sexta-feira, 31 de maio de 2013

Europa injectou 9 milhões por dia em Portugal durante 25 anos de fundos comunitarios

BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL  Junho,01- 2013
Notícias–Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica
Editor : Paulo Timm– www.paulotimm.com.brpaulotimm@gmail.com


ANO BRASIL PORTUGAL-Acompanhe a programação neste site:



                                                              ***
                                  INDICE
                                                               1.PORTUGAL-Visões

2.NOTÍCIAS\

3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises
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1–VISÕES – Paula Cabeçadas envia -


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A LETRA LIVRE participa da Feira do Livro de Lisboa e da Feira do Livro em Coimbra. Na Feira do livro de Lisboa, que decorre de 23 de Maio a 10 de Junho, estaremos no Stand D08 representado editoras como &ETC, Averno, Língua Morta, Mariposazual, Fahrenheit 451, Sistema Solar e Documenta, além dos livros usados, fundos e antigos. A Feira de Coimbra realiza-se no Parque Verde de Cidade de 24 de Maio da 2 de Junho. Venha visitar-nos, estaremos com boas promoções e novidades!


Rejane Xavier via LuizAfonso Costa de Medeiros
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Salt of Portugal compartilhou um link.
Is it easy to drive in Lisbon and Oporto?



O Centro Histórico de Guimarães figura na quarta posição dos locais Património Cultural da Humanidade recomendados por turistas de todo o mundo.
O ranking foi estabelecido numa votação promovida pelo portal TripAdvisor, o maior sítio da internet de viagens do Mundo e em colaboração com a Unesco. Na votação participaram 1,1 milhões de turistas.
No topo da lista está o conjunto histórico do Palácio de Potala, na China. Na segunda posição ficou La Garganta de Ironbridge, no Reino Unido e na terceira posição, o Palácio e Parque de Fontainebleau, em França, seguido do Centro Histórico de Guimarães.

2-  NOTICIASPortugal sem passaporte – o povo

Posted: 30 May 2013 09:25 AM PDT
Pessoas falsas1Os partidos de Esquerda e alguns amigos comunistas  reúnem-se hoje na Aula Magna numa iniciativa promovida por Mário Soares em mais uma tentativa de derrubar o Governo de Portugal. BE “vê com bons olhos outras iniciativas” e João Semedo diz que este encontro “É um primeiro passo para um governo de esquerda”
O lider do Partido Socialista Antonio José Seguro diz que não participará da reunião e João Semedo, será o único líder partidário presente na iniciativa de Mário Soares “Libertar Portugal da Austeridade” que hoje se realiza na Aula Magna, em Lisboa, está convicto que esta iniciativa pode representar “o primeiro passo” para um governo de esquerda. “Cada partido terá a sua resposta para essa pergunta. Para nós é um primeiro passo”, diz ao i João Semedo.
O líder dos bloquistas acrescenta que a vida política já demonstrou que a “primeira condição” para uma coligação entre os partidos de esquerda é “trabalhar para a sua construção” e garante que “a disposição do Bloco de Esquerda é essa”. Nesse sentido, o BE “vê com bons olhos outras iniciativas deste género”, mas considera essencial para uma coligação à esquerda “uma alternativa que não dê qualquer continuidade à austeridade” e que “rejeite claramente o Memorando da troika”. “Nós julgamos que não basta condenar a austeridade. É preciso construir uma alternativa que não dê qualquer continuidade à austeridade”, conclui. Sobre os partidos que poderiam integrar uma aliança no governo, Semedo diz que “a constituição em si é indiferente”.
O desafio dos bloquistas é feito no dia em que vão reunir-se na mesma iniciativa os três partidos de esquerda, o que já não acontecia há quase 40 anos. António José Seguro não vai estar presente, mas os socialistas estarão em peso no evento promovido por Mário Soares. Desde o ex-ministro e deputado Pedro Silva Pereira a socialistas mais conotados com a ala esquerda, como o ex-secretário- -geral do partido Ferro Rodrigues, ou o antigo deputado Manuel Alegre. As relações entre Seguro e Soares são próximas, mas o fundador do PS considerou ontem, em entrevista à SIC, que o líder do PS é “hesitante” – “Tenho reconhecimento por ele, mas gostaria que fosse um bocadinho mais audacioso”.
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O líder do PS tem sido cauteloso sobre as alianças que está disposto a fazer se chegar ao governo. “Não excluo ninguém”, disse, anteontem, o secretário- -geral dos socialistas, que já admitiu fazer alianças mesmo que o PS tenha maioria absoluta nas próximas eleições legislativas. Sem concretizar qual será a sua preferência para uma eventual coligação governamental, Seguro disse, em entrevista à TVI a seguir ao congresso, que “o BE tem tido uma evolução interessante em relação ao seu posicionamento e face à União Europeia”.
A convicção, porém, de muitos socialistas é que será difícil um acordo à esquerda e que, se o partido não conseguir a maioria absoluta, o mais provável é virar-se para o CDS ou o PSD.
A ideia de juntar os três partidos de esquerda foi do ex-Presidente da República, Mário Soares, que pretende dar o pontapé de saída para uma aproximação entre socialistas, comunistas e bloquistas. Vítor Ramalho, próximo de Soares e um dos promotores do encontro, realça que “há 39 anos que isso não acontecia”. “É um grito de liberdade e pela democracia. Seria uma tragédia para o país continuarmos com soluções que não são adequadas”, diz Ramalho.
Entre os promotores estão os líderes da UGT e da CGTP, Carlos Silva e Arménio Carlos. E também Manuel Alegre, Alberto Costa, Pacheco Pereira, Maria do Rosário Gama e Sampaio da Nóvoa.
A conferência será aberta com uma intervenção de Mário Soares e encerrada pelo reitor da Universidade de Lisboa, Sampaio da Nóvoa. Pelo meio, discursam os representantes dos partidos: Ramos Preto, do PS, Cecília Honório, do BE, e João Ferreira, do PCP.
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Posted: 30 May 2013 08:38 AM PDT


