês pobre com os «tuc tuc» mas sem as meninas de 12 anos - é este um dos retratos do Bairro Alto actual. Porque há mais: o trânsito caótico com multas para os moradores e «olhos fechados» para os visitantes que muitas vezes fecham as saídas do Bairro. Qualquer «chico-esperto» contrata músicos amadores que tocam de porta aberta para a rua onde rapazes orientais vendem garrafas de cerveja a um euro a unidade. Como os bares não têm o seu WC pois são do tamanho dos WC a solução para os barulhentos visitantes é usar a rua como WC. Há uma esquadra da PSP dentro do perímetro do Bairro Alto mas não se nota grande diferença para o panorama anterior e além disso a Polícia Municipal fica muito longe daqui - em todos os aspectos. Agora temos no Bairro uma mudança para pior: estão a fechar os nossos alfarrabistas. Primeiro foi a Barateira, depois foi a Camões, antes tinha sido a Bocage e agora há pouco tempo foi a Biblarte. Esta em São Pedro de Alcântara nem o Fernando Pessoa a pôde salvar. Já tínhamos tido os jornais a acabar (Popular, Lisboa, República, O Século, A Capital, Gazeta dos Desportos), um outro a ir-se embora do Bairro (Record) e apenas outro a resistir ainda - A BOLA. 

Há quem tenha esperanças no espírito de regeneração do Bairro Alto, na sua capacidade de se adaptar a novas situações adversas mas eu não esqueço que o grande Camilo Castelo Branco nasceu na Rua da Rosa em 1825. A mim quem me tira o papel tira-me a vida. Agora já dizem que em Agosto saem os dois alfarrabistas do Largo da Misericórdia. Se assim acontecer ainda vai ser pior. Porque os alfarrabistas não são apenas nossos, são de toda a agente. 
José do Carmo Francisco

 
 

 

2-  NOTICIAS

 

Portugal sem passaporte 














Posted: 26 Mar 2013 12:26 PM PDT
Sem seu principal astro, Cristiano Ronaldo, suspenso, a seleção de Portugal venceu Azerbaijão por 2 a 0, fora de casa, nesta terça-feira. Foi o primeiro triunfo dos portugueses nas últimas três rodadas das Eliminatórias europeias, o que levou a equipe à vice-liderança do Grupo F, com 11 pontos.Na frente segue a Russia
Agora, os comandados do técnico Paulo Bento torcem por um tropeço de Israel, que tem oito pontos e enfrenta a Irlanda do Norte ainda na tarde desta quinta. Já a seleção de Azerbaijão segue em situação complicada, com apenas três pontos somados.
 Apesar das más atuações nos últimos jogos, a seleção portuguesa foi superior durante quase toda a partida desta quinta. Desde o primeiro tempo, a equipe chegava ao gol de Agayev com bastante perigo, sendo o centroavante Hélder Postiga acionado por todos os lados. O lateral esquerdo Fabio Coentrão era outro que se destacava positivamente por Portugal.Mesmo assim, o primeiro gol só foi sair na etapa final, graças às boas intervenções de Agayev. Após cruzamento vindo da direita, o zagueiro e capitão Bruno Alves se antecipou bem à zaga e cabeceou, abrindo o placar. Também no segundo tempo, o meia Aliyev deixou o Azerbaijão com um a menos, depois de tomar dois cartões amarelos em pouco mais de dois minutos. Até que, aos 32 minutos, o centroavante Hugo Almeida recebeu bola da esquerda de Coentrão e, livre, cabeceou, garantindo o triunfo português.
Agora, ambas as equipes só voltam aos gramados pelas Eliminatórias no dia 7 de junho. A seleção de Portugal recebe a líder Rússia, que empatou em amistoso com o Brasil por 1 a 1 nessa segunda. Já o Azerbaijão recebe Luxemburgo
terra
Posted: 26 Mar 2013 08:55 AM PDT

