terça-feira, 26 de março de 2013

SÓCRATES À PRESIDÊNCIA


 

 BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL  26 de FEVEREIRO 2013

Notícias–Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica


Editor : Paulo Timm– www.paulotimm.com.brpaulotimm@gmail.com

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                                  INDICE

                                                               1.PORTUGAL-Visões

2.NOTÍCIAS

3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises

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1–VISÕES






 

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2-  NOTICIAS

Portugal sem passaporte – o povo






Posted: 25 Mar 2013 08:21 AM PDT
O antigo primeiro-ministro, José Sócrates, está a preparar terreno para se candidatar às próximas eleições presidenciais. Pelo menos, assim o crê Marcelo Rebelo de Sousa, que na noite deste domingo atribuiu o regresso de Sócrates à cena política e aos palcos mediáticos como o primeiro passo para o caminho até Belém.
“Sócrates acha que já passou período de nojo, sente que está perdoado”. É desta forma que o comentador político Marcelo Rebelo de Sousa sustenta o regresso do antigo primeiro-ministro aos holofotes televisivos, ao protagonizar um formato de comentário semanal na RTP1.
O social-democrata falava este domingo, no âmbito do seu espaço de opinião na antena da TVI, sendo que a leitura que faz deste retorno do ex-governante se divide por vários capítulos, mas o principal, sem dúvida, é o de que está a apalpar terreno para concorrer a Belém. “Quer saber se tem hipóteses para as presidenciais”, assinalou Marcelo. Aliás, só o colega de partido, Luís Marques Mendes, havia lançado no sábado semelhante ideia 
No entender do conselheiro de Estado, nomes como os de António Costa, António Vitorino, Jorge Coelho ou mesmo Nuno Amado perfilam-se enquanto potenciais candidatos socialistas a substituir o Presidente da República, Cavaco Silva, não obstante, “Sócrates pode vir a ser um suplente”, de peso, por sinal.
Ao mesmo tempo, o antigo líder do PSD sublinhou que o ex-líder do Executivo voltou também para “condicionar” o secretário-geral do PS, António José Seguro, por forma a assegurar que este “não ataca o passado socrático”.
Por fim, salientou Marcelo, “Seguro sai fragilizado” com o regresso de Sócrates, mas não corre o risco de ser “liquidado”.
Noticias ao Minuto
Posted: 25 Mar 2013 08:13 AM PDT
A Páscoa pode marcar um momento de viragem para o governo: uma remodelação na equipa está iminente e Álvaro Santos Pereira e Miguel Relvas podem estar de saída.
A decisão ainda não está tomada, mas ao que o i apurou, os nomes dos dois ministros estão na short list para uma remodelação pedida quer pelo CDS quer por algumas vozes dentro do PSD que acontecerá a seguir à Páscoa. A remodelação permitiria a Passos Coelho refrescar a equipa, mas também fazer a vontade ao CDS e a alguns sociais-democratas. Aliás, o CDS fez um pedido, em tom de aviso, para que ela aconteça até dia 15 de Abril, data do próximo Conselho Nacional do partido.
A acrescentar a isto, as críticas em público de dirigente centristas e de Marques Mendes, no comentário semanal na SIC, fazem prever essa mesma mexida. Mesmo quem não tem a certeza que ela vá acontecer, acredita que o CDS só falaria tão abertamente de uma remodelação se ela estivesse para acontecer, o mesmo para o comentador político, bem informado junto de fontes governamentais.
A decisão ainda está entre Passos Coelho e o núcleo duro, mas estes são os dois ministros apontados por todos os críticos. Miguel Relvas, aliás, até já cumpriu os principais dossiês que tinha em mãos – reforma autárquica e privatização da RTP, esta última falhada, com o plano de reestruturação finalizado na outra semana – e várias fontes acreditavam que o ministro nunca sairia antes de ter o caso da RTP fechado. Um entrave à sua saída que já não se verifica. Quanto a Álvaro Santos Pereira, os números do desemprego e de falências de empresas são os indicadores que lhe apontam em como tem sido ineficaz à frente da pasta e, num momento em que o governo quer começar a falar em crescimento económico e virar para o segundo momento, os críticos exigem sangue novo à frente da Economia.
Isso mesmo fez António Pires de Lima, presidente do Conselho Nacional do CDS que defendeu em público que é “necessário reforçar a capacidade política deste governo, a capacidade de coordenação política” e também que é preciso “dar uma outra prioridade ao tema importante da economia, nomeadamente outra eficácia na captação de investimento”. Depois lá dentro, na reunião da Comissão Política Nacional (CPN) do CDS deste fim-de-semana, Paulo Portas nunca falou em remodelação e manteve uma postura mais institucional, mas os dirigentes do partido já não escondem a impaciência pela apatia ou teimosia do primeiro-ministro em não mexer na equipa do executivo e várias foram as vozes a pedir a remodelação em áreas-chave do executivo como a Economia e coordenação política, mas houve também quem lembrasse o ministro das Finanças.
Na CPN, os centristas defenderam uma “remodelação profunda” do governo sob pena de se abrir ainda mais as chagas de uma crise política. Se o presidente quer uma postura mais tranquila para evitar o caos, os dirigentes dizem que o chefe do governo tem tempo suficiente até dia 15 de Abril (data do Conselho Nacional do CDS) para remodelar sob pena de as críticas no CDS subirem ainda mais de tom e de não se disfarçar mais uma crise na coligação como foi aquando do anúncio da TSU. “Acho que é melhor remodelar a bem do país e da coligação”, diz ao i Artur Lima, vice-presidente do CDS. O centrista diz que “é tempo suficiente” até dia 15 de Abril para que Passos mexa na equipa “sob pena de o governo não funcionar”.
Além do CDS, Marques Mendes foi bastante crítico para o executivo alertando mesmo Passos Coelho que ou faz uma remodelação já em Abril ou o país entra “no caos”. O comentador e ex-líder social-democrata defendeu ainda que o governo, para mostrar a união entre a bancada e o governo, devia apresentar uma moção de confiança. A estratégia, para Marques Mendes, devia ser de mudança de discurso político, falando em esperança e crescimento, mas também de agenda.
Preocupação com metas Além da remodelação, os dirigentes do CDS mostraram-se preocupados com as metas do défice. O CDS queria ir mais longe (pedir dois anos em vez de um) e nesse quadro tem uma dupla acção: aproxima-se do governo ao colocar as causas na conjuntura externa e afasta-se por querer ir mais longe. A dualidade foi sintetizada por Telmo Correia que explicou: “Depende muito da economia europeia nós sabermos se as metas que saem desta avaliação serão ou não exequíveis. Portanto, há alguma preocupação.”
A necessidade de acautelar o sucesso na negociação do alargamento das metas foi um dos argumentos usados pelo líder parlamentar do CDS no último debate para criticar a moção de censura do PS. A remodelação, a acontecer logo a seguir à Páscoa, permite ao governo mostrar que se quer manter coeso a tempo da próxima reunião do Eurogrupo de meados de Abril, que vai discutir o alargamento dos prazos a conceder a Portugal.
Nuno Magalhães acusou os socialistas de apresentarem uma moção numa altura em que o país teria de estar unido perante os credores que podem assim desconfiar da solidez do governo tendo o principal partido da oposição cortado relações. E esse é o mesmo argumento para dentro do partido. Até ter o ok de Bruxelas definitivo, o clima terá de ser de união, nem que seja aparente.
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 O ex-espião Jorge da Silva Carvalho vai ser contratado pela Presidência do Conselho de Ministros



