segunda-feira, 13 de maio de 2013

MAIO, 05 - DIA DA LÍNGUA PORTUGUESA E DA CULTURA LUSÓFONA.




BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL  Maio  13- 2013
Notícias–Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica
Editor : Paulo Timm– www.paulotimm.com.brpaulotimm@gmail.com


ANO BRASIL PORTUGAL-Acompanhe a programação neste site:


                                                             
                                                                     ***
                                  INDICE

                                                               1.PORTUGAL-Visões

2.NOTÍCIAS

3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises
&&&

1–VISÕES






JOÃO VILLARET (Lisboa, 10/5/1913 — Lisboa, 21/1/1961), ator, encenador e declamador. Teve várias passagens de sucesso pelo Brasil na década de 50.
Caso do Vestido (C. Drummond de Andrade) 
http://www.kboing.com.br/joao-villaret/1-1069352/ 
Fado Falado (Aníbal Nazaré e Nelson de Barros) 
http://www.youtube.com/watch?v=Aj0cNJpJnFE
O menino de sua mãe" (Fernando Pessoa) 
http://www.youtube.com/watch?v=G3Og7_tGfYM
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Posted: 07 May 2013 1
Brasilia comemorou o “Dia da Lingua Portuguesa e da Cultura Lusófona

Na Dia da Língua Portuguesa e da Cultura Lusófona, a CASA AGOSTINHO DA SILVA
crê importante, por todas as razões históricas, fazer uma saudação ao “avó”
e ao “pai” da CPLP, em respetivo: Agostinho da Silva e José Aparecido de Oliveira.
Será sempre inevitável recorrer a estas duas personalidades evidentemente lusófonas,
no sentido mesmo desta palavra significar o que tinham a ela determinado:
fraternidade ecumênica que contribua para a maior humanização do resto do mundo.
É mister afirmar que foram eles, em suas áreas de atuações de expressão muito
humanista, que avivaram relações diplomáticas, sobretudo, as estabelecidas entre os
povos africanos, as que resultam de afinidades entre nós e, afirmaram, como
consideravam indispensável e da maior relevância, o fortalecimento
da CPLP — uma organização internacional única, concebida na
unidade linguística e, por extensão, nas interinfluências culturais.
Enquanto Agostinho da Silva foi, como bem faz lembrar o
Embaixador Jerónimo Moscardo, “quem traçou todo o programa da
nossa política para África e Ásia” desde a fundação do CEAO,
na Ufa dos anos de 1950, e durante o curto período do governo do
Presidente Jânio Quadros; Aparecido, sob inspiração agostiniana,
foi o grande obreiro da constituição da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa,
pois a ele se deve, quando Ministro da Cultura do Governo Sarney,
a organização de Encontro de Chefes de Estado de todos os países
de língua portuguesa (ainda sem Timor) no qual foi aprovado,
em São Luís do Maranhão, em 1989, o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP)
que antecedeu a CPLP. José Aparecido foi o grande institucionalizador, em 1996,
da CPLP quando era Embaixador em Lisboa e o Mário Soares era Presidente da República.
Portanto, façamos valer no Dia da Língua Portuguesa e da Cultura Lusófona a convicção
do professor Agostinho da Silva e do ex-Embaixador José Aparecido de Oliveira de
que o Brasil, após a consciência e o reconhecimento de suas raízes africanas, seria
o motor da afirmação do mundo de língua portuguesa, sobretudo, em uma nova
reconstrução civilizacional.
O ideal de Agostinho e de José Aparecido em grande parte foi concretizado, mas,
ainda precisa tratar do passaporte lusófono que ajustará e reforçará a CPLP como
bloco econômico, dando muito maior circulação de pessoas e bens, em benefício
dos seus povos e de sua afirmação no contexto internacional no qual se
assentarão cooperações significativas a barrar políticas-financeiras perversas.
Para além de todas as idealizações que Agostinho e Aparecido nos legaram,
devemos mesmo é colocá-las em ação. O Mundo da Língua Portuguesa e
Cultura Lusófona faz-se por meio de “pensamento e ação”.
Nisto está o essencial da força de nossa destinação.
Urge cumprí-la à maneira da “alma oceânica” agostiniana e nos
dispormos a “lançar estacas na lua” como fez a sábia inteligência
amorosa de José Aparecido de Oliveira.
(discurso em Brasília da Profª Drª Lúcia Helena Alves de Sá, Presidente da Casa Agostinho da Silva)

