quarta-feira, 13 de março de 2013

AS CALÇADAS DE PEDRAS PORTUGUESAS



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BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL   13 Março  2013

Notícias–Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica


Editor : Paulo Timm– www.paulotimm.com.brpaulotimm@gmail.com

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                                  INDICE

1.PORTUGAL-Visões  ESPECIAL

2. Noticias

3. Retratos da Crise

                        

1–VISÕES: Calçadas de pedras portuguesas





Posted: 12 Mar 2013 09:22 AM PDT

Pedras portuguesas são usadas em calçadas de importantes pontos turísticos pelo mundo. Exemplos: calçadão da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro ou em Vila Isabel onde está a letra de “Feitiço da Vila”; Museu do Ipiranga, em São Paulo; Parque das Nações, em Lisboa (Portugal); memorial a John Lennon, no Central Park, em Nova York (Estados Unidos)

Alguns pontos de Fortaleza com este tipo de calçamento pedem reparos urgentes. Buracos e pedras soltas representam risco aos pedestres. Pedra portuguesa requer manutenção constante.

Esta noticia publicada por nossos companheiros  de O POVO prestam um excelente serviço denunciando o estado das ruas de Fortaleza, verdadeiro caos, mas insinuam que, as calçadas portuguesas requerem manutenção constante. o que não corresponde à verdade. O mal destas calçadas está pura e simplesmente na sua má aplicação e sobretudo porque as pedras são aplicadas sem nenhum cuidado e sem o indispensavel cimento cola e basta verificar esse péssimo serviço ao verificar que isso ocorre em todas as calçadas, quase sem excepção todas elas – mesmo as mais recentes – estão intransitaveis. Ponham qualidade e Fortaleza será uma beleza…e nem vai causar problemas aos sapatos de salto alto.

Quanta pedra há no meio do caminho de quem circula em praças e canteiros de Fortaleza, especialmente, nos locais calçados com pedras portuguesas. Essa alternativa ao cimento pode formar interessantes mosaicos nas calçadas, mas, na Capital, não recebe a devida manutenção. Resultado: buracos e pedras soltas na passagem dos pedestres, que relatam tropeções e quedas.

É assim, por exemplo, na Praça Clóvis Beviláqua, comumente chamada de Praça da Bandeira, no Centro. Ali, os pedestres andam ziguezagueando para desviar dos obstáculos que se impõem. “Há dois anos, caí no chão e machuquei o joelho, mas ninguém arruma essa situação”, relata o aposentado Wilson Souza, 70.

Dono de banca de revistas da praça, Edimar Correa, 40, já perdeu as contas de quanta gente viu tropeçar. “Quem sofre mais são os idosos e as mulheres de salto alto. Muitas entortam os pés por aqui”, conta. Edimar acredita que, se as pedras fossem assentadas com cimento, e não só com areia, o problema poderia ser evitado.

Os canteiros das avenidas 13 de Maio e Heráclito Graça, que também são de pedras portuguesas, têm trechos complicados: há buracos e muitas pedras soltas. “Faz mais de um ano que trabalho aqui em frente (à avenida Heráclito Graça) e só vi piorar os buracos nesse canteiro”, diz o gerente de loja Ney de Lima, 35.

Para a auxiliar de serviços gerais, Lúcia Helena Portela, 48, as pedras portuguesas deixam a paisagem urbana mais agradável; mas falta manutenção: “Andar por essas pedras portuguesas aqui da praça (Joaquim Távora) só é difícil porque não fizeram manutenção. É o tipo de calçada que permite a infiltração de água para o solo e é menos quente”.

Reforma
A Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), que tem a função de orientar quais os pisos mais adequados para as calçadas da cidade, diz, em nota, que não recomenda o uso da pedra portuguesa, “já que ela pode provocar acidentes e não é de fácil acessibilidade”.