O ex-espião Jorge da Silva Carvalho vai ser contratado pela Presidência do Conselho de Ministros, onde assumirá as funções de técnico superior. A contratação foi hoje publicada em Diário da República e deve-se ao facto de Jorge de Silva Carvalho ter completado "seis anos de serviço ininterruptos" no Estado.


De acordo com o despacho assinado por Pedro Passos Coelho e Vítor Gaspar, o ex-espião “Jorge Manuel Jacob da Silva Carvalho preencheu os pressupostos de aquisição de vínculo definitivo ao Estado”. De acordo com a lei que regula o funcionamento dos serviços de informações e segurança, “o trabalhador tem direito a ser integrado no mapa de pessoal da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros, em categoria equivalente à que possuir no serviço e no escalão em que se encontrar posicionado”.

 

Este “direito” é conquistado depois de o funcionário “completar seis anos de serviço ininterruptos” no Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) e do Serviço de Informações de Segurança, altura em que “adquire automaticamente vínculo definitivo ao Estado”. Silva Carvalho foi exonerado “a seu pedido” pelo secretário-geral do Serviço de Informações da República Portuguesa (SIRP), Júlio Pereira, a 1 Dezembro de 2010.

 

O ex-espião era “técnico coordenador de informações nível 2” no mapa de pessoal do SIS. O Governo terá agora de criar “um posto de trabalho no mapa de pessoal da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros, na carreira e categoria de técnico superior”, com o mesmo vencimento que Silva Carvalho auferia no SIS.

 

O novo posto de trabalho terá “efeitos reportados à data da cessação de funções, ou seja, a 1 de Dezembro de 2010”. Ou seja, os salários serão retroactivos. O Negócios tentou confirmar esta informação junto da PCM, mas até ao momento não foi possível.

