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Notícias–Visões
e Cultura de Portugal – A Crise Econômica
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PORTUGAL-Acompanhe a programação neste site:
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INDICE
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1.PORTUGAL-Visões
2.NOTÍCIAS
3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises
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1–VISÕES:
Have you tried the wine favored by great
Portuguese writer Eça de Queirós? http://saltofportugal.wordpress.com/2012/11/26/a-novelists-wine/
A novelist’s wine - November 26, 2012
Eça de Queirós (pronounced essa
de kaeroz) is a great 19th century writer whose novels cast a
critical eye on Portuguese society. Eça loved wine from the Colares region, and
so do his characters. Here are the words of Teodoro, the protagonist of Eça’s
novel, The Mandarin:
DARIO CASTRO ALVES: PAIXÃO POR EÇA
Na Capital do Ceará – apesar de enfermo – estava sempre presente nas principais solenidades alusivas a Comunidade.
Em fins de 2008, a Embaixada de Portugal no Brasil organizou, em associação com o Instituto Rio Branco, uma homenagem a Dário Castro Alves, que contou com testemunhos e a presença de muitos dos seus amigos, de antigo colaboradores e de simples admiradores. Na altura, a Embaixada de Portugal editou também uma sua biobibliografia completa.
A Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira, com sede em Portugal, instituiu o Prémio Dário Castro Alves, para homenagear as personalidades que mais se notabilizam no estimulo às relações empresariais luso-brasileiras. Na última edição, a distinção foi para o presidente da Embraer, Frederico Curado.
Em Brasília foi Chefe do Gabinete do Ministro das Relações Exteriores, Chefe de Administração do Ministério das Relações Exteriores, Secretário Geral e Ministro Interino das Relações Exteriores.
Entre os muitos artigos que escreveu sobre a Comunidade Luso-Brasileira, destaque-se “Brasil-Portugal: Uma Comunidade” e “O Novo Relacionamento Luso-Brasileiro”. ambos publicados pelo Instituto do Ceará.
2- NOTICIAS
Governo pretende
reabrir processo de privatização até 2014
O Governo pretende relançar o processo de
privatização da TAP até 2014 para cumprir o memorando de entendimento com a ‘troika’,
ressalvando que o processo vai “começar do zero” e que “as atuais
circunstâncias são difíceis”.
“Vamos fazer os possíveis para que a
redefinição da estratégia [da privatização] possa ser concluída a tempo de
dar cumprimento ao memorando de entendimento”, afirmou hoje a secretária de
Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque.
Em declarações aos jornalistas, a
governante disse que o Governo vai vai reavaliar a estratégia e lançar a
privatização “logo que possível”.
Ainda assim, destacou, “a venda de uma
companhia de aviação, nas atuais circunstâncias, é sempre um processo
difícil”.
Por seu lado, o secretário de Estado dos
Transportes, Sérgio Monteiro, realçou que neste momento importa criar
“condições de estabilidade da tesouraria a curto e médio prazo”.
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Posted:
20 Dec 2012 05:55 AM PST
Luiz Eduardo de Oliveira e Silva é irmão e sócio de José Dirceu.
José Dirceu foi um dos homens fortes do PT brasileiro e o pior daquele
partido. Principal responsável pelo caso mensalão e condenado a 10
anos de prisão. Gente fina, portanto. E gente fina com quem o ministro Miguel
Relvas tem relações próximas.
Em Novembro do ano passo Luiz Oliveira e Silva
veio a Portugal. Veio fazer contactos com o mundo da finança e da política
portuguesa. Objetivo: interceder em favor de Efromovich para o negócio da
TAP. Algumas semanas antes, o empresário
boliviano-colombiano-brasileiro-polaco (depende do negócio que quer fazer)
tinha sido recebido por Miguel Relvas. Para mostrar o seu interesse
pela TAP.
A reuniões do irmão de Dirceu foram articuladas
com o escritório de advocacia Lima, Serra, Fernandes & Associados, de Fernando
Lima, parceiro dos vários gabinetes de José Dirceu no Brasil. Os
contactos financeiros foram com Ricardo Salgado (sempre ele), os
políticos com Miguel Relvas. Em Outubro, o jornal “Globo” deu conta
destes contatos: “Quem está ajudando o empresário Gérman Efromovich a
comprar a TAP é o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares de Portugal,
Miguel Relvas” que “tem amigos influentes no Brasil – inclusive, Zé Dirceu.”
Só depois de todos estes contactos é que Efromovich surge como
candidato à privatização da TAP.
A notícia vem no “Público” de ontem. Saberemos,
espera-se, mais pormenores nos próximos tempos. Porque conhecemos agora o
princípio da história – as rede de relações de Relvas no Brasil com a mais
corrupta da elites brasileiras (a que gravita em torno de Dirceu)
mexeram-se para ficar com a TAP – e o fim – Efromovich acabou como único
candidato à privatização da companhia aérea por uns trocos. Só o que está
no meio pode explicar como foi isto possível.
