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Gilberto
Calil comunica
LANÇAMENTO DA REVISTA LOCUS 34
Dossiê: extremismos políticos de direita
Mesa Redonda: “Extrema-direita em Portugal: do integralismo aos skinheads”
Dossiê: extremismos políticos de direita
Mesa Redonda: “Extrema-direita em Portugal: do integralismo aos skinheads”
2 NOTICIAS
Portugal sem passaporte – O POVO
-
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- Português é
assassinado a tiros em Vitória da Conquista, Bahia
- Portugal e
o vinho – uma arte e um caminho
- Vinho do
Porto. O nosso querido mal amado
Posted:
03 Dec 2012 12:46 PM PST
O corpo do português João Antônio Bona Flor, morto a tiros na noite de
sábado (1), em Vitória uista, continua no Departamento de Polícia
Técnica (DPT), onde aguarda a chegada da família.
Segundo informações
do DPT, os pais do europeu devem chegar de Portugal na tarde desta
segunda-feira (3) para fazer reconhecimento do corpo. O corpo deve ser
trasladado para ser sepultado em Portugal.
Segundo a polícia,
João Antônio estava em um bar quando um homem armado chegou em uma
motocicleta e desferiu quatro tiros contra ele. Ele morreu na hora, segundo
informou o Blog do Anderson.
O suspeito do crime
não foi identificado pelas testemunhas, pois estava usando capacete e uma
roupa que não mostrava detalhes do corpo. O crime é investigado pelo
Departamento de Homicídios de Vitória da Conquista.
De acordo com o
Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Vitória da Conquista, o corpo do
português ainda não foi identificado. Os peritos afirmam que a mãe de João
Antônio está viajando para o Brasil e a expectativa é a de que o corpo possa
ser liberado nos próximos dias.
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Posted:
03 Dec 2012 12:26 PM PST
O Brasil, para quem
o vinho era uma bebida na qual se tropeçava numa festa, alargou a sua base de
consumo de tal forma que já começa a haver alguma produção brasileira com
qualidade – antes o país produzia vinhos a partir de uva de mesa, de que não
resultavam grandes vinhos.
Este ano os
vinhos portugueses já receberam 2174 prémios internacionais. E começam a ser
os mais falados no mundo
Hoje o vinho
continua a desempenhar um papel fundamental na economia portuguesa, com
exportações superiores a 700 milhões de euros, se extrapolarmos os números
divulgados esta semana pela ViniPortugal.
No ano passado, o
valor das exportações atingiu os 675 milhões de euros, 1,6% do produto
interno bruto (PIB) nacional. No primeiro semestre de 2012 as vendas para o
exterior tinham já aumentado 22 milhões de euros em relação aos seis
primeiros meses do ano passado, para um total de 304,3 milhões de euros.
O sector tem um
grau de auto-aprovisionamento de 107% e exporta 30% da produção, sendo que
40% destina-se a países de fora da União Europeia.
E os números não
param. O vinho representa 16% do total da produção agrícola, com receitas da
ordem de mil milhões de euros.
O ano passado, o
sector vitivinícola recebeu ajudas de 53 milhões de euros, a maior fatia,
37,6 milhões de euros, para reestruturação da vinha.
A política de
investimentos no sector tem tido êxito e é inegável o esforço dos produtores
na utilização de fundos disponibilizados para a reestruturação das vinhas –
ao ritmo de 3500 hectares/ano – e para a modernização tecnológica das adegas.
Hoje cerca de 70%
do vinhos produzidos são certificados, o que mostra o salto qualitativo da
produção.
A aposta na
qualidade tem tido resultados visíveis no aumento das exportações, que nos
últimos dez anos cresceram 20%.
Mas nem tudo são
rosas. É preciso capitalizar o aumento de notoriedade para inverter a
tendência de diminuição dos preços unitários, que ronda os 10%.
O vinho é uma
fileira integralmente nacional, da matéria-prima às rolhas, passando pelas
garrafas e acabando nos rótulos.
Existem no
território nacional 230 mil hectares de vinha e 30 mil produtores. Outro
problema. Os produtores portugueses não têm escala. Há algumas tentativas de
associação, como o projecto Douro Boys, mas o problema a resolver é de vendas
e não de marketing.
Em Portugal a
propriedade está muito fragmentada. A superfície vinícola está dividida por
um elevadíssimo número de produtores. Além disso, existe uma enorme
fragmentação das produções, da vinificação e do embalamento.
Um estudo elaborado
pelo banco holandês Rabobank, um dos principais investidores do mundo em
vinho, revela que Portugal era há bem pouco tempo o país que menos litros
vinificava por centro de vinificação. Ou seja, temos demasiados centros de
vinificação para as quantidades que produzimos, o que tem um reflexo negativo
ainda mais acentuado nesta falta de escala.
MERCADOS Comparando os últimos dez anos, há sobretudo três
mercados que mudaram completamente, quer em termos de significado das
exportações quer de importância estratégica: China, Angola e Brasil.
Tomando como
referência o estudo de Michael Porter para o cluster dos vinhos, estes
mercados não estavam sequer considerados. A grande aposta eram os Estados
Unidos, o Reino Unido e alguns outros mercados europeus.
Por um lado, deu-se
um desenvolvimento económico inesperado desses países, com uma lógica de
crescimento da classe média e até de uma classe rica, por outro houve uma
ocidentalização de costumes. O vinho está muito associado à Europa e é uma
referência da cultura europeia, ainda que mais mediterrânica.
O Brasil, para quem
o vinho era uma bebida na qual se tropeçava numa festa, alargou a sua base de
consumo de tal forma que já começa a haver alguma produção brasileira com
qualidade – antes o país produzia vinhos a partir de uva de mesa, de que não
resultavam grandes vinhos.