 

Silva Carvalho esperou dois anos e quatro meses para ser reintegrado

 

O despacho do Governo foi assinado a 18 de Março, na semana passada, e publicado hoje em Diário da República. O “i” escreveu, no ano passado, que Silva Carvalho foi dos primeiros a pedir para ser integrado, ainda em Dezembro de 2010 (altura em que o Governo era liderado por José Sócrates). Alguns colegas de Silva Carvalho foram readmitidos seis meses depois. O ex-espião, contudo, teve de esperar dois anos e quatro meses para ser reintegrado no Estado. Depois de ter saído das secretas, Silva Carvalho foi contratado pela Ongoing.

 

Silva Carvalho está ligado a várias polémicas. É acusado de ter espiado as comunicações móveis do ex-jornalista do Público Nuno Simas (agora na agência Lusa), encontrou-se com Miguel Relvas, a quem enviava “clippings” diários de imprensa e a quem deu sugestões para o programa de Governo, e foi acusado de passar informações classificadas à Ongoing.

 

O ex-director do SIED é maçon e integrava a loja Mozart, onde estavam vários membros da Ongoing, incluindo o presidente do grupo, Nuno Vasconcellos. Luís Montenegro também era um dos membros dessa loja maçónica. No ano passado, o “DN” escrevia que os líderes parlamentares do PSD, PS e CDS são todos maçons.

 

(título da notícia alterado para precisar que Silva Carvalho vai para a Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros )

 

3 –  A CRISE

Portugal é o quarto país europeu onde a terceira idade mais depende da população activa

26 Março 2013, 13:13 por Inês Balreira | inesbalreira@negocios.pt



Em 2012, a relação da população nacional com 65 anos ou mais que dependia da população activa era de 29,6%, a quarta maior da Europa a 27. Com uma taxa de relação maior só a Itália, a Alemanha e a Grécia.

Os últimos dados demográficos a nível europeu, divulgados esta terça-feira pelo Eurostat, mostram que Portugal é o quarto país da Europa onde a população com 65 anos, ou mais, depende mais da população activa, com uma relação de 29,6%, acima da média europeia. Em 1992, o rácio era de 20,9% e a nível europeu de 21,1%.

 

Na Europa a 27, a relação de dependência entre as duas faixas etárias é de 26,8%, com a Itália a liderar com 31,6%, seguida da Alemanha e Grécia, com 31,2% e 29,9%, respectivamente. No total, em 2012, por cada europeu com 65 anos ou mais havia quatro europeus que pertenciam à população activa.

 

No que toca à relação da dependência da população jovem, com menos de 15 anos, da população activa, em 2012, Portugal tinha um rácio de 22,5%, abaixo da média europeia, que se situa nos 23,4%. Há 20 anos atrás, a taxa era de 29,0%. No total, a relação de dependência que a população jovem e a terceira idade tem da população é de 52,1%.

 

Os dois indicadores confirmam a tendência de diminuição da natalidade e de aumento da esperança média de vida no país, nos últimos 20 anos. A nível europeu a tendência é a mesma. De acordo com os dados do Eurostat, em Janeiro de 2012 a população europeia era de 503,7 milhões, o que representa um crescimento de 6% comparado com 1992. No mesmo período temporal, a percentagem de população com 65 anos ou mais aumentou de 14% para 18%.

 

Tal como a estrutura etária da população está a mudar, os dados apontam também para uma mudança na estrutura familiar, influenciada por uma diminuição dos casamentos, aumento dos divórcios e o número de crianças nascidas fora do casamento que tem aumentado.

 

Em 2011, o número de casamentos por cada mil pessoas a nível europeu era de 4,4, número que decresceu nas últimas duas décadas. O padrão é seguido pela maioria dos países membros, onde Chipre tinha o maior número de casamentos por cada mil pessoas, 7,3, e a Bulgária o menor, 2,9. Portugal é o quarto país com menor número de casamentos. Em 2011, realizaram-se apenas 3,4 casamentos por cada mil habitantes.

 

Quanto aos divórcios, em 2011, Portugal registou 2,5 por cada mil pessoas. A nível europeu o número é de 1,9. Em 1990, o número de divórcios por cada mil habitantes europeus era de 1,6.

 

O decréscimo do número de casamentos está a reflectir-se num aumento do número de crianças nascidas fora do casamento. Há duas décadas, 17% dos nascimentos na Europa eram fora do casamento. Em 2011, o número aumentou para 40%. Em Portugal a percentagem é superior à média europeia. Em 2011, 42,8% dos nascimentos aconteceu fora do casamento.

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