Nos últimos 25 anos, entre 1986 e 2011, Portugal recebeu 80,9 milhões de euros de apoios comunitários. Feitas as contas, entraram todos os dias nos cofres portugueses cerca de nove milhões de euros
O valor que Portugal recebeu entre 1986 e 2011 vindo de fundos estruturais e de coesão ascende aos 80,9 milhões de euros, ou seja, nos últimos 25 anos Bruxelas enviou todos os dias para o nosso País nove milhões de euros.
De acordo com o estudo ’25 Anos de Portugal Europeu’, realizado para a Fundação Francisco Manuel dos Santos e a que o Diário de Notícias teve acesso, foi entre 2000 e 2006 que Portugal recebeu mais dinheiro vindo de Bruxelas, cerca de 4,27 mil milhões de euros por ano. Em sentido contrário, foi no período entre 1989 e 1993 que chegou menos dinheiro da Europa, cerca de 2,9 mil milhões.
Para Carlos Costa Neves, antigo secretário de Estado dos Assuntos Europeus, “a execução nacional contribuiu para o desenvolvimento de Portugal, mas há que reconhecer alguns erros cometidos, nomeadamente na aposta excessiva em infra-estruturas, principalmente rodoviárias”. Uma opinião partilhada pela especialista em assuntos europeus, Isabel Meirelles, que refere o “desperdício e falta de controlo na aplicação dos fundos. Devia-se ter investido mais nos sectores reprodutivos e não na política do betão”.
Por outro lado, o socialista Vitalino Canas sublinha a importância e boa aplicação dos fundos nos sectores das infra-estruturas e na formação. Apesar de admitir um certo “abuso no Fundo Social Europeu nos primeiros anos”, o ex-porta-voz do PS frisa que “ao longo dos tempos essas questões foram sendo resolvidas”.
 Noticias ao minuto
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Posted: 30 May 2013 08:21 AM PDT

