sexta-feira, 3 de maio de 2013

A EUROPA VAI MAL, PORTUGAL PIOR



BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL  Maio  03 - 2013
Notícias–Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica
Editor : Paulo Timm– www.paulotimm.com.brpaulotimm@gmail.com

ANO BRASIL PORTUGAL-Acompanhe a programação neste site:
                                                              ***
                                  INDICE
                                                              
1.PORTUGAL-Visões

2.NOTÍCIAS

3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises

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1–VISÕES



Estação de São Bento, Porto.





3 de Maio | Noite Crioula dedicada à CIDADE VELHA

Com presença de Manuel de Pina, presidente da respetiva Câmara Municipal

“E se agora te nomeio, ó senhora da melancolia,
com os rasos signos da poesia,
é porque nela vivo para a futura morte
de tantos dedos, tal essa magnificente mulher
voltejando nos soberanos pátios duma ilha
onde pulsa o calado fulgor do antigo amado rosto.”
José Luís Tavares, in” Cidade do Mais Antigo Nome”

No quadro das relações de amizade e cooperação que vem mantendo desde há anos com a mais antiga cidade cabo-verdiana, hoje classificada Património da Humanidade pela Unesco, o Centro InterculturaCidade promove uma Noite Crioula muito especial, na qual se aliam a celebração da importância histórica e simbólica da Cidade Velha para as relações entre Portugal e Cabo Verde e do seu potencial enquanto espaço de encontro e diálogo intercultural no universo geocultural lusófono e atlântico.

Programa:
18:30 - Encontro com  Manuel de Pina, presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago (Cidade Velha)

19:30 -  Apresentação da Casa da Lusofonia da Cidade Velha,  com a presença de membros da equipa internacional do projeto

20:30 - Jantar tradicional cabo-verdiano
Ementa: Mandioca frita; Cachupa; doce de coco;
Sujeito a inscrição por email ou telefone, até 24h antes. Contribuição solidária 13  morabezas (para jantar e concerto)

22:00 - Música e Poesia cabo-verdianas ao vivo, com diversos convidados
Contribuição solidária: 3 morabezas (só para concerto)

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Travessa do convento de Jesus, 16 A, 1200-126 Lisboa
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2-  NOTICIASPortugal sem passaporte – o povo


Link to Portugal sem passaporte
Link to Portugal sem passaporte

Posted: 30 Apr 2013 04:00 AM PDT
 A Alstom foi selecionada pela EDP do Brasil, empresa do Grupo EDP Energias de Portugal, uma das maiores operadoras do setor de energia elétrica na Europa, para fornecer todos os equipamentos eletromecânicos para Cachoeira Caldeirão, uma central hidroeléctrica de 219 MW que será instalada no rio Araguari, no Estado do Amapá, região Norte do Brasil.

Com um reservatório de cerca de 50 km2, a central deve estar totalmente operacional em 2017. A participação da Alstom no contrato é de aproximadamente 100 milhões de euros.
A Alstom fornecerá três unidades turbina/gerador do tipo BOLBO, as comportas, o BoP (balance of plant), os equipamentos hidromecânicos e os de elevação. Todo este lote de fornecimento será produzido no Brasil, onde o grupo Alstom possui uma das maiores unidades industriais do mundo para o segmento hidroelétrico, com capacidade de fabrico
para o mercado local e para exportação. Os equipamentos hidromecânicos e os de elevação serão produzidos em parceria com a Bardella.
A nova central hidroelétrica faz parte do PAC 2 – Programa de Aceleração do Crescimento, destinado a aumentar a capacidade de produção elétrica do Brasil. A central hidroelétrica de Cachoeira Caldeirão será ligada à rede nacional a partir da Subestação Ferreira Gomes, através de uma linha de transmissão de 230kV, com cerca de 10 km de comprimento.
Integrando este contrato, a Alstom Grid, uma das líderes do mercado brasileiro de transmissão, será responsável pelo fornecimento dos equipamentos da subestação da central.
“A Alstom maximiza a criação de valor para os clientes, fornecendo soluções completas e otimizadas. Essas soluções permitem um aumento efetivo do retorno de investimento, através de um aumento de produção de eletricidade e uma melhoria da eficácia da instalação “, afirma Marcos Costa, presidente da Alstom Brasil.
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Islândia, Itália, Portugal e o suicídio da esquerda possibilista
por Francisco Louçã (Notas) em Terça, 30 de abril de 2013 às 20:52
Os resultados da Islândia podem surpreender muita gente. Mas não surpreendem pelo menos quem avisou contra a imprudência da austeridade como mal menor, dos discursos sobre austeridade inteligente ou de outras trapaças. E são uma lição para todos. Uma lição dura.