Acrescenta ainda que, por isso, o Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) já tem reformado áreas de passeios incluídas no programa, “utilizando o chamado piso intertravado, concreto e meio-fio pré-moldado, indicados para tal finalidade”. É o que já tem acontecido na avenida 13 de Maio, informa a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf). A Secretaria Executiva Regional do Centro (Sercefor), por sua vez, diz estar retomando os contratos de manutenção de praças e outros espaços públicos para realizar as obras e intervenções necessárias para a requalificação do Centro. Já a Secretaria Executiva Regional II informa que mandará à Praça Joaquim Távora e aos canteiros da Heráclito Graça equipes técnicas para vistorias.

 ENTENDA A NOTÍCIA

As pedras portuguesas são um tipo de calçamento resistente bastante difundido na paisagem das cidades brasileiras e nos países ibéricos. Em Fortaleza, cidadãos suspeitam de sua funcionalidade, já que comumente estão associadas a calçadas e canteiros esburacados.

 Saiba mais

 Calçada portuguesa, mosaico português ou ainda pedra portuguesa é um tipo de revestimento de piso muito usado na pavimentação de passeios e espaços públicos em muitas partes do mundo, desde o século XIX. Tem origem em Portugal e difundiu-se, inicialmente, na Espanha e Itália. É muito utilizado por permitir a formação de padrões decorativos pelo contraste de cores. Mais populares: brancas, pretas, castanhas e vermelhas.

 Pedras portuguesas são usadas em calçadas de importantes pontos turísticos pelo mundo. Exemplos: calçadão da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro; Museu do Ipiranga, em São Paulo; Parque das Nações, em Lisboa (Portugal); memorial a John Lennon, no Central Park, em Nova York (Estados Unidos).

Calçada portuguesa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. clique wikipedia para ver belas imagens

A calçada portuguesa ou mosaico português (também conhecida como pedra portuguesa no Brasil) é o nome consagrado de um determinado tipo de revestimento de piso utilizado especialmente na pavimentação de passeios e dos espaços públicos de uma forma geral. Este tipo de passeio é muito utilizado em países lusófonos.

A calçada portuguesa resulta do calcetamento com pedras de formato irregular, geralmente de calcário e basalto, que podem ser usadas para formar padrões decorativos pelo contraste entre as pedras de distintas cores. As cores mais tradicionais são o preto e o branco, embora sejam populares também o castanho e o vermelho. Em certas regiões brasileiras, porém, é possível encontrar pedras em azul e verde. Em Portugal, os trabalhadores especializados na colocação deste tipo de calçada são denominados mestres calceteiros.

A calçada portuguesa, tal como o nome indica, é originária de Portugal, tendo surgido em meados do século XIX. Esta é amplamente utilizada no calcetamento das áreas pedonais, em parques, praças, pátios, etc. No Brasil, este foi um dos mais populares materiais utilizados pelo paisagismo do século XIX, devido à sua flexibilidade de montagem e de composição plástica. A sua aplicação pode ser apreciada em projectos como o do Largo de São Sebastião, construído em Manaus no ano de 1901 e que inspirou o famoso calçadão da Praia de Copacabana (uma obra de Roberto Burle Marx) ou nos espaços da antiga Avenida Central, ambos no Rio de Janeiro.

 História


Pormenor do "Monumento ao Calceiteiro", da autoria de Sérgio Stichini Lisboa, diante da Igreja de São Nicolau.

A calçada começou em Portugal de forma diversa da que hoje é mais corriqueira. São as cartas régias de 20 de Agosto de 1498 e de 8 de Maio de 1500, assinadas pelo rei D. Manuel I, que marcam o início do calcetamento das ruas de Lisboa, mais notavelmente o da Rua Nova dos Mercadores (antes Rua Nova dos Ferros). Nessa época, foi determinado que o material a utilizar deveria ser o granito da região do Porto, que, pelo transporte implicado, tornou a obra muito dispendiosa [1]. O terramoto de 1755, a consequente destruição e reconstrução da cidade lisboeta, em moldes racionais mas de custos contidos, tornou a calçada algo improvável à época. Contudo, já no século seguinte, foi feita em Lisboa no ano de 1842, uma calçada calcária, muito mais próxima da que hoje mais conhecemos e continua a ser utilizada. O trabalho foi realizado por presidiários (chamados "grilhetas" na época), a mando do Governador de armas do Castelo de São Jorge, o tenente-general Eusébio Pinheiro Furtado. O desenho utilizado nesse pavimento foi de um traçado simples (tipo zig-zag) mas, para a época, a obra foi de certa forma insólita, tendo motivado cronistas portugueses a escrever sobre o assunto. Em O Arco de Sant'Ana, romance de Almeida Garrett, também a calçada seria referida, tal como em Cristalizações, poema de Cesário Verde.