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, esclareceu hoje, no final da reunião do Conselho de Ministros, que o objectivo do Orçamento Rectificativo foi “assegurar o cumprimento dos limites orçamentais para 2013” evitando, em simultâneo, “o impacto no rendimento disponível dos portugueses”, nomeadamente dos que “menos têm”, através de um novo aumento de impostos.
No final da reunião do Conselho de Ministros, que aprovou esta quinta-feira o Orçamento Rectificativo, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, lembrou que as medidas que constam no documento, que amanhã de manhã vai ser entregue na Assembleia da República, visam substituir as medidas chumbadas pelo Tribunal Constitucional.
Em conferência de imprensa, o ministro salientou que “foi necessário cuidado e diligência para assegurar o cumprimento dos limites orçamentais para 2013” e, ao mesmo tempo, “evitar o impacto no rendimento disponível dos portugueses”, garantindo neste sentido que “não haverá aumento de impostos” e que vai ser reposto “o subsídio aos trabalhadores do público e aos pensionistas”.
“A defesa dos rendimentos daqueles que menos tem é uma prioridade”, reforçou o governante.
Assim sendo, acrescentou Luís Marques Guedes, a aposta do Governo na elaboração do Orçamento Rectificativo centrou-se na reforma do Estado, designadamente com “o aumento do horário de trabalho na Função Pública” e dos “descontos para ADSE e subsistemas de saúde (…) por forma a ajustar as contribuições”. Neste último ponto, o ministro sublinhou que o Executivo quer “conservar e valorizar a ADSE” apesar de atravessarmos “um tempo de reestruturação das administrações públicas”.
O Orçamento Rectificativo hoje aprovado em Conselho de Ministros também prevê o aumento de 5% para 15% da dedução em IRS do IVA gasto em aquisições e prestações de serviços em algumas actividades. 
O ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, afirmou também que o “Governo não antevê, não antecipa nem deseja que se verifique um sobressalto” ao nível da consolidação, decorrente de medidas de benefício fiscal constantes do orçamento rectificativo.
“O Governo não antevê, não antecipa nem deseja um sobressalto” na execução orçamental, afirmou Luís Marques Guedes, quando questionado na conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros, se o Governo exclui a possibilidade de ser necessário até ao final do ano um outro orçamento rectificativo.
Marques Guedes sublinhou que essa pergunta deixa implícito a existência de “um novo sobressalto relativamente à execução do orçamento”, que, frisou, “o Governo não antevê, não antecipa e obviamente não deseja”.
O ministro salientou que o “orçamento rectificativo deve-se à decisão do Tribunal Constitucional que pôs em causa a execução do Orçamento de 2013 conforme ele estava configurado”, Marques Guedes reconheceu, contudo, que o caminho que existe “pela frente é bastante estreito”.
Marques Guedes sublinhou que “a preocupação do Governo é fazer a rectificação orçamental necessária sem recurso ao aumento de impostos”, sublinhando que “chegou o momento de depois da consolidação toda, apostar no investimento e em políticas de crescimento e emprego e isso não é compaginável com alterações da carga fiscal”. “Esse não é o caminho, o Governo não acredita nesse caminho”, vincou. 
noticias ao minuto
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Posted: 30 May 2013 07:59 AM PDT
No dia 1 de junho a Câmara Brasil Portugal no Ceará – Comércio, Indústria e Turismo (CBP-CE) celebra 12 anos de existência. Fundada em 2001, a CBP-CE é uma associação civil sem fins lucrativos com atuação no estado do Ceará, Portugal e demais países de língua portuguesa.
 
Sua missão é servir aos associados, de modo a apoiar as atividades empresariais e influir nas políticas públicas afeitas às relações do Ceará com Portugal e demais países de língua portuguesa no âmbito da indústria, comércio, turismo e serviços.
 
“O nosso objetivo é sedimentar a imagem da instituição como referência internacional nas relações empresariais no Ceará e no espaço lusófono”, refere José Maria Zanocchi, presidente da CBP-CE, eleito em 30 de abril deste ano, para o biênio 2013-2015.
 
José Maria Zanocchi ressalta que o Ceará possui um enorme potencial de internacionalização de produtos e serviços. “É o Estado brasileiro mais próximo do mercado europeu e está a apenas 2900 quilômetros de Cabo Verde, um mercado de 500 mil potenciais consumidores, e que pode ser potencializado com a população flutuante e com a proximidade com a costa africana”, destaca.
 
PRESIDENTES DA CÂMARA BRASIL PORTUGAL NO CEARÁ
Eduardo de Castro Bezerra Neto (2001-2002)
Rômulo Alexandre Soares (2002-2005)
Raimundo José Marcos Viana (2006-2008)
Armando de Almeida Ferreira (2008-2009)
Jorge Duarte Chaskelmann (2009-2013)
José Maria McCall Zanocchi (2013-2015)
cbp-ce
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 3. A CRISE

RESISTIR -  http://resistir.info/
Por uma resposta socialista de combate: http://porumarespostasocialistadecombate.blogspot.com.br/
Congresso Alternativas - http://www.congressoalternativas.org
Esquerda Net : http://www.esquerda.net
MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO


Que cenários para uma dissolução da Zona Euro?

por Jacques Sapir
'.A nota publicada em Março último analisava as consequências para a economia francesa da saída do euro num quadro relativamente cooperante. ( L'impact d'une sortie de l'Euro sur l'économie française , nota publicada no caderno Russeurope a 5/Março/2013).

Na presente nota estudamos duas excursões ou "casos críticos" em relação ao cenário de base que foi pormenorizado. Estas duas excursões encaram, por um lado, uma dissolução não cooperante da zona do euro, marcada por uma forte revalorização do marco alemão e por fortes desvalorizações em países como a Itália e a Espanha (para além de Portugal e da Grécia) e, por outro lado, uma dissolução híper-cooperante de onde surgem duas taxas de câmbio para a maioria dos países (hipótese que retoma a que defende a separação da zona do euro num euro-Norte e num euro-Sul). Na presente nota testam-se estas hipóteses tanto do ponto de vista do seu impacto sobre o crescimento francês como da sua estabilidade.

