segunda-feira, 22 de abril de 2013

Barroso: política de austeridade atingiu o limite


 

 

Blog PT BR abril 22

 

 

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BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL  ABRIL 22 - 2013

Notícias–Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica


Editor : Paulo Timm– www.paulotimm.com.brpaulotimm@gmail.com

ANO BRASIL PORTUGAL-Acompanhe a programação neste site:


                                                              ***
                                  INDICE

                                                               1.PORTUGAL-Visões

2.NOTÍCIAS

3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises

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1–VISÕES Estes Sítios

Estes Sítios!

Olha bem estes sítios queridos, 
Vê-os bem neste olhar derradeiro… 
Ai! o negro dos montes erguidos, 
Ai! o verde do triste pinheiro! 
Que saudade que deles teremos… 
Que saudade! ai, amor, que saudade! 
Pois não sentes, neste ar que bebemos, 
No acre cheiro da agreste ramagem, 
Estar-se alma a tragar liberdade

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trecho da coletanea de poemas Folhas Caídas, de Almeida Garrett

Enviado por Wanderlino Nogueira Neto ,  editor-convidado da semana em março para meu serviço gratuito Lived de consultoria em turismo – FB - Ultimo post do site Lived de consultoria em turismo, para o qual fui convidado a compartilhar dicas do Porto, uma homenagem ao poeta portuense Almeida Garrett: http://antonilived.tumblr.com/post/46507443902/wanderlinonogueiranetopost7

 

2-  NOTICIAS

Portugal sem passaporte – o povo



Posted: 21 Apr 2013 06:22 AM PDT

Em face a ossa deslocação desde Fortaleza a Belo Horizonte, para a cobertura jornalistica do 7º Encontro de Negócios na Lingua Portuguesa. deixaremos de inserir neste espaço algumas noticias.

O relevante encontro de negócios, a que estarão presentes expressivas autoridades, personalidades e empresários de destaque e nosso compromisso jornalistico para com diversos orgãos de informação, poderá impedir nossa participação assidua a este “Portugal Sem Passaporte” nos proximos 3 dias (domingo,segunda e terça), porque estaremos em Beho Horizonte para uma série de reportagens e entrevistas para diversos orgãos de informação em Portugal e de Fortaleza.

Exemplos:RDP Internacional, Antena 1, Agencia APICM,  ”Portugal Sem Passaporte”, jornal O POVO on line, Rádio Expresso FM, entre outros.

Na quarta-feira, dia 24, retornaremos à normalidade.

 

3 –  A CRISE




 

Rehn: a austeridade não é a única culpada do fraco crescimento europeu




TÓPICOS = União Europeia Zona Euro Olli Rehn Comissão EuropeiaAusteridade


 

Comissário europeu aponta também os “desequilíbrios macroeconómicos” estruturais de alguns países e a ineficácia do sistema bancário e financeiro europeu.

A política de consolidação orçamental aplicada na Europa não explica, por si mesma, o fraco crescimento previsto para a região, disse nesta segunda-feira o comissário europeu para os assuntos económicos, Olli Rehn, numa conferência em Nova Iorque.

"Na minha opinião, a atenção dada à política orçamental é apenas um maneira de ver as coisas bem limitada quando se quer tentar compreender as razões pelas quais o crescimento é mais fraco do que o previsto na Europa”, declarou Rehn, no discurso que fez num encontro de promoção da praça financeira parisiense Paris Europlace.

Este assunto surgiu em pleno debate sobre o papel da política de redução dos défices na Europa, criticada na semana passada por parte da comunidade internacional que se reuniu em Washington num encontro dos países ricos e emergentes do G20.

Apesar de reconhecer “o impacto do processo de profundo ajustamento orçamental em curso na economia europeia”, o comissário acusa também os “desequilíbrios macroeconómicos” estruturais de alguns países da zona euro e a ineficácia do sistema bancário e financeiro europeu.

“Ao contrário dos Estados Unidos que se empenharam na reestruturação do seu sistema financeiro em 2008-09, o que teve um papel crucial na sua retoma, este processo não está ainda terminado na Europa, prejudicando consideravelmente a retoma económica”, disse.

Defensor de um saneamento orçamental “favorável” ao crescimento, o comissário europeu sublinhou que ”apesar de a consolidação continuar a ser necessária, o seu ritmo desacelerou em 2013 face a 2012”

 

Barroso: política de austeridade atingiu o limite



Presidente da Comissão diz que a Europa não soube “colectivamente” explicar aos cidadãos o que estava em jogo na resposta à crise

 

A aplicação de medidas de austeridade é necessária para corrigir os desequilíbrios dos países, mas a política apenas centrada na redução do défice “atingiu os seus limites”, defendeu nesta segunda-feira o presidente da Comissão Europeia, citado pelo Expresso.

Durão Barroso considerou, em Bruxelas, que as políticas de austeridade não tiveram aceitação social, conduzindo a tensões na Europa. E “uma política que é apenas vista como austeridade é claro que não é sustentável”, alertou, segundo o semanário.

Para o presidente do executivo comunitário, que falava num debate organizado por diversos think tanks (grupos de reflexão) sobre o estado da União Europeia, a grande falha da UE na resposta à crise foi precisamente não conseguir explicar aos cidadãos “o que estava em jogo”. “É aqui que acho que não fizemos tudo certo. Não fomos capazes, colectivamente – instituições europeias e estados-membros –, de explicar o que estava em jogo e construir o apoio necessário”, o que, assumiu, contribuiu também para que se desenvolvessem “preconceitos inaceitáveis”.

Barroso criticou os “preconceitos” que estão a emergir na Europa, afirmando que aqueles que pensam que os povos do Sul são “preguiçosos” estão enganados e que, por exemplo, “os portugueses são extremamente trabalhadores”. Um dos principais problemas de hoje, disse, é a polarização na Europa, “que está a ameaçar tornar-se o resultado final da crise”.

Segundo Durão Barroso, há a tendência, por parte dos cidadãos de alguns países, em simplificar a visão sobre outros países. Por um lado, nos países da periferia, há quem considere que “os problemas que têm não foram criados por si, mas por alguém, regra geral Berlim ou as instituições europeias ou o Fundo Monetário Internacional”, o que, disse, não corresponde à verdade. Pelo outro lado, sublinhou, há “a ideia que existe nos países do Centro, ou nos países mais prósperos, de que houve alguma espécie de inabilidade dos povos da periferia ou do Sul, de que alguns destes povos são, por definição, preguiçosos ou incompetentes”.

“Este é um problema profundo, que eu considero moralmente intolerável e inaceitável. Vindo eu próprio de um destes países, posso dizer-lhes que o povo português é extremamente trabalhador”, declarou.

O presidente da Comissão apontou ainda que “é verdade que há, de facto, diferentes níveis de produtividade e competitividade na Europa, mas nem todos estes problemas são devidos às qualidades dos povos ou das nações”, como o mostra a História. “Não é preciso recuar muito” para ver como as histórias de sucesso ou insucesso dos países mudam do ponto de vista económico, afirmou

 

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