Também sabemos algumas coisas sobre o estranho
processo de privatização da RTP. Que começa com a ideia da concessão
com os contribuintes a pagar e acaba com a Newshold a assumir-se como única
candidata a 49,51% da RTP. Ficando a mandar, sozinha, no canal público.
Com os cidadãos a pagar a taxa de audiovisual. Mais uma vez, coincidência das
coincidências, o candidato único parece estar integrado na excelente rede
de relações que Miguel Relvas tem em Luanda. Com quem, só podemos
imaginar. Porque a maioria parlamentar acabou de chumbar uma lei que
obrigaria as empresas de comunicação social a declararem quem são os seus
proprietários.
Não é preciso elaborar nenhuma teoria da conspiração
para perceber o que se está a passar neste País. E o resultado será este: a
rede internacional de contactos de Miguel Relvas, que integra o que de mais
nebuloso pode existir no mundo empresarial, vai tomar conta da economia
portuguesa, através do seu homem em Lisboa. E depois de o fazer nada
poderá ser desfeito. Se outras razões não existissem para a urgente saída
desta gente do governo, esta chegaria. Portugal, já tão minado pela
corrupção, corre o risco de se transformar numa lixeira empresarial.
Daniel Oliveira – Expresso
Ler mais: AQUI |
Posted:
20 Dec 2012 05:38 AM PST
O governo brasileiro vai adiar para 2016 a
obrigatoriedade do uso do novo acordo ortográfico. As novas regras, adotadas
pelos setores público e privado desde 2008, deveriam ser implementadas de
forma integral a partir de 1º de janeiro de 2013.
lém disso, o adiamento de três anos abre
brechas para que novas mudanças sejam propostas. Isso significa que, embora
jornais, livros didáticos e documentos oficiais já tenham adotado o novo
acordo, novas alterações podem ser implementadas ou até mesmo suspensas.
“Há muita insatisfação. Ganhamos tempo para
refletir, discutir e reduzir o número de regras irracionais”, afirma o
senador Cyro Miranda (PSDB-GO), que defendeu o adiamento e quer promover
audiências com professores e embaixadores dos países de língua portuguesa no
Senado.
A maior pressão é de professores, que reclamam
terem sido excluídos das discussões.
A decisão é encarada como um movimento
diplomático, uma vez que o governo, diz o Itamaraty, quer sincronizar as
mudanças com Portugal.
Portugal concordou oficialmente com a reforma
ortográfica, mas ainda resiste em adotá-la. Assim como o Brasil, Portugal
ratificou em 2008 o acordo, mas definiu um período de transição maior.
Não há sanções para quem desrespeitar a regra,
que é, na prática, apenas uma tentativa de uniformizar a grafia no Brasil,
Portugal, nos países da África e no Timor Leste.
A intenção era facilitar o intercâmbio de obras
escritas no idioma entre esses oito países, além de fortalecer o peso do
idioma em organismos internacionais.
“É muito difícil querer que o português seja
língua oficial nas Nações Unidas se vão perguntar: Qual é o português que
vocês querem?”, afirma o embaixador Pedro Motta, representante brasileiro na
CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa).
A minuta do decreto do adiamento foi feita pelo
Itamaraty. O texto precisa passar pela área jurídica da Casa Civil antes da
assinatura da presidente Dilma Rousseff.
olha SP – Folhapress
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Posted:
20 Dec 2012 02:58 AM PST
Entraram
em vigor ontem (19) as novas regras para a concessão de visto temporário a
estrangeiros que venham trabalhar no Brasil. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira pelo
Conselho Nacional de Imigração, que estabelece pré-requisitos à autorização.
Para se instalar legalmente no Brasil, os
estrangeiros deverão comprovar escolaridade e experiência na área de atuação.
Apenas os sul-americanos ficam livres da obrigação, de acordo com as regras.
Se quiserem ocupar cargos que não exijam nível superior, os migrantes devem
ter escolaridade mínima de nove anos e experiência de dois. Quando a vaga for
de nível superior, o candidato precisa ter cumprido um ano de experiência na
área depois do fim da graduação.
Cursos de pós-graduação de 360 horas ou de
mestrado também podem ser usados para comprovar a experiência. Para
profissões artísticas que não requerem formação, o tempo de atuação exigido
sobe para três anos.
As empresas deverão justificar por que optaram
pela mão de obra estrangeira, e, caso seja pedida a prorrogação do visto ou a
permanência definitiva, o conselho levará em conta o quadro de funcionários
brasileiros e estrangeiros do empregador na hora da avaliação.
Os dependentes dos migrantes que conseguirem o
visto temporário não ganham o mesmo direito a trabalhar no Brasil. Se tiverem
esse interesse, terão que obter uma autorização individual.
agencia Brasil
Privatização da TAP: Governo
recua por falta de garantias
O único candidato à privatização da TAP não
apresentou as garantias bancárias exigidas e o Governo suspendeu a venda da
empresa a German Efromovich. O Bloco de Esquerda aponta as
"trapalhadas" neste processo e defende que os ativos estratégicos
do país devem manter-se nas mãos do Estado.