I. Hipóteses

Consideramos aqui apenas 11 dos 17 países da zona euro por questões de simplicidade técnica. Estes 11 países representam o núcleo histórico da zona euro. As hipóteses das taxas de câmbio para os três cenários são assim as seguintes (quadro 1)

Quadro 1 – Taxas de câmbio depois da desvalorização

Cenário de base
Cenário não-cooperante
Cenário Hiper-cooperante
França
1,04
0,975
1,144
Bélgica
1,17
1,105
1,144
Alemanha
1,495
1,800
1,469
Itália
0,975
0,845
1,144
Holanda
1,495
1,430
1,469
Irlanda
1,300
1,300
1,144
Finlândia
1,495
1,495
1,469
Áustria
1,495
1,495
1,469
Espanha
0,910
0,780
1,144
Grécia
0,650
0,520
0,845
Portugal
0,780
0,715
1,144
(a) Cenário de base dito cooperante
Este cenário, considerado como a "base" do raciocínio, é o de uma dissolução cooperante da zona euro. Isto implica que os países da zona adoptem, durante um período transitório, um controlo dos capitais relativamente estrito e negoceiem entre si as paridades "alvo" que desejam atingir no quadro da desvalorização. No cenário de base, postula-se assim que 4 países (Alemanha, Holanda, Áustria e Finlândia) constituem uma "zona do marco" que se revaloriza em 15% em relação a uma paridade média com o dólar dos Estados Unidos de 1,30 dólares para um euro. Os outros países desvalorizam desde 10% (caso da Bélgica) a 50% (caso da Grécia), passando por 20% (caso da França). Mantêm-se as instituições de cooperação da zona euro, algumas delas inalteradas (Eurogrupo), outras com funções modificadas como o MES (encarregado da situação dos bancos), o BCE (que passa a ser o organismo de concertação dos bancos centrais). Em relação à Alemanha, as taxas de câmbio estão indicadas no quadro 2.

No cenário de base, se o distanciamento em relação ao "novo" marco alemão é de 30,4%, o franco "novo" tem uma taxa de câmbio melhor que a peseta, a lira, o escudo e o dracma. Isso corresponde à ideia de desvalorizar em função da situação real das economias.

Quadro 2- Taxas de câmbio em relação ao marco alemão/euro do Norte

Cenário de base
Cenário não-cooperante
Cenário Hiper-cooperante
França
69,6%
54,2%
77,9%
Bélgica
78,3%
61,4%
77,9%
Itália
65,2%
46,9%
77,9%
Holanda
100,0%
79,4%
100,0%
Irlanda
87,0%
72,2%
77,9%
Finlândia
100,0%
83,1%
100,0%
Áustria
100,0%
83,1%
100,0%
Espanha
60,9%
43,3%
77,9%
Grécia
43,5%
28,9%
57,5%
Portugal
52,2%
39,7%
77,9%
(b) Cenário não-cooperante
Este cenário assenta sobre a ideia de que as negociações entre países malogram e que as desvalorizações são portanto muito menos bem dominadas pelos países da Europa do Sul. Mesmo para os países próximos da Alemanha, isso traduz-se numa desvalorização. Essa desvalorização é muito mais importante nos países da Europa do Sul e mesmo em França, em relação ao dólar, mas também em relação ao marco alemão que é fortemente reavaliado (1,80 dólares para 1 marco alemão).

(c) Cenário hiper-cooperante

Neste cenário, o grau de cooperação ainda é maior do que no primeiro cenário. Na realidade, a zona euro é dividida em duas com uma ligeira sobrevalorização em relação ao dólar na Europa do Norte e uma ligeira desvalorização do euro no Sul. O distanciamento do câmbio entre os dois euros é de 22,1%. A zona dita "euro do Sul" engloba a França, a Bélgica, a Itália, a Irlanda, a Espanha e Portugal.

Considerou-se que no cenário "híper-cooperante", a Grécia teria necessidade duma desvalorização maior e é por isso que não se encontra no bloco chamado "euro do Sul".

II. Impacto sobre a trajectória do crescimento e da inflação da França

Estes três cenários são pois testados numa comparação quanto às taxas de crescimento e de inflação da França.

No que diz respeito ao crescimento, e segundo os parâmetros do modelo que incluem modificações das elasticidades-preços nas exportações e nas importações em função da amplitude das desvalorizações, constata-se (gráfico 1) que o cenário cooperante (chamado "de base") é o mais vantajoso à partida mas fica em igualdade com o cenário classificado de "híper-cooperante" nos seis anos considerados para testar as evoluções. O cenário "não-cooperante" é, pelo seu lado, menos vantajoso que os dois primeiros. O crescimento, no entanto, não se reparte da mesma maneira entre os cenários "cooperante" e "híper-cooperante". Se, no primeiro caso, atinge o máximo no terceiro ano (T+2), é mais regular e a um nível menos elevado no cenário "híper-cooperante". Pelo contrário, resiste melhor aos efeitos de extinção progressiva do impacto da desvalorização.