Seguro quer derrubar Passos Coelho do Governo
O secretário-geral dos socialistas, António José Seguro, escreveu uma carta dirigida à troika para justificar a moção de censura que irá apresentar contra o Governo. De acordo com uma fonte do PS citada pelo Jornal de Negócios, o líder da oposição explicou que quer ‘deitar abaixo’ o Executivo e renegociar o memorando.
Derrubar o Governo e conseguir melhores condições no plano de ajustamento de Portugal são os objectivos principais da moção de censura ao Executivo, que os socialistas irão apresentar. É assim que o líder da oposição explica à troika a sua decisão de avançar com o cartão vermelho a Passos Coelho. 
De acordo com a fonte do partido, citada pelo Jornal de Negócios, “a carta é muito dura com a troika” e “assume que o objectivo do PS é derrubar o Governo e substituí-lo por outro Executivo que represente o consenso da sociedade portuguesa, coisa que este já não consegue”.
Sobre o acordo com a troika, Seguro adianta na mesma missiva que não pretende rompê-lo, afirmando que deseja, no entanto, “renegociá-lo”.
“A carta apresenta claramente as razões da moção de censura do PS mas diz que Portugal honrará os compromissos do País”, acrescenta a fonte socialista.
Já no fim-de-semana, o secretário-geral dos socialistas tinha adiantado ter escrito uma mensagem à troika, porém Seguro disse que tinha informado as entidades europeias de que o PS “honrará os compromissos assumidos pelo Estado Português” e não de que os pretendia alterar.
Posted: 26 Mar 2013 08:38 AM PDT
A Medalha da Abolição, a maior condecoração do Ceará, concedida a pessoas com relevante contribuição para o desenvolvimento do Estado, cujo significado liga-se ao fato de o Ceará ter sido a primeira província a abolir a escravidão, foi ontem entregue a quatro prestigiosos personagens do Ceará: a jornalista, professora e escritora Adísia Sá, a presidente do Grupo Edson Queiroz, Yolanda Queiroz, o humorista Chico Anysio (in memorian – 1931-2012), e o  empresário luso-brasileiro Ivens Dias Branco, presidente do grupo M. Dias Branco
Foi uma festa de gala e a que estiveram presentes os mais prestigiosos nomes do mundo social, empresarial e cultural, assim como grandes figuras do cenário politico e as mais altas autoridades civis do Ceará, lideradas pelo Governador do Estado Dr. Cid Gomes e entre eles  entre eles, o prefeito Roberto Cláudio (PSB), o senador Eunício Oliveira (PMDB) e os presidentes da Câmara Municipal de Fortaleza e da Assembleia Legislativa do Ceará, Walter Cavalcante (PMDB) e José Albuquerque (PSB) respectivamente.O ato teve lugar na noite de ontem no Palacio Abolição. (Palácio do Governo)   
Durante o evento, Cid disse que os homenageados orbitam, há tempos, a galeria dos construtores da modernidade cearense.
As Homenagens
Em um discurso cheio do típico bom humor local, Adísia Sá, que é ombudsman emérita e articulista do O POVO, evidenciou seu amor pela profissão e disse que, desde muito cedo, sentia “uma vocação única, intransferível e sem rival pelo Jornalismo”.“Eu nasci para ser jornalista”, frisou.
A presidente do Grupo de Comunicação O POVO, Luciana Dummar, disse que O POVO como um todo, no ano em que o jornal completa 85 anos, se sente homenageado na figura de Adísia Sá. “O POVO é Adísia”, resumiu.
Em sua mensagem de agradecimento, a presidente do Grupo Edson Queiroz, Yolanda Queiroz, disse que o momento em que recebeu a comenda foi o mais importante de sua vida como cearense. “É um motivo de orgulho cívico o fato de ser cearense e ter nascido na Terra da Luz”, pontuou.
O Mega empresário Luso-Brasileiro Ivens Dias Branco, presidente do grupo M. Dias Branco, lembrou com emoção a trajetória do pai, Manuel Dias Branco, natural de Angeja (Aveiro), que também foi homenageado com a Medalha da Abolição, na década de 1990. Dias Branco emocionado disse: “Me toca profundamente saber que estou recebendo a medalha que meu pai recebeu.”
Outro momento de grande emoção ocorreu quando Malga Di Paula recebeu a medalha em nome de seu esposo, o humorista Chico Anysio (1931-2012). “Tive a felicidade de ser escolhida por um cearense”, lembrou. Em seguida, destacou o amor de Chico por sua terra.
com O POVO
 