Após este primeiro acontecimento, foram concedidas verbas a Eusébio Furtado para que os seus homens pavimentassem toda a área da Praça do Rossio, uma das zonas mais conhecidas e mais centrais de Lisboa, numa extensão de 8 712 .

A calçada portuguesa rapidamente se espalhou por todo o país e colónias, subjacente a um ideal de moda e de bom gosto, tendo-se apurado o sentido artístico, que foi aliado a um conceito de funcionalidade, originando autênticas obras-primas nas zonas pedonais. Daqui, bastou somente mais um passo, para que esta arte ultrapassasse fronteiras, sendo solicitados mestres calceteiros portugueses para executar e ensinar estes trabalhos no estrangeiro.

Em 1986, foi criada uma escola para calceteiros (a Escola de Calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa), situada na Quinta Conde dos Arcos. Da autoria de Sérgio Stichini, em Dezembro de 2006, foi inaugurado também um monumento ao calceteiro, sito na Rua da Vitória (baixa Pombalina), entre as Rua da Prata e Rua dos Douradores.

 A técnica


Calceteiros a trabalhar, Lisboa (1907).

Os calceteiros tiram partido do sistema de diaclases do calcário para, com o auxílio de um martelo, fazerem pequenos ajustes na forma da pedra, e utilizam moldes para marcar as zonas de diferentes cores, de forma a que repetem os motivos em sequência linear (frisos) ou nas duas dimensões do plano (padrões). A geometria do século XX demonstrou que há um número limitado de simetrias possíveis no plano: 7 para os frisos e 17 para os padrões. Um trabalho de jovens estudantes portugueses registou, nas calçadas de Lisboa, 5 frisos e 11 padrões, atestando a sua riqueza em simetrias.[2]

Notas
  1. História da Calçada.
  2. OLIVEIRA, Fernando Correia de. Folheto "Em Lisboa à descoberta da Ciência e da Tecnologia: vagueando pelas ruas". Pavilhão do Conhecimento Ciência Viva; Câmara Municipal de Lisboa, s.d.

[editar] Bibliografia


  • Bairrada, Eduardo Martins. Empedrados artísticos de Lisboa: A arte da calçada-mosaico. Lisboa, M. Bairrada, 1986.
  • Hatoum, Milton. "Brasil Imperdível. Brasil. H. Milton"
  • Kraffner, Joachim. Die calçada portuguesa, das natursteinpflaster in den offentlichen freirãumen Lissabons: seine entwicklung und typen. Wien : Institut fur Landschaftsplanung und Ingenieurbiologie, Arbeiitsberech Ingenieurbiologie und Landschaftsbau, 2000.
  • Matos, Ernesto. Mesmo por baixo dos meus pés: uma viagem pela calçada portuguesa: Lisboa, Aveiro, Guimarães. Lisboa, E. Matos, 1999.
  • Matos, Ernesto. Calçada portuguesa: uma linguagem universal. Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, 2001.
  • Matos, Ernesto. Lisboa das Calçadas. Colecção Olhar Lisboa, n.º 2. 2004.
  • Matos, Ernesto. Calçada portuguesa nos Açores: entre o céu e o horizonte / The portuguese stone pavement at the Azores: between the sky and the horizon. Terceira, BLU, 2006. ISBN 972-8864-17-5.
  • Rego, Victor Dias. Calçada artística nos passeios de Ponta Delgada. Açores, Criações Tur'Arte, 2000.