Neste dia 5 de maio, o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura Lusófona, apresentamos alguns números estatísticos sobre a presença e a dimensão da Língua Portuguesa no mundo.
São dados que comprovam a Língua Portuguesa, ao longo de sua história, como grande Língua de comunicação internacional e de difusão transcultural do conhecimento, como uma das pioneiras do conceito de globalização. E que ajudam a mensurar a importância da Língua “filha ilustre do Latim” nas comunicações em âmbito mundial, sobretudo nas relações entre governos, nas artes, nas ciências e na economia e negócios.


2-  NOTICIASPortugal sem passaporte – o povo



Maio, 18  é o dia (noite) dos Museus na Europa. Curta!
Le 18 mai c'est la nuit des musées. À l'occasion de cet évènement, découvrez une sélection d’œuvres des plus grands musées d'Europe. 
http://bit.ly/10yluGG



Posted: 11 May 2013 06:41 AM PDT
A petrolífera Repsol está a recrutar engenheiros químicos portugueses (com mestrado terminado após 2010) para participação num programa de formação de 10 meses em Madrid, capital espanhola, e consequente integração num dos complexos industriais do grupo na Península Ibérica.
 
Os candidatos devem ter disponibilidade para viajar para Espanha com vista à realização da formação, que decorrerá em Móstolos, e têm de ser fluentes em inglês e espanhol.
 
Além disso, é exigida aos interessados a disponibilidade para integração na empresa no dia 2 de Setembro (data em que arranca a formação) e para movimentação dentro do Grupo Repsol, além de conhecimentos de informática na ótica do utilizador.
 
A candidatura a esta oferta pode ser efetuada online através de um formulário divulgado para o efeito e está também aberta a candidatos com necessidades especiais (informação que deve ser acrescentada no currículo, se se aplicar).
 
Os selecionados irão integrar o programa “Master em Refinação, Petroquímica e Gás” no Centro Superior de Formação Repsol em Madrid entre 2 de Setembro de 2013 e 31 de Julho de 2014 num total de 1.400 horas, tendo, depois, assegurada a entrada efetiva na empresa.
 