Artigo | 20 Dezembro, 2012 - 16:37
Efromovich não apresentou garantias e o
Governo acabou por não concluir o polémico negócio. Foto mariag/Flickr
O recuo do Governo foi apresentado no fim da
reunião do Conselho de Ministros nesta quinta-feira, na conferência de
imprensa dada por Marques Guedes, secretário de Estado da Presidência do
Conselho de Ministros, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio
Monteiro e a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque. O
Governo diz que o negócio está suspenso e que irá preparar um novo processo
de privatização da TAP ainda durante a vigência do memorando da troika.
A Synergy era a única empresa a apresentar uma
proposta para a compra da TAP, oferecendo 35 milhões de euros e prometendo
injetar 166 milhões na empresa, assumindo a sua dívida, bem como os seus
ativos. German Efromovich deveria ter apresentado até esta quinta-feira
garantias bancárias de 25 milhões, o que acabou por não acontecer e
inviabilizar o negócio envolto em polémica desde o início.
No dia do anúncio da decisão, mais de meia
centena de economistas divulgaram um apelo a que a empresa continue em mãos
públicas, bem como a ANA - Aeroportos de Portugal. "Porque é tempo de
decisões difíceis, porque a crise financeira é grave, porque não podemos
perder nem desperdiçar o que temos, porque um bom negócio para alguns não
pode prejudicar o que é de todos, recusamos estas privatizações e apelamos
energicamente à manutenção da TAP e da ANA como empresas públicas",
afirmam os economistas e investigadores no apelo publicado esta quinta-feira.
Ana Drago: "Não podemos privatizar ativos
estratégicos e determinantes para a recuperação económica"
A deputada bloquista Ana Drago sublinhou que a
decisão de não vender a TAP "só foi possível porque houve um conjunto
alargado de vozes da sociedade portuguesa que apontaram as trapalhadas neste
processo: caderno de encargos apresentado no mesmo dia que o comprador, uma
única oferta vinculativa, sem garantias, um processo muito pouco transparente
sobre um ativo que é de todos nós".
"Podemos fazer alguma aprendizagem deste
processo: tal como não é bom hoje vender a TAP ao senhor Efromovich, também
não será daqui a dois ou três meses", defendeu Ana Drago. A deputada
bloquista considera que a TAP tem um papel "de tal forma estratégico no
futuro de outros setores da economia portuguesa que só é possível manter essa
atuação se ela for decidida em nome do interesse nacional".
"Daqui a uma semana teremos um novo round
desta discussão: a privatização da ANA. A ANA é uma boa empresa pública, dá
lucro e contribui para a consolidação das contas públicas", acrescentou
Ana Drago, insistindo que "não podemos privatizar ativos que são
estratégicos e determinantes para a nossa recuperação económica".
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3-PORTUGAL
E A CRISE- MEMÓRIA E ANÁLISE
Alex Tsipras: "A Grécia hoje pode ser Portugal amanhã"
Alex Tsipras, líder da coligação radical da
esquerda grega Syriza, alertou que a "Grécia hoje pode ser Portugal
amanhã", caso o país continue a seguir as medidas de austeridade impostas
pela troika. Tsipras adiantou ainda que o seu país “neste momento enfrenta uma
crise humanitária”.
Artigo | 19 Dezembro, 2012 - 03:30
Foto retirada da página de Alex Tsipras.
"A Grécia está um ano, um ano e meio à frente
de Portugal na recessão. Os países têm a mesma experiência, os mesmos inimigos
e o mesmo tratamento da 'troika'", frisou Alex Tsipras esta terça-feria em
declarações à agência Lusa em São Paulo, no Brasil.
Para o líder da Syriza, 2013 será "o pior ano
da recessão" na Grécia, com consequências humanitárias dramáticas, dado a
alarmante taxa de desemprego e o aumento exponencial do número de suicídios.
"Não temos que lutar somente contra os
inimigos políticos, mas também contra o desastre social. Temos de criar ações
solidárias neste momento", defendeu Tsipras.
A Grécia “neste momento enfrenta uma crise
humanitária”
Durante uma reunião com o ex presidente brasileiro
Lula da Silva, o representante da Syriza afirmou que a Grécia foi eleita “como
cobaia da crise europeia” e salientou que “ povo [grego] está a ser
barbaramente atingido por esta crise”.
“O rendimento médio sofreu uma redução de
aproximadamente 40%, o PIB caiu 25 pontos nos últimos quatro anos e a taxa
oficial de desemprego já é de 26%. Entre os jovens, passa de 50%”, lembrou Alex
Tsipras.
“Não seria exagero dizer que a Grécia, um país no
coração da Europa, em desenvolvimento, com rendimento per capita de país
desenvolvido, neste momento enfrenta uma crise humanitária”, lamentou.
As políticas de austeridade condenam-nos a uma
recessão perpétua
“Nos últimos três anos, recebemos 140 mil milhões
de euros em empréstimos. Desse valor, só 19 mil milhões foram para a economia
real. Esses empréstimos estão a condenar-nos a uma recessão perpétua, porque
não temos a menor possibilidade