O partido social-democrata e o dos verdes formavam um governo de coligação. Ambos os partidos foram varridos do mapa por uma punição eleitoral que só tem precedentes na derrota dos partidos das direitas que tinham conduzido ao escândalo bancário – e que agora voltam ao poder. A direita recupera assim graças à conjugação de dois efeitos: os governantes insistiam numa adesão à União Europeia que foi vista pela população como uma ameaça e um risco insuportável e a austeridade desacreditou os que prometeram um governo para as pessoas. Estes dois efeitos dão que pensar. São uma lição dura.

Em primeiro lugar, são uma lição para o europeísmo obediente. A União Europeia assusta e repele, porque é a agência da austeridade e do desemprego. O caso de Chipre provou, como antes os da Grécia,Irlanda, Portugal, Espanha e Itália, que a direção europeia é perigosa e reincidente. Os islandeses tiveram medo desta gente e preferiram a demagogia dos nacionalistas, mesmo que fossem os nacionalistas da trafulhice financeira de que todos ainda se lembram.

Em segundo lugar, são uma lição para os quea chavam que, na emergência, o mal menor leva a algum lado. Leva, de facto: leva à recuperação da direita. Os que há um par de anos, em enfática pose de sentido de Estado, aconselhavam as esquerdas a seguir o caminho moderado dos social-democratas e dos verdes, a apoiarem a coligação porque não havia outra,a juntarem as suas preces para que a austeridade desse certo, não se enganaram só a si próprios, enganar-se-ão sempre enquanto defenderem que a austeridade é a melhor solução contra a austeridade.

Ainda me lembro dos artigos pomposos contra o crime de lesa-majestade do Luís Fazenda, que tinha reunido com o ministro das finanças da Islândia e concluído sem dificuldade que o governo ia destroçar-se: pois não é que ele é um sectário, não compreende a dificuldade, não está disposto ao belo sacrifício, escreveram os conversos da austeridade. Mais ainda, aquela prometedora aliança devia ser um exemplo para todos, é assim que se conjugam vontades, escreviam os conversos, hoje remetidos a um prudente silêncio. Aqui temos a dura lição: a política de direita abre sempre o caminho à direita.

Mas, em terceiro lugar, o fracasso deste governo suscita uma questão mais vasta de estratégia. Para a colocar com simplicidade: porque é que a esquerda possibilista é tão estúpida que acha que repetir sempre o que falha sempre vai permitir alguma vez um resultado diferente? Falhou na Itália. Havia um governo de coligação que era o melhor que se conseguia, diziam. Temos que o apoiar mesmo sabendo que pode ser o nosso suicídio, acrescentava um teórico. Foi mesmo. Não sobrou nada da esquerda e Berlusconi ganhou a seguir. Na Islândia era a nova oportunidade e o mesmo argumento: o governo de coligação era o melhor que se conseguia. Resultou: a direita ganhou. A lição dura é esta: nunca se ganha quando se faz tudo para perder. Aceitar a austeridade contra o trabalho é merecer perder sempre.