Clique AQUI para saber mais sobre esta oportunidade e efetuar a sua candidatura.
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Posted: 11 May 2013 06:32 AM PDT
O governo brasileiro anunciou esta semana que vai apostar na contratação de médicos portugueses, espanhóis e cubanos para que os serviços de saúde cheguem a toda a população. Atualmente, a taxa de assistência no Brasil é de 1,8 médicos por cada mil habitantes, situação que compromete a qualidade dos serviços de saúde locais.
O Ministério da Saúde do Brasil acredita que estes profissionais podem ajudar a resolver a falta de acesso para as comunidades que mais necessitam. “Não se faz saúde sem médicos. O Brasil precisa de mais médicos com mais qualidade e mais próximos da população”, garante Alexandre Padilha, ministro da saúde brasileiro, emdeclarações à Agência Brasil.
Um dos fatores que leva o governo do Brasil a procurar profissionais de saúde em Portugal e Espanha é a “situação de 30% de desemprego” nestes países. Alexandre Padilha refere que são “médicos de muita qualidade, que falam português” e que, por isso, podem adaptar-se ao sistema brasileiro.
O ministro da saúde afirma que uma das causas para a falta de profissionais é “a dificuldade de atrair médicos para as áreas mais carentes, para as periferias das cidades e para o interior”. Para além da contratação de médicos de outros países, o país vai apostar na ampliação do “número de vagas nos cursos de medicina nas universidades” brasileiras.
O período de aplicação da medida e contratação de médicos ainda não foi anunciado. O Brasil quer acompanhar a tendência de contratação de países como a Inglaterra, o Canadá e a Austrália que hoje têm percentagens de médicos estrangeiros nos seus serviços entre os 17 e os 40%. Os hospitais brasileiros têm apenas 1% de médicos vindos de outros países.
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Posted: 11 May 2013 06:23 AM PDT
O Benfica vai ao estádio do Dragão à procura do título e pode sagrar-se este sábado campeão nacional de futebol, se vencer o clássico com o FC Porto, em jogo da 29.ª e penúltima jornada da I Liga Portuguesa
No entanto, os “dragões” podem relançar-se para o título, caso vençam na recepção ao seu arqui-rival, ficando assim em vantagem e a depender apenas de si próprios, precisando depois de vencer na última jornada em casa do Paços de Ferreira.
O Benfica, além de poder se sagrar campeão em caso de triunfo, fica ainda em boa posição caso saia do Porto com um empate, precisando depois de vencer na última jornada o Moreirense, na Luz.
O jogo do Dragão é o único desta ronda agendado para as 20h30 de hoje, sendo que os restantes sete jogos estão previstos para se iniciar às um pouco antes, às 18h15, ainda com muitas incertezas quanto às equipas que vão disputar a próxima edição da Liga Europa e quanto às que vão descer de divisão.
Vai ser uma disputa bastante difícil para o Benfica, porque os acordos fraudulentos foram feitos antecipadamente entre o Pinto da Costa, A Federação Portuguesa de Futebol, O Presidente do Conselho de Arbitragem e os árbitros escolhidos. No entanto, se os jogadores se mantiverem calmos e cautelosos, a vitória será do Benfica. Resta saber se o Pedro Proença e os seus auxiliares não irão inventar uma grande penalidade ou mais, e, se não surgirão cartões amarelos e vermelhos contra o Benfica. A Judiciária que esteja atenta. Bem, os Magistrados é que têm a última palavra, e, nesse caso em concreto, fala a força da corrupção..
Programa da 29.ª jornada: (hora portuguesa)
- Sábado (11 Maio):
Marítimo — Vitória Guimarães, 18:15.
Rio Ave — Gil Vicente, 18:15.
Moreirense — Vitória Setúbal, 18:15.
Académica — Paços Ferreira, 18:15 (SportTV).
Estoril — Beira-Mar, 18:15 (SportTV).
Sporting — Olhanense, 18:15 (SportTV).
Sporting Braga — Nacional, 18:15 (SportTV).
FC Porto — Benfica, 20:30 (SportTV).



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3. A CRISE

Posted: 10 May 2013 09:33 AM PDT
A jornalista Mirian Leitao, um dos mais prestigiosos nomes da imprensa especializada na analise economica do Brasil e do mundo, em seus comentário desta sexta feira, a bordo do noticiário da CBN (grupo O POVO/Globo) elogiou sensivelmente as medidas de auteridade adotadas por Pedro Passos Coelho, primeiro ministro do do Governo de Portugal. A analise baseia-se em geral de seu trabalho de fim de semana, publicado hoje no “Globo”