 
Posted: 26 Mar 2013 07:04 AM PDT

O Dia de Portugal em Fortaleza será comemorado dia 7 de junho
O Presidente da República designou este ano a cidade de Elvas para para sede das comemorações oficiais do 10 de Junho, foi hoje anunciado. Em Fortaleza a festa será no Club Nautico, anuncia o Vice-Consul de Portugal a “Portugal Sem Passaporte”
“O Presidente da República assinou hoje um despacho designando a cidade de Elvas como sede, no ano de 2013, das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas”, lê-se numa nota divulgada no ´site’ da Presidência da República.Esta é a segunda vez que o ´palco’ das comemorações do 10 de Junho é uma cidade do interior do país, depois de em 2011 o chefe de Estado ter designado Castelo Branco como sede das comemorações oficiais.
Desde que tomou posse como Presidente da República, em 2006, Cavaco Silva escolheu sempre cidades diferentes para as comemorações oficiais do Dia de Portugal.
No ano passado, a cidade escolhida foi Lisboa, enquanto em 2011 Cavaco Silva designou Castelo Branco.
Em 2010, o palco das comemorações do dia de Portugal foi Faro e, no ano anterior, a cidade escolhida foi Santarém.
Viana do Castelo acolheu as comemorações oficias em 2008, Setúbal em 2007 e Porto em 2006.
Desde 1977, dezenas de cidades já receberam as comemorações do Dia de Portugal.
Durante os dois mandatos de Ramalho Eanes as cidades palco das comemorações do 10 de Junho foram: Guarda, Portalegre, Vila Real, Leiria, Funchal, Figueira da Foz, Lisboa, Viseu e Porto.
Com Mário Soares em Belém, as cidades escolhidas foram Évora, Lisboa, Covilhã, Ponta Delgada, Braga, Tomar, Lisboa, a vila de Sintra, Coimbra e Porto.
Nos mandatos de Jorge Sampaio, as comemorações do Dia de Portugal realizam-se em Lagos, Chaves, Lisboa, Aveiro, Viseu, Porto, Beja, Angra do Heroísmo, Bragança e Guimarães.
Festividade em Fortaleza
Quanto às festividades do Dia Nacional de Portugal em Fortaleza, a comemoração será realizada no Club Nautico, dia 7 de junho, sábado, e a exemplo dos anos anteriores, será realizada bos os auspicios do Vice-Consulado de Portugal no Ceará, com o apoio da Sociedade Beneficente Portuguesa Dous de Fevereiro, Camara Brasil Portugal do Ceará e Academia do Bacalhau e a que se espera uma grande presença da Comunidade Portuguesa radicada no Ceará.
O evento, a que daremos destaque numa das proximas edições neste “Portugal Sem Passaporte”, terá a entrega do “Trofeu Martin Soares” a duas prestigiosas figuras do mundo luso-brasileiro, festa tipica portuguesa com danças e cantares de Portugal e festival gastronomico de que participarão os variados restaurantes portugueses, apresentando os mais variados pratos tipicos da culinária portuguesa
Posted: 26 Mar 2013 06:12 AM PDT

89% dos turistas ficaram muito satisfeitos com Portugal e a esmagadora maioria (85%) revela que de certeza voltará- Os turistas provenientes do Brasil são aqueles que apresentam um nível de satisfação mais elevado;
- Lisboa e Algarve são os locais de Portugal mais visitados por estes turistas.
 
Portugal está entre as 10 nações que melhor acolhem os turistas estrangeiros a nível mundial. O País ocupa o 7º lugar de um ranking que analisa a “atitude da população perante os turistas estrangeiros” e que se insere no relatório internacional “The Travel & Tourism Competitiveness Report” de 2013, recentemente divulgado pelo World Economic Forum.
 De acordo com este ranking, Portugal é apenas superado pela Islândia, Nova Zelândia, Marrocos, Macedónia, Áustria e Senegal quanto à simpatia com que acolhe os visitantes e soma 6,6 pontos num total de 7 possíveis (sendo que número 0 indica que os turistas não se sentem bem-vindos no país e o número 7 que se sentem muito bem-vindos).
 A melhor posição de Portugal no relatório do World Economic Forum diz, no entanto, respeito à ratificação de tratados em matéria de Ambiente e à percentagem da população que desfruta de boas condições sanitárias, indicadores que colocam o País como nº 1 mundial.
 Além disso, segundo o mesmo documento, Portugal está entre os cinco melhores países do mundo no que toca à qualidade das estradas (4º posição, uma subida de 15 posições face ao relatório de 2008) e ao número de máquinas ATM que aceitam cartões VISA por habitante. Outro bom desempenho do país está relacionado com os recursos culturais, que colocam Portugal no 13ª lugar.Finalmente, o relatório deste ano realça ainda, por exemplo, a facilidade de contratação de mão-de-obra estrangeira em Portugal (12ª posição do ranking), a capacidade dos estádios desportivos (12ª posição), a qualidade da educação básica (13ª, 19ª em 2008), a percentagem de população com ensino secundário (15ª, 35ª em 2008) e o número de feiras e exposições internacionais (15ª).
boas noticias
Posted: 26 Mar 2013 05:15 AM PDT

