sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

PORTUGAL USA OS CINCO SENTIDOS PARA SE MOSTRAR AO BRASIL


 
Blog Portugal Brasil – dez 07 - Portugal usa os cinco sentidos para se mostrar ao Brasil

 

BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL – Dia 07 de dezembro

 

Notícias–Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica

 


 

Editor : Paulo Timm– www.paulotimm.com.brpaulotimm@gmail.com

 

ANO BRASIL PORTUGAL-Acompanhe a programação neste site:

 


  

                                                              ***
                                  INDICE

 

                                                                         1.PORTUGAL-Visões

2.NOTÍCIAS

3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises

 

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1–VISÕES: Pedra Filosofal – A.Gedeão

http://www.youtube.com/watch?v=9r6FqT7F1s0

Pedra Filosofal é um poema do poeta António Gedeão, publicado no livro Movimento Perpétuo, em 1956. Aproveitando a musicalidade do poema, Manuel Freire apresenta em 1969 o poema musicado, que, pelas suas características rapidamente se tornou num hino e numa bandeira da resistência contra a ditadura.


 

2 NOTICIAS 
Portugal sem passaporte -  opovoonline@opovo.com.br







·        Posted: 06 Dec 2012 05:47 AM PST

·        Durante esta semana, Portugal quer mostrar ao Brasil que é um país moderno. Como? Aliando a tecnologia às tradições do país

·        Os brasileiros que quiserem conhecer as inovações do país irmão não precisam de ir muito longe para uma visita guiada ao state of the art em Portugal. A exposição Sentir Portugal, em São Paulo, encurta os quase 8 mil quilómetros entre os dois países e dá a conhecer, através dos cinco sentidos, o lado moderno de um país que quer actualizar a sua imagem.

·        No Parque Ibirapuera – um dos maiores parques urbanos de São Paulo, com jardins, ciclovias, museus, parques de exposições -, um pavilhão de 400 metros quadrados foi especialmente construído para a Mostra Portugal Moderno – Sentir Portugal. A realização deste evento, com um investimento superior a 360 mil euros, ficou a cargo da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) em conjunto com o Consulado Geral de Portugal em São Paulo, no âmbito do Ano de Portugal no Brasil. A mostra começou dia 4 de Dezembro, prolonga-se até dia 9 e tem entrada gratuita. O primeiro dia aberto ao público foi ontem e até ao fecho desta edição contou com cerca de 500 visitantes.

·        A AICEP apostou em sete áreas para dar a conhecer o que está a mudar em Portugal, sem esquecer as tradições do país. O que há de novo no turismo, arquitectura e engenharia, moda, gastronomia, cortiça, ciência e tecnologia, inovação e energia está nesta exposição, de mãos dadas com a nostalgia das ruas de Lisboa - o chão da exposição reproduz o ziguezague da calçada portuguesa -, com o dedilhar da guitarra portuguesa - as vielas de Alfama foram recriadas para colocar os visitantes no epicentro do fado – e com os sabores lusos – provas de produtos portugueses.

·        Cinco sentidos à portuguesa A intersecção entre o novo e moderno e a nostalgia de um país com quase 900 anos de história – uma mistura à primeira vista antagónica – é providenciada pela tecnologia que apela aos cinco sentidos. A exposição é acompanhada por vídeos, ecrãs interactivos e sons que tentam recriar uma verdadeira experiência sensorial.

·        Na gastronomia, por exemplo, as provas dos produtos portugueses e dos pratos confeccionados pelos chefs são complementados por uma mesa touch, onde se fica a conhecer melhor a diversidade do vinho e do azeite. O chef José Avillez participa no evento com fotos, vídeos e textos da sua autoria.

·        A cortiça, um material tradicionalmente usado para as rolhas das garrafas de vinho, mas que há muito é utilizado para outros fins, é mostrada pela Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR) literalmente como um diamante em bruto. Em plena exposição, artistas nacionais esculpem a cortiça ao mesmo tempo que dão a conhecer ao público brasileiro as inúmeras utilizações para este material.

·        O Centro de Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA) leva um protótipo de carro e de triciclo eléctricos com 100% de eficiência – a energia eléctrica que não é utilizada pelos veículos pode ser reinserida na casa do proprietário. Na própria exposição, a AICEP anunciou que as emissões de gases de efeitos de estufa foram neutralizadas através da implementação de tecnologias limpas que emitem menos gases ou os capturam.