No que respeita à inflação, esta aparece nitidamente menos forte no cenário "híper-cooperante". Em particular, o choque da inflação específica da desvalorização e que foi supostamente concentrada nos três primeiros anos é de longe o mais fraco. Pelo contrário, é mais elevado, e isso não é de admirar, no cenário dito "não-cooperante" (gráfico 2). Em todos os cenários, supõe-se que a economia francesa absorve o choque inflacionista da desvalorização no quarto ano.
Gráfico 1
http://resistir.info/europa/imagens/dissolucao_1.gif
Gráfico 2
http://resistir.info/europa/imagens/dissolucao_2.gif
Estes resultados mostram que, em teoria, a adopção de um cenário dito "híper-cooperante" em torno de dois euros seria a melhor das soluções.

Quadro 3 – Crescimento e inflação acumuladas consoante o cenário

Crescimento total
Inflação total
Cooperante
34,9%
15,4%
Não-Cooperante
31,4%
17,4%
Hiper-Cooperante
35,7%
13,7%
Distância entre Cooperante/Hiper-cooperante
-0,8%
1,7%
Se a trajectória do crescimento é praticamente idêntica no cenário "cooperante" e no classificado de "não-cooperante", constata-se que é diferente no cenário "híper-cooperante". Isto explica-se pela própria hipótese deste cenário. No quadro do bloco "euro do Sul", os países como a Itália e a Espanha, que são parceiros comerciais importantes da França, estão ao mesmo nível da taxa de câmbio. Tendo em conta o perfil da inflação, que é diferente consoante os países, esses países assistem a uma forte revalorização da sua taxa de câmbio real. Além disso, a França tem um crescimento inicialmente mais forte, mas que não acelera tanto como no primeiro cenário, com a continuação. Pelo contrário, a inflação importada inicialmente é menos importante no cenário "híper-cooperante" e a França mantém melhor o seu distanciamento da taxa de câmbio real com a Alemanha no final do exercício. No entanto, o distanciamento entre os cenários "cooperante" e "híper-cooperante" mantém-se relativamente fraco e poderá não ser verdadeiramente significativo. O mesmo não acontece com o cenário dito "não-cooperante" que se caracteriza por um crescimento acumulado mais fraco mas também por uma inflação mais forte.

Vemos portanto que o exame tanto do crescimento como da inflação potencial favorece o cenário dito "híper-cooperante", mas isso não tem em consideração a dificuldade política de pôr em funcionamento essa solução nem a estabilidade das trajectórias potenciais.

III Estabilidade das trajectórias

Para avaliar a estabilidade das trajectórias globais, consideram-se em paralelo as trajectórias da inflação e as das taxas de câmbio reais para cada economia, em função dos cenários que foram considerados.
Gráfico 3 (a, b, c)
http://resistir.info/europa/imagens/dissolucao_3a.gif
http://resistir.info/europa/imagens/dissolucao_3b.gif
http://resistir.info/europa/imagens/dissolucao_3c.gif
Na realidade, a evolução da inflação é mais ou menos a mesma nos dois primeiros cenários. Temos um distanciamento (teórico) de cerca de 36 pontos. De modo lógico, o distanciamento da inflação é mais reduzido no cenário "híper-cooperante" (16,7 pontos de inflação) e está distribuído de modo diferente. Inicialmente, é a Holanda que regista o maior recuo do índice dos preços.

Mas o exame das taxas de câmbio reais mostra que, no caso do cenário "híper-cooperante", os países do Sul vêem a sua moeda valorizar-se fortemente, tanto em relação ao dólar (em que a taxa de câmbio de 1,30 dólares reaparece para a Itália, a Espanha e Portugal a partir de T+2) como da Alemanha (a quem estes 3 países ultrapassam o nível em T+3), mas também face à França. É de resto por esta razão que o crescimento francês, neste cenário, melhora com o tempo em T+2 e T+3). O cenário "híper-cooperante" implicará assim a manutenção das políticas de desvalorização interna. Deste ponto de vista não é sustentável porque essas políticas são a partir deste momento insuportáveis.
Gráfico 4 (a, b, c)
http://resistir.info/europa/imagens/dissolucao_4a.gif
http://resistir.info/europa/imagens/dissolucao_4b.gif
http://resistir.info/europa/imagens/dissolucao_4c.gif
Será portanto imperativo que esses países voltem a desvalorizar 3 a 4 anos depois da desvalorização inicial. No cenário classificado de "não-cooperante", embora a taxa de câmbio real dos países da Europa do Sul (Espanha, Itália, Portugal) apanhe a da França a partir de T+2 apesar duma forte desvalorização inicial, só ultrapassa a da Alemanha em T+5 e mantém-se até T+6 inferior a 1,30 dólares. O distanciamento em relação à França é muito menos importante. Do ponto de vista da sustentabilidade para os países da Europa do Sul, e na condição de a inflação ser contida e as relações Preços-Salários não se tornarem incontroláveis, este cenário aparece como o melhor.