Ver também



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2- NOTICIAS

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Portugal sem passaporte – O POVO







3. RETRATOS DA CRISE

Quem semeia ventos colhe tempestades


por MÁRIO SOARES

http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3101703&seccao=M%E1rio Soares&tag=Opini%E3o - Em Foco&page=-1

Os portugueses não vão esquecer-se, por muito tempo, da manifestação do dia 2 de março, um misto de profunda tristeza e de enorme desespero. Como se Portugal estivesse para desaparecer do mapa e a Democracia, herdada do 25 de Abril - e do 25 de Novembro - se estivesse a perder definitivamente.

Realmente, o Governo, em silêncio absoluto, escondido, protegido pelos seus seguranças protetores, cheio de medo, recusa-se a ouvir os seus compatriotas, sem dizer uma palavra. Como se nada se tivesse passado. O Povo e os milhares de desempregados empobrecidos e muitos obrigados a emigrar não contam nada para o Governo, que os ignora como se não existissem.

Ora, não há Democracia sem que o Povo se faça ouvir e o Governo - eleito pelo Povo - o respeite e oiça. O atual Governo despreza e ignora o Povo, procede sem ter em conta a sua voz - nem sequer a do Presidente da República - porque só tem obedecido aos tecnocratas da troika, aos mercados comandados por magnatas mais ou menos anónimos e - faça-se-lhes essa justiça - à senhora Merkel.

Portugal é, há muitos séculos, um país independente - dos mais velhos da Europa, com as mesmas fronteiras - e está, com o atual Governo, a perder a independência, tornando-se um protetorado dos mercados usurários e dos tecnocratas da troika. Alguém sabe donde vêm? De quem dependem? E quem são?

Poderia ser de outra maneira? É claro que podia, se o Governo não fosse um fiel da austeridade e não ignorasse a recessão e o flagelo do desemprego, ao contrário do que prometeu na campanha eleitoral.

Resultado: o Governo - sob a tutela do ministro das Finanças - falhou sempre, enganou-se em tudo e continua a falhar. E Passos Coelho - para não falar do seu grande amigo, o falso doutor Relvas - não tem qualquer estratégia e continua todos os dias a empobrecer o País e a vender a retalho - e mal - o nosso património. Sem que se saiba - diga-se - para onde vai o dinheiro. Porque o Governo cala--se e não comunica com os portugueses, mesmo os mais abastados.

Sabemos que a crise financeira, económica, ética e política é gravíssima e muitos Estados da Zona Euro têm vindo a perder o norte. Dou um exemplo: as taxas de desemprego: 26,2% em Espanha, 25,4% na Grécia e em Portugal já passámos os 17%. Mas, atenção, prevê-se que em Portugal, em fins de 2013 - se o Governo lá chegar, o que não acredito -, aumente ainda mais. A verdade é que todas as previsões do Governo não só são em absoluto contrárias às promessas eleitorais, como todas têm sempre sido revistas em baixa: PIB, desemprego, consumo, investimento e o mais que se sabe. E ainda vão continuar a falhar em 2013, se o Governo não cair antes, como espero.

Há hoje 930 mil desempregados e 200 mil chamados inativos, que nem sequer entram nas estatísticas. Mas não esqueçamos os cem mil emigrantes anuais que nos estão a abandonar. O investimento político e privado - note-se - está também a descer, signi-ficativamente, bem como as exportações. Tudo vai mal. E o mês de março não vai ser nada fácil.

Lembremo-nos que o Tribunal Constitucional ainda não se pronunciou. Tem tardado. Mas não creio que deixe passar imune o "roubo" das pensões e da sobretaxa, o que a acontecer deita abaixo, nesses pontos, o Orçamento. Ficará o Governo a gozar do silêncio, como fez em 2 de março? Não creio que a sua vergonha vá tão longe. Porque se assim for, a indignação pode tornar-se violenta. Não gostaria nada que tal acontecesse. Mas quem não ouve e não tem controlo, como o Governo, sujeita-se a tudo. Como diz o Povo, quem semeia ventos, colhe tempestades...

 

































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