Angola é um caso à
parte, uma vez que já tinha alguma cultura de vinho. Enquanto o Brasil tem um
consumo per capita de 1,9 litros, em Angola ele é de 9 litros e começou agora
a despertar para os vinhos de qualidade.
Portugal lidera em
Angola o mercado de vinhos engarrafados e a África do Sul comanda o segmento
de vinhos a granel.
No caso da China,
as exportações portuguesas cresceram 62%, mas é preciso ter em atenção que a
base era mesmo muito pequena.
Convém não esquecer
que todos os mercados emergentes são por natureza proteccionistas, cada um
com as suas particularidades. A China, por exemplo, começa a tomar algumas
medidas para travar as importações, o Brasil sempre o fez e Angola deverá
fazê-lo mais cedo ou mais tarde.
As medidas proteccionistas
são mais evidentes em produtos de gama básica, ou seja, de preços baixos.
Trata-se de situações para as quais o produtor deve estar preparado.
Na China, por
exemplo, as tarifas aduaneiras incidem sobre o valor das importações e
sabe-se que uma das formas de fugir é a subfacturação, o que significa que os
preços oficiais de entrada andam talvez por metade dos valores reais.
Investimentos Há
ainda algum desalinhamento na visão daquilo que Portugal deve ser nos vinhos:
enquanto uns consideram que deve ser o país da touriga nacional, outros acham
que deve ser o país das 250 castas. Uns discutem se Portugal deve ser um país
do Novo Mundo, outros acreditam que deve ser o Novo Mundo dentro do Velho
Mundo.
A verdade é que
diversos estudos mostram que Portugal pura e simplesmente não é conhecido, a
tal ponto que não tem imagem negativa. Nem positiva. Em mercados como os
Estados Unidos ou o Reino Unido, continua a não se saber onde fica Portugal,
o que fazem e qual é o aspecto dos portugueses, o que comem e que hábitos
têm. Divulgá-lo é um trabalho que tem de ser feito por todos, e mais acima,
ao nível da diplomacia, da AICEP.
Mas atenção. O i
sabe que hoje há muitos estrangeiros interessados em entrar em Portugal. Não
para comprar vinho, mas para comprar quintas e herdades e passar de
importadores a produtores. E vêm da China, do Brasil e também de Angola. É
todo um mundo de oportunidades.
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Posted:
03 Dec 2012 12:01 PM PST
Já experimentou acompanhar comida com vinho do
Porto? Não estou a falar de queijos nem de doces, mas de pratos substanciais,
um bife do lombo, por exemplo. É verdade que nem todos os portos fazem essa
maridagem na perfeição, e se está a pensar fazer essa ligação com um daqueles
portos baratos comprados no supermercado, esqueça. Esses podem ser bebidos a
acompanhar um arroz-doce sem chama ou num brinde, pela Páscoa, e pouco mais.
Arrisque, nem que
seja uma vez por ano. Compre (se puder, obviamente) uma garrafa de vintage,
LBV ou single quinta. Grelhe um bife alto, do lombo, e delicie-se com os
aromas, os sabores e a memória que depois lhe ficará na boca. Arrisque também
numa combinação de um tawny, que nem precisa de ser muito caro (há-os a
partir de 10 euros), com um queijo da Serra ou de Azeitão, ou um porto mais
doce para acompanhar um queijo queimoso de Castelo Branco (aquele que cheira
muito mal mas sabe melhor) e verá como o sal do queijo se deixa enternecer
pelo açúcar do vinho. E, claro, as desde sempre famosas ligações de um bom
tawny ou um colheita com os doces conventuais portugueses, ricos em ovos,
amêndoa e açúcar.
A verdade é que os
portugueses são fracos bebedores de vinho do Porto. Tal como aquele anúncio
em que se dizia que o algodão não engana, também os números não enganam
ninguém: segundo o Instituto do Vinho do Porto, em 2011, para uma produção
total de cerca de 55 milhões de litros, venderam-se em Portugal um pouco
menos de 8 milhões, isto é, em média, cada português não chegou a consumir uma
garrafa por ano. Mas estes números são ainda mais espantosos se os
decifrarmos. É que nestes quase 8 milhões entram também as garrafas que os
turistas consomem quando cá estão e aquelas que levam quando se vão embora e
que poderão corresponder a cerca de 2 milhões. O que dá, não a média de menos
de uma garrafa por cada português, mas a média de pouco mais de uma garrafa
por cada família portuguesa. Comparem-se estes números com os da França, por
exemplo, que em 2011 importou cerca de 18 milhões de litros, ou da Holanda,
que com uma população uma vez e meia maior que a de Portugal importou mais de
10 milhões de litros e chegamos à conclusão de que bebemos muito pouco porto
e a maior parte do que bebemos é de qualidade muito rasteirinha, com preços
médios por litro que se ficam abaixo dos 5 euros. Mas aí os franceses ainda
compram mais barato, com preço médio que pouco passa dos 3,5 euros.
Nos portos de
qualidade superior, isto é, os LVB, vintage e tawny, a coisa muda de figura.
Os consumidores são mais esclarecidos e os preços também são diferentes, com
os valores médios em Portugal superiores aos 27 euros por litro (vintage) e
aos 8 euros por litro (tawny). E em termos de percentagem de vinho de
qualidade em relação ao total de porto importado ninguém leva a palma aos
ingleses. Aí a tradição ainda é o que era…
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3-PORTUGAL E A CRISE- MEMÓRIA E ANÁLISE
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João Semedo afirmou neste sábado em Aveiro
que “sem a demissão do governo, o país continuará neste rumo de ruína e de
empobrecimento generalizado”.
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