Tabela 4- Estado das vantagens e desvantagens por país e cenário

País
Cenário Cooperante
Cenário Não-cooperante
Cenário Hiper- cooperante
França
Bom reSultado para o crescimento e reSultado aceitável para a inflação. O efeito da desvalorização é positivo em relação à Alemanha e à zona dólar, negativo até T+2 em relação à Europa do Sul.
ReSultados piores tanto para o crescimento como para a inflação, mas que no entanto permanecem aceitáveis. O afastamento da taxa de câmbio real com a Alemanha mantém-se em fim de período e anula-se com a Europa do Sul a T+2/3.
O cenário mais favorável para a França.
Itália
Situação aceitável em relação à zona dólar até T+2. Atinge o ponto actual a T+5. Situação a deteriorar-se em relação à França após T+1 e à Alemanha após T+3.
Situação que é aceitável em relação à zona dólar até T+6. Situação a deteriorar-se em relação à França após T+2/3 e à Alemanha após T+5.
Cenário inaceitável com um afastamento da taxa de câmbio real que se cava com a França e com o dólar e a Alemanha a partir de T+2/3.
Espanha
Situação aceitável em relação à zona dólar até T+2. Atinge o ponto actual a T+5. Situação a deteriorar-se em relação à França após T+1 e à Alemanha após T+3
Situação que é aceitável em relação à zona dólar até T+5. Situação a deteriorar-se em relação à França após T+2/3 e à Alemanha após T+4.
Cenário inaceitável com um afastamento da taxa de câmbio real que se cava com a França, e com o dólar e a Alemanha a partir de T+2/3.
Europa do Norte (Finlândia, Áustria, Holanda)
Situação degradada tanto em relação à Alemanha como em relação ao dólar (em princípio de período)
Países beneficiando de uma taxa de câmbio favorável em relação à Alemanha durante os primeiros dois anos. Desvalorização em relação ao dólar para os Países Baixos, sobrevalorização para a Finlândia.
Situação desfavorável tanto em relação ao dólar como em relação ao resto da Europa.
Alemanha
Forte afastamento da taxa de câmbio real inicial a reduzir-se rapidamente. Reencontra uma quase paridade com a França em T+4 e uma forte subvalorização em relação a países da Europa do Sul.
Situação globalmente desfavorável para a Alemanha. Em relação ao dólar a situação melhora após T+2. Isto implicaria um reequilíbrio dos câmbios para a zona dólar.
Situação ligeiramente favorável de sobrevalorização relativa, a melhorar rapidamente tanto em relação ao dólar como aos outros países da Europa, excepto a França.
Quanto ao cenário classificado de "cooperante" e que serve de base ao nosso estudo, caracteriza-se pelo facto de a taxa de câmbio real da Espanha, da Itália e de Portugal ultrapassar o da França a partir de T+2 (ou seja, três anos depois da desvalorização inicial) e de atingir os 1,30 dólares em T+5.

Constata-se, nestas condições, que, do ponto de vista económico, a pressão dos países da Europa do Sul será forte para um cenário dito "não-cooperante". Este último aparece, apesar de tudo, como aceitável para a França que mantém neste cenário um distanciamento de 13% da taxa de câmbio real com a Alemanha. Na realidade, os interesses dos países podem ser sintetizados numa matriz que permite pôr em realce lógicas políticas que seriam então postas em prática. Lembramos aqui que não avaliamos preferências absolutas dos países mas as preferências entre os três cenários estudados.

Tabela 5- Matriz das preferências

País
Cenário Cooperativo
Cenário Não-cooperativo
Cenário Hiper-cooperativo
França
+
=
++
Itália
=
+
--
Espanha
=
+
--
Europa do Norte (Finlândia, Áustria, Holanda)
-
+
--
Alemanha
=
-
+

++ Muito favorável
+ Favorável
= Indiferente
- Desfavorável
-- Muito desfavorável
É preciso ter em conta que, nas regras actualmente em vigor na zona euro, tem de emergir um consenso se quisermos que seja escolhido um cenário cooperante ou híper-cooperante. Esta situação exclui a hipótese de considerar o cenário dito "híper-cooperante", dadas as fortes clivagens existentes. A hipótese da divisão da zona euro em duas (com um euro do Norte e um euro do Sul) aparece simultaneamente como irrealista sem a perenidade de um ponto de vista económico e que implique transferências importantes para poder ser aceite politicamente, tanto vis-à-vis os países da Europa do Sul mas também dos países da Europa do Norte. Este cenário é o que apresenta o cúmulo das oposições. Se os países da Europa do Norte estiverem em condições de organizar uma frente comum, isso levará também à exclusão do cenário dito "cooperante" e deixa em aberto apenas o cenário "não-cooperante", mas isso resultará em prejuízo para a Alemanha.