·        Um pouco do Portugal Fashion também viajou até ao Brasil. Hoje, as criações de Luís Buchinho e Miguel Vieira desfilam na mostra, representando, segundo Manuel Teixeira, presidente da Comissão Executiva da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), “um dos sectores nacionais com mais tradição e notoriedade a nível global”.

·        ambiente de negócios Mostrar um Portugal mais moderno ao Brasil pode fazer sentido em tempos de dificuldades, já que não só o Brasil é o terceiro principal destino do investimento português no exterior, como Portugal exportou, em 2011, 585 milhões de euros em bens para o Brasil – um aumento de 33% em relação ao ano anterior. Por isto, também a EDP e o grupo da CCR estão envolvidos nesta iniciativa.

·        “É importante actualizar o retrato de família entre Portugal e o Brasil”

·        Pedro Reis, presidente da AICEP, falou ao i sobre a Mostra Sentir Portugal e a necessidade de actualizar a imagem do país junto dos brasileiros. A AICEP está já a planear novas apostas na divulga­ção da imagem de Portugal junto de outros países.

·        O que é que Portugal vai mostrar ao Brasil na Exposição Sentir Portugal?

·        É uma montra privilegiada para levar ao Brasil uma imagem do Portugal de hoje, que se traduz em inovação, dina­mismo, empreendedorismo, sofistica­ção, vanguarda e cosmopolitismo. Esta­rá representado na exposição um con­junto de ideias, projectos, conceitos e produtos nas mais variadas áreas. Os sentidos estarão presentes ao longo do pavilhão da mostra, através de vídeos, telas, tecnologia interactiva, sabores, cheiros, experiências.

·        Sente que há uma necessidade de actualizar a imagem de Portugal jun­to dos brasileiros?

·        Portugal e o Brasil partilham uma his­tória comum e não é por acaso que se designam, mutuamente, como “países irmãos”. Mas mesmo os membros da mesma família precisam de se revisitar mutuamente para manter esse retraio actualizado. É o que estamos a fazer. Sabemos que há uma parte da popula­ção brasileira que vê Portugal como um país moderno, mas também sabemos que uma grande camada da população não vê o nosso país com esses olhos. O ano passado, 1561 empresas exportaram os seus produtos e serviços para aquele mercado, o que traduz bem o dinamis­mo que o nosso tecido empresarial tem no Brasil e que se reflecte no crescimen­to das nossas vendas àquele país. Entre Janeiro e Agosto, as nossas vendas de bens para o Brasil cresceram 25%. Mas mesmo com este dinamismo é muito importante actualizar este “retrato de família” para que os brasileiros reforcem a imagem positiva que têm do nosso país.

·        Que inovações portuguesas é que o Brasil pode ver nesta exposição?

·        O Sentir Portugal é, por si só, um con­ceito inovador. Elencando apenas alguns ícones desta mostra, pois toda ela res­pira actualidade e inovação: o Projec­to ColorAdd dará cor ao Sentir Portu­gal no domínio da inclusão social, con­siderando que no Brasil o daltonismo afecta cerca de 9 milhões de pessoas. Este código de linguagem universal, única no mundo, é nosso, é português. O professor António Coutinho, da Fun­dação Calouste Gulbenkian – Instituto de Ciência, traduzirá em palavras o que é sentir a ciência em Portugal e qual o seu pioneirismo e impacto além-fronteiras.

·        Qual tem sido o papel da AICEP na ini­ciativa do Ano de Portugal no Brasil?

·        Colaborar proximamente e de forma articulada em todas as iniciativas pro­movidas pelo comissariado – e desta­co o trabalho empenhado e dedicado do dr. Miguel Horta e Costa – que pos­sam ajudar a projectar a dimensão empresarial de Portugal. É neste con­texto que se insere a Mostra Sentir Portugal e outras acções que. ponde­ramos continuar a realizar tendo como foco o mercado brasileiro, com o qual temos especiais relações de afinida­de. No próximo ano iremos continuar a investir em diversas acções de nor­te a sul do Brasil. Temos prevista uma nova mostra no Rio de Janeiro e pre­vemos realizar um road show junto de empresas brasileiras, visando apre­sentar Portugal como um país amigo do investimento. Portugal é a porta natural de entrada do Brasil na União Europeia, tem recursos qualificados, tem infra-estruturas de excelência e, sobretudo, está sinceramente interes­sado em aprofundar o seu relaciona­mento comercial e económico com o Brasil.