Lisboa – O segundo melhor destino da Europa
Lisboa foi eleita o segundo “melhor destino europeu” para visitar pelos turistas. À sua frente só Istambul, na Turquia, revelou o Turismo de Lisboa.
Numa lista de 20 cidades, a capital portuguesa conseguiu ficar à frente de Viena, Barcelona, Amsterdão, Madrid, Valeta, Nice, Milão e Estocolmo.
Esta distinção dará a Lisboa o direito de utilizar o logo “European Best Destinations 2013” nas suas comunicações, site e documentos oficiais.
No texto de apresentação do site do European Best Destinations 2013 pode ler-se “o bom tempo e os dias longos são um convite irresistível para descobrir a cidade das sete colinas. Os miradouros da Graça, Senhora do Monte, Santa Luzia, São Jorge Castelo e São Pedro de Alcântara são alguns dos locais onde pode desfrutar de vistas panorâmicas da capital portuguesa, também conhecida por ‘cidade da luz branca’”
A arquitectura, os monumentos, a gastronomia, os jardins, as esplanadas, as praias e a prática de golfe também são destacados pelo mesmo sítio online.
A eleição sugiu depois de uma votação “online” que decorreu ao longo das três últimas semanas (1 a 22 de Março).
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Posted: 26 Mar 2013 05:09 AM PDT

Segundo sondagem da Universidade Católica, 4 em cada 5 dos portugueses rejeita o cenário de abandono da moeda única.
Entre os defensores incondicionais da permanência de Portugal na moeda única, há cada vez mais vozes críticas sobre a forma como a Europa está a gerir a crise na zona euro. Mais ou menos veladamente, está aberto o debate sobre o euro
Os mais recentes acontecimentos em Chipre, a recessão económica na zona euro e, em particular, a espiral recessiva em Portugal provocou o aparecimento de dúvidas dentro dos sectores mais inesperados. Silva Peneda (ex-ministro de governos PSD e actual presidente do Conselho Económico e Social), o economista e professor João Duque, o ex-ministro das Finanças Bagão Félix e o ex-secretário-geral do PS Ferro Rodrigues também já preconizaram publicamente a oportunidade uma discussão sobre a saída da moeda única, mesmo defendendo a permanência de Portugal na moeda única.
O ex-ministro de Durão Barroso, Bagão Félix, admite “discutir sem tabus” o futuro do euro, avançando que existem diversos cenários, inclusive a coabitação de dois euros, um mais forte e outro mais fraco.   
Silva Peneda, ex-ministro de Cavaco Silva, defende que o espírito que presidiu ao aprofundamento da UE e consequente criação de uma moeda única foi de coesão social e que a actual situação está a criar “um fosso cada vez maior entre países ricos e pobres que utilizam a mesma moeda”.  
Ferro Rodrigues disse recentemente no fórum sobre políticas públicas que se realizou no ISCTE que “não podemos estar no euro e sentirmos como se estivéssemos numa ratoeira. Se tiver de escolher entre o euro e a democracia, eu cá escolho a democracia”. O ex-secretário geral do PS receia que fiquemos “muitos anos em austeridade em nome do euro”, embora defenda que, mesmo assim “nos devemos manter no euro”. Ferro admite, no entanto, que a médio e longo prazo “muitos dos estados tenham de repensar a sua pertença à moeda única”.
O ex-ministro de Cavaco Silva, Mira Amaral, está no outro lado da barricada, continuando a defender incondicionalmente a permanência do país na moeda única. “Portugal não devia abandonar a moeda única”, disse ao i. “Elevado ou não, conseguimos praticamente não ter défice externo. Neste momento o problema é o desequilíbrio público. Se a dívida externa está em moeda forte, não faz sentido termos uma moeda fraca. Devíamos estar era a fazer o melhor que podemos para resolver o ajustamento ”, defendeu. 
O mainstream político português é ainda, por esmagadora maioria, a favor da permanência de Portugal no euro. Mas declarações como as de ontem do presidente do Eurogrupo, que remeteu para os bancos a responsabilidade de se recapitalizarem, admitindo soluções idênticas às impostas aos depositantes do Chipre (ver pagina 18 e 19) leva a que cada mais personalidades defendam, pelo menos, um debate sobre a possibilidade de Portugal sair do euro.
As direcções do PSD, do CDS, do PS e do Bloco de Esquerda nem querem ouvir falar nesse cenário. O argumento principal comum a todos é que haveria uma brutal desvalorização dos salários e consequente empobrecimento (ainda maior) da população que continuaria a pagar as importações em euros e a consumir numa nova moeda muito fraca. A única excepção é o PCP (ver texto ao lado) que, mesmo assim, não admite a saída do euro sob a tutela deste governo.  
Cavaco Silva
O Presidente da República, cada vez mais crítico do rumo que a zona euro está a trilhar, também considera que é preciso fazer tudo para salvar o euro, embora repensando toda a arquitectura da política europeia. No prefácio do livro com os seus mais recentes discursos, Cavaco Silva lembrou que “tendo bem presente que a crise do euro é sinónimo de crise da Europa, nas minhas intervenções não poupei críticas aos egoísmos nacionais revelados por alguns Estados, à deriva intergovernamentalista no funcionamento da União, em detrimento do método comunitário, e à emergência de directórios de países que se sobrepõem às instituições comunitárias e limitam a margem de manobra destas últimas”.
No entanto, o Presidente da República acrescenta que “o fracasso [do euro] não seria só prejudicial para Portugal ou para países em situação idêntica à nossa. O fracasso do euro poria em causa o mercado interno e a política europeia de coesão social, alimentaria proteccionismos de cariz nacionalista e enfraqueceria a posição da Europa na cena internacional”.      
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Posted: 26 Mar 2013 04:18 AM PDT