Por isso, a lição de todas as lições serve para Portugal. O problema de Portugal não é imitar a Itália ou a Islândia e as suas coligações que são sempre apresentadas como o menor dos males e a única alternativa. António José Seguro, que assegura que cumprirá os “compromissos” porque “a austeridade é diferente da política de austeridade”, assume uma posição que é o seguro de vida da direita, pois qualquer governo que prossiga este programa só pode devolver o poder à direita – se é que não é logo uma coligação com a direita.

Por isso, aos que cultivam a beleza do suicídio literário como uma afirmação de política, aos que acham que o irrealismo de apoiar a austeridade é um dever de consciência justificado pela falta de vontade de lutar por alternativas, respondo simplesmente: aprendamos com a Islândia.

O que determina  a força e a coerência de um governo não é a cor de quem pode vir a estar nele, é simplesmente o que vai fazer, o compromisso que tem com o seu povo, a sua capacidade de rejeitar o memorando e a austeridade e de impor uma economia para os bens comuns da democracia. O que faz a política é a política. Uma coligação miserável de cedências financeiras e de políticas de desemprego nunca será um governo de esquerda. Será, como na Islândia, uma antecâmara da direita. Mas, para isso, não se atrevam a falar-nos de esquerda e de caminhos realistas quando é preciso esquerda e caminhos realistas.
3 –  A CRISEhttp://static.ak.fbcdn.net/rsrc.php/v2/y4/r/-PAXP-deijE.gif
Por Luísa Sousa
30/04/2013 | 12:12 | Dinheiro Vivo
O Eurostat divulgou os dados do referentes a março. Portugal é o terceiro país com mais desemprego. A Áustria tem a taxa mais baixa com 4,7%

O Mundo vai mal, a Europa pior

Mário Soares -1 de maio de 2013 por nuno manuel costa deixe um comentário

Para qualquer lado que nos voltemos, o Mundo vai mal. A ONU, que nos orientou na segunda metade do século XX, tem hoje uma participação menor. Não intervém em defesa dos Direitos Humanos – o caso da Síria é exemplar – e quase ninguém fala de ecologia. Poucos Estados se dão ao trabalho de pensar no Universo, apesar dos desastres que ocorrem serem cada vez mais graves e preocupantes. As grandes potências só se ocupam dos seus interesses imediatos e, cada vez, querem menos saber do aquecimento da Terra ou das preocupantes mudanças do clima e dos desastres ditos naturais que ocorrem por toda a parte. Recentemente tocou mais uma vez à China.
A ONU, ao que parece, desinteressou-se da ecologia. Os poucos grupos ecológicos que ainda existem, têm pouco apoio dos jornais internacionais, das televisões e das rádios. Parece ser uma temática que deixou de interessar aos atuais dirigentes políticos e que nada lhes interessa o que terão de sofrer os seus filhos e netos. Só o dinheiro – e não as pessoas – preocupa os dirigentes políticos na Europa, na América (dos republicanos) e nos outros continentes, com as honrosas exceções de duas figuras únicas, extraordinárias: Barack Obama e o Papa Francisco, que deixou a inquisição e adotou, ao que parece, o franciscanismo. Olha para os pobres com respeito, quer ajudá-los, visita-os e fala com os católicos mas também com os agnósticos, com os ateus e com os membros de outras religiões.
Mas se o Mundo vai mal, é seguro que a União Europeia (UE) vai pior. Porquê? Porque as duas famílias políticas que construíram a CEE e depois a UE – os socialistas, trabalhistas ou social-democratas e, por outro lado, os democratas-cristãos, partidários ambos de Estados sociais e da solidariedade e igualdade entre os Estados da União – foram substituídos por partidos cuja ideologia política é neoliberalismo e, por isso, são ultraconservadores, só pensam no dinheiro – e na sua importância – e ignoram as pessoas. Daí o empobrecimento dos Estados europeus, o crescimento em muitos deles do desemprego, da emigração, do suicídio e da criminalidade

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