O esforço europeu – MIRIAM LEITÃO

“A Europa está falando em menos austeridade, mas é preciso ter em mente o esforço já feito: entre 2009 e 2012, os 17 países da zona do euro reduziram o déficit público em 215 bilhões. O buraco das contas públicas saiu de 567 bilhões para 352 bi em três anos. Queda de 37%. Em relação ao PIB, caiu de 6,4%, em média, para 3,7%. Assim eles evitaram o pior e tiveram algumas vitórias.
O caminho da recuperação ainda é longo, mas Portugal voltou com sucesso ao mercado de títulos de longa duração, por exemplo. A receita de apertar os cintos não trouxe o crescimento de volta, mas melhorou o quadro geral. Se nada tivesse sido feito, a projeção para o rombo era assustadora.
Governos que fecham as contas no vermelho precisam pedir dinheiro emprestado. Quando o déficit sobe muito, as taxas de juros dos empréstimos também sobem, porque aumenta o risco de calote. O déficit então se realimenta a cada rolagem de dívida. Gastar mais para combater a recessão não era alternativa em 2009. Se os governos fizessem isso, as fontes de financiamento secariam e o colapso ficaria mais próximo.
Esta semana o ministro da Economia da França anunciou que o país ganhou mais dois anos para chegar aos 3% de déficit. Não é a derrota da ideia de pôr as contas em ordem. Os franceses reduziram o déficit de 7,5% em 2009 para 4,8% em 2012. Em termos nominais, caiu de 142 bilhões para 98 bi.
Houve também, infelizmente, o efeito bumerangue: o corte de gastos aprofundou a recessão e realimentou o déficit, em alguns países, como a Espanha. Em 2009, o governo espanhol fechou no vermelho em 117 bilhões. Depois de todo esforço feito, no ano passado, o déficit havia caído apenas para 111 bi. O país está em recessão com forte desemprego.
Já Portugal fez um ajuste que reduziu o déficit de 17 bilhões para 10 bi no período. E decidiu continuar no caminho da austeridade. O governo português esta semana voltou ao mercado de títulos de longa duração, vendendo papéis com vencimento de 10 anos a juros de 5,5%. Há um ano, os mesmos títulos tinham que pagar 12%. Houve melhora nesse período, mas, ainda assim, o governo prepara mais medidas, como elevação da idade mínima de aposentadoria para 66 anos, redução de 30 mil servidores públicos e aumento da carga semanal de trabalho em 5 horas. Espera-se economizar 4,8 bilhões em três anos.
A Alemanha, como sempre, é o melhor caso, porque é beneficiada pela boa reputação. Nos momentos de maior temor, a corrida para os títulos alemães fez o país financiar sua dívida a custo zero. O déficit de 73 bi virou superávit de 4 bi.
Para a economista Monica de Bolle, da Galanto Consultoria, a Europa precisou dar mais tempo para atingir as metas porque o desemprego está alto demais, os governos estão perdendo popularidade, e os partidos extremistas estão ganhando mais espaço. Além disso, o BCE deu garantias, e grande parte dos cortes já foram feitos. Mas nada disso é licença para a gastança.
- O pior momento já passou, mas o aperto menor não significa que a austeridade chegou ao fim. Os países ganharam um pouco mais de tempo, mas terão que continuar cortando gastos e subindo imposto. Não acredito que haverá uma melhora no mercado de trabalho ou volta do crescimento exuberante por causa disso. O que vai acontecer é impedir que o quadro piore – afirmou.
Mesmo com a eleição de Hollande, que completou um ano no cargo, os franceses não tinham outro caminho a não ser cortar gastos. Com a Alemanha com déficit baixo, o governo francês teve mais um motivo para lutar contra o vermelho em suas contas: manter-se ao lado dos alemães e não perder força na zona do euro. O problema era haver um descolamento da percepção de risco entre os dois países, favorável aos alemães.
O mais perigoso efeito colateral das medidas de austeridade é o desemprego. A taxa chegou a 12,1% em março, na média da zona do euro. Um recorde. Os cortes de gastos implicam em redução do número de servidores, redução de salários, pensões e aposentadorias. Há menos consumo. O governo investe menos, e os empresários, também, porque perdem a confiança. A economia esfria, o setor privado gera menos vagas, e o número de desempregados aumenta. Na Grécia, a taxa de desemprego chegou a 27%; na Espanha, 26%; e em Portugal, 17,5%. Entre os jovens, a situação é pior. Por tudo isso, é um alento saber que o pior da austeridade ficou para trás.
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