O regresso de Sócrates…
O ex-Ministro Nuno Morais Sarmento considera que José Sócrates aceitou regressar à vida pública nacional, através de um espaço de comentário na RTP, para “capitanear a oposição” e referiu-se ao ex-primeiro-ministro como “um homem sem medo e sem vergonha”.
Em entrevista à Renascença, Morais Sarmento, que também vai ter um espaço de comentário político no mesmo canal de televisão, defendeu que “ José Sócrates tem duas características que o fazem capaz do melhor e do pior: é um homem sem medo e sem vergonha”.
O ex-ministro social-democrata acrescentou que o momento do regresso de Sócrates se explica pela necessidade de orientar a oposição.
“Ele vem no calendário das autárquicas, ele vem obviamente num calendário eventual de eleições presidenciais e vem, antes de mais, porque acha duas coisas que eu acho extraordinárias: primeiro, que já está resolvido o problema da governação de José Sócrates, segundo, que ninguém está a capitanear a oposição.”
Jorge Lacão respondeu às declarações de Morais Sarmento, no mesmo programa, apelidando-as de “um insulto de carácter” e uma falta de respeito.
“Faz todo o sentido que possamos esgrimir argumentos de concordância ou discordância no plano político, mas passar dessa atitude para a atitude do insulto, para presunção que alguém, particularmente algum de nós, tem uma espécie de autoridade própria para fazer julgamentos de carácter sobre os outros, é alguma coisa que eu não posso deixar de repudiar vivamente”, afirmou
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Posted: 26 Mar 2013 04:07 AM PDT
O número de cidadãos portugueses presos no estrangeiro é de 2.494, mais 13 que em 2011, dos quais 525 em prisões francesas, indica o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2012.
Os dados, hoje divulgados em conferência de imprensa, indicam que em 2012 estavam mais 13 portugueses detidos no estrangeiros do que no ano anterior, dos quais 525 em França, mais 16 do que em 2011.
O Reino Unido aparece em segundo lugar da lista, com 364 cidadãos portugueses nas suas cadeias, mais seis que em 2011 seguido da Espanha, com 316 (mais cinco).
Nos Estados Unidos estão detidos 269 cidadãos portugueses, no Brasil 244, dos quais, 12 em Fortaleza
No Luxemburgo estão 190 e na Alemanha 105.
O relatório refere também que entre 1997 e 2012 foram deportados 1.354 portugueses, dos quais 109 no ano passado.
O RASI indica ainda que no mesmo período foram expulsos 278 portugueses de diversos países.
No total, entre 1997 e 2012 foram repatriados e expulsos 1.632 cidadãos portugueses.
Estes dados foram hoje apresentados no final de uma reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, presidida pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

 3 –  A CRISE

 
VENCER A CRISE COM O ESTADO SOCIAL E COM A DEMOCRACIA

CONFERÊNCIA A REALIZAR NO DIA 11 DE MAIO, EM LISBOA

Já assinou a convocatória de apoio à conferência VENCER A CRISE COM O ESTADO SOCIAL E COM A DEMOCRACIA?

A Convocatória está aberta a subscrição por todos os cidadãos que nela queiram participar.