Se for possível oferecer vantagens particulares aos países da Europa do Norte, e isso é de admitir porque as transferências seriam consideravelmente menos pesadas que as que seria necessário adoptar para que o cenário "híper-cooperante" tivesse alguma hipótese de ser considerado, é possível que seja escolhido o cenário dito "cooperante" ou cenário de base no nosso estudo, porque concentra as indiferenças.

21/Maio/2013
O original encontra-se em http://russeurope.hypotheses.org/1254 . Tradução de Margarida Ferreira.

Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/ .

O sistema bancário em resumo

por Rudo de Ruijter [*]
O sistema bancário actual funciona de acordo com um princípio muito simples. Aquele que quer tomar dinheiro emprestado promete ao banqueiro que o reembolsará e sobre esta promessa o banqueiro lhe cria um activo. Sobre este activo o tomador do empréstimo deve juros.

É porque poucas pessoas sabem como isso funciona que quase ninguém vê como o funcionamento bancário baseado no vento parasita a sociedade como um tumor canceroso e reduz as pessoas a rodas dentadas a fim de apaziguar sua fome financeira.

O Banco Central Europeu (BCE) obriga os bancos a terem na reserva 2 cêntimos para euro que devem aos seus clientes. Nossos activos bancários são agora cobertos por uns poucos por cento de dinheiro real, o resto do dinheiro não existe. Portanto não temos dinheiro no banco, mas sim um activo do banco, uma promessa do banqueiro, de que nos dará dinheiro verdadeiro em contrapartida se lhe pedirmos.

Os bancos tomam emprestado o dinheiro verdadeiro do BCE. É o dinheiro no nosso porta-moedas. O dinheiro verdadeiro é igualmente utilizado sob forma electrónica nos pagamentos entre bancos.

Os clientes têm um activo bancário, mas isso não é dinheiro com o qual possam pagar. Eles tão pouco executam pagamentos (se bem que toda gente pense o contrário). Em vez disso, dão ordem de pagamento ao seu banco. Sobre esta, os bancos mudam os activos dos seus clientes e pagam os montantes de um banco para o outro. No tráfego diário de pagamentos interbancários, os bancos anulam os montantes que se devem mutuamente e à noite pagam apenas as diferenças. Assim, com muito pouco dinheiro os bancos, entre si, podem pagar milhões.

O tomador recebe um activo do seu banco e gasta-o. Assim o activo chega a uma outra conta bancária. O receptor por sua vez irá gastá-lo e assim o activo circula na sociedade e nos serve de dinheiro. E no momento em que o cliente reembolsa o seu empréstimo, o banqueiro deduzirá o montante do seu activo. Deste modo o activo criado desaparece. Portanto é preciso que novos empréstimos substituam aqueles que foram reembolsados a fim de manter suficiente pseudo-dinheiro em circulação. Se a quantidade diminuir, os tomadores já não podem mais reembolsar seus empréstimos e os bancos vão à falência.

Mas nem todos os activos continuam a circular. Também há pessoas que estacionam uma parte do seu activo numa conta de poupança. Os activos imobilizados em contas de poupança não participam mais na circulação e, em substituição, novos empréstimos devem ser emitidos. Naturalmente, destes empréstimos suplementares haverá igualmente uma parte que acaba como poupança. Para todos os empréstimos, tanto aqueles estacionados como aqueles em circulação, os tomadores devem trabalhar para encontrar dinheiro a fim de pagar os reembolsos e os juros. Eles não podem encontrar este dinheiro nas contas-poupança. Este dinheiro não pode ser ganho. Portanto cada vez mais reembolsos e juros devem ser pagos com o dinheiro em circulação. No fim, estas somas acabariam mesmo por ultrapassar o dinheiro disponível. A solução dos banqueiros? Ainda mais empréstimos!

Se se aumentar o dinheiro em circulação à mesma velocidade que a poupança, haverá sempre bastante dinheiro para os reembolsos e os juros. É por isso que temos a inflação. No "dinheiro" em circulação, os empréstimos acumulam-se cada vez mais.

Os juros para os poupadores são pagos pelos tomadores de empréstimos. Estes são frequentemente empresas como lojas, comerciantes grossistas, transportadores, produtores, sub-contratados e fornecedores de serviços. Eles acrescentam estes custos aos preços dos seus produtos. Finalmente, são os consumidores que os pagam. Cerca de 35% de todos os preços consistem de juros e esta percentagem aumenta sem cessar.
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Os juros que os poupadores recebem saem, em primeiro lugar, do chapéu do banqueiro como um activo suplementar, acrescentados à sua conta-poupança. Estes juros também acarretam juros. A 3% de juro a poupança duplica em 24 anos, a 4% em 18 anos. Portanto os ricos tornam-se cada vez mais rapidamente mais ricos. Hoje 10% dos europeus mais ricos detêm 90% das riquezas.