·        Considera que a iniciativa se deve expandir no futuro a outros países?

·        A imagem é um activo muito valioso na proposta de valor de um país e Por­tugal não é excepção. A imagem ajuda a vender produtos e serviços, a captar investimentos, a trazer turistas e a aumentar a própria auto-estima. Por isso, num momento em que Portugal está confrontado com os desafios do seu crescimento económico, são mui­to importantes as acções de posicionamento e valorização do país, acções que valorizem a sua oferta e os seus atri­butos como destino de investimento. Em 2013 iremos desenvolver acções de ‘ posicionamento de Portugal em mer­cados como os Estados Unidos, Brasil e alguns mercados africanos, que podem passar, por exemplo, por road shows de investimento ou pela realização de feiras empresariais.

·        aicep

 
3-PORTUGAL E A CRISE- MEMÓRIA E ANÁLISE


Posted: 06 Dec 2012 05:14 AM PST
O Eurostat confirma que a Zona Euro entrou oficialmente em recessão no terceiro trimestre. A economia voltou a contrair no terceiro trimestre deste ano, com o PIB a cair 0,1% em relação aos três meses anteriores, entrando em recessão técnica.
No conjunto dos 27 Estados-membros, o PIB aumentou 0,1% no mesmo período.
No segundo trimestre deste ano, as economias da zona euro e da UE haviam registado ambas quedas de 0,2%. Recorde-se que a definição de recessão técnica implica a quebra do PIB, em cadeia, em dois trimestres consecutivos.
Já em termos homólogos, a economia da moeda única recuou 0,6%, enquanto a União Europeia apresentou uma quebra de 0,4%.
Em Portugal, a economia volta a contrair no terceiro trimestre deste ano, pelo oitavo trimestre consecutivo.
O gabinete de estatísticas da União Europeia confirma os valores divulgados a 15 de Novembro, na previsão inicial.

Previsões pessimistas para Portugal.

Vamos ter ainda mais desemprego, défice e recessão. Famílias vão consumir menos do que o previsto pelo Governo. OCDE sugere mais mexidas nas leis do trabalho e alerta para o perigo de uma espiral recessiva, se efeitos do ajustamento forem mais negativos do que o esperado.
São as piores previsões para a economia portuguesa conhecidas até agora e foram divulgadas esta terça-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). O desemprego sobe ainda mais, o défice público fura todas as metas e a recessão vai ser maior, tanto este ano como no próximo.
A OCDE prevê que a taxa de desemprego chegue este ano aos 15,5%, tal como espera o Governo, mas as semelhanças acabam a 31 de Dezembro, pois em 2013 a taxa vai tocar os 17% e, em 2014, baixa apenas três décimas, para 16,6% – ou seja, muito longe das previsões do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que aponta para uma taxa de desemprego de 15,9% daqui a dois anos.
Mas também as metas do défice ficam, de acordo com a OCDE, longe das expectativas do Governo, que não deverá conseguir cumprir os objectivos da “troika”.
Este ano, o valor ultrapassa os 5% em duas décimas e no próximo, em vez dos 4,5%, Portugal deve registar um défice público de 4,9% do PIB. Em 2014, as previsões também são mais pessimistas do que as do Governo em quatro décimas (2,9% face aos 2,5%).
Quanto à recessão, também deve ser mais profunda, quer este ano (-3,1%, quando o Governo prevê -3%) quer em 2013 (-1,8% em vez de 1% do Executivo) e em 2014 (0,9% em vez de 0,8%).
As famílias portuguesas vão consumir menos do que o previsto pelo Governo e no ano que vem o consumo vai cair 3,5%, ao contrário dos 2,2% previstos pelo Executivo, sendo que em 2014 se deve manter negativo, quando o Governo prevê uma ligeira recuperação.
No relatório, a organização sugere mais mexidas nas leis do trabalho e alerta para o perigo de uma espiral recessiva, caso os efeitos do ajustamento orçamental sejam mais negativos que o esperado.

 

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