A massa de pseudo-dinheiro não cessa de crescer. Por volta de 1970 ela havia atingido o estágio em que os activos ultrapassam o Produto Interno Bruto. Havia muito mais pseudo-dinheiro do que o necessário para a economia normal. Isso levava ao desenvolvimento de um sector financeiro, onde se ganha o dinheiro com o dinheiro, ou seja, com juros e a inchar bolhas na bolsa. Os banqueiros sabiam que a longo prazo seria cada vez mais difícil manter o crescimento monetário e encontrar suficientes tomadores fiáveis a quem fornecer empréstimos.

Eles conseguiram convencer os governos de que seria melhor que não tomassem mais empréstimos junto ao seu banco central (o que na prática significava tomar emprestado sem juros) e, ao invés disso, tomar emprestado junto a bancos comerciais, portanto com juros. Em todos os países que aceitaram isso a dívida pública cresceu exponencialmente. Não porque estes governos fizessem mais dívidas, mas devido a juros sobre juros sobre a dívida existente.
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Os governos deviam reduzir suas despesas para enfrentar o encargo crescente dos juros. Mas contra o efeito do crescimento exponencial dos juros não se poderá ganhar senão com reduções de despesas. Os governos deviam vender serviços públicos para reembolsar as dívidas. Uma longa vaga de privatizações seguiu-se, uma por um dos grandes empreendimentos, para os quais os banqueiros podiam fornecer empréstimos a tomadores privados.

Já em 1970 o banqueiro luxemburguês
Pierre Werner apresentava um primeiro esboço do euro, que daria aos bancos a possibilidade de fornecer empréstimos numa região muito mais vasta. Economistas eminentes advertiam que uma moeda única numa zona economicamente heterogénea levaria a grandes problemas. Economistas previam que os países cujas possibilidades de produção fossem menores seriam inundados por produtos menos caros vindos dos países mais produtivos, como a Alemanha. As empresas dos países fracos iriam à falência, ao passo que o dinheiro deixaria o país como pagamento dos produtos importados. [3] Exactamente como aconteceu.
Os países fracos encontram-se endividados, sem possibilidade de saída. Os bancos lucram com estas montanhas de dívidas crescentes e fazem com que os riscos sejam suportados pelos pagadores de impostos. Em 2012 os governos da zona euro estabeleceram o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) alimentado sem limite [4] pelos impostos dos cidadãos, que reembolsará todas as perdas que os prestamistas sofram nos países fracos.

A solução de todos estes problemas é tão simples como a sua causa. Devemos erguer um banco de todos nós, um banco do Estado, que tenha o direito exclusivo de criar dinheiro. É preciso proibir os empréstimos de dinheiro inexistente. Um banco de Estado não tem necessidade de capital, nem de lucros. Além disso, os juros podem permanecer muito baixos ou serem compensados fiscalmente. Os juros são destinados à comunidade. Um tal sistema de dinheiro não tem necessidade de crescimento [da massa] de dinheiro, nem de competição, nem de exploração e nem de desemprego. Se decidido democraticamente, o governo poderá retomar os serviços colectivos e geri-los no interesse dos cidadãos. Igualmente, poder-se-á privilegiar os investimentos desejáveis para a sociedade e não para aqueles que proporcionam benefícios financeiros o mais rapidamente possível. O governo não estará mais dependente dos bancos. A dívida pública será do passado. Colectivamente podemos tirar proveito de uma sociedade durável e de bem-estar ao invés do afundamento, da dilapidação e da pressão sempre crescente sobre os trabalhadores para agradar os prestamistas de dinheiro.

Sobrará mesmo dinheiro e tempo para instalar um museu das estátuas de cera, onde poderemos conservar os lobos financeiros e seus cúmplices políticos como uma advertência às gerações futuras: cuidado com os banksters!

07/Maio/2013


Notas e referências
[1] Helmut Creutz &
www.vlado-do.de/money/index.php.de
[2] Ellen Brown:
Canada: a tale of two monetary systems
[3] Uit de euro, en dan?
www.courtfool.info/fr_Sortir_de_l_euro.htm
[4] ver Tratado do Mecanismo de Estabilidade Euroeia, artigos 10.1 e 10.2
www.courtfool.info/ESM_treaty_2_Feb_2012/fi_ESM_14-tesm2.fi12.pdf

[*] Investigador independente.

O original encontra-se em
www.courtfool.info/fr_Le_systeme_bancaire_en_bref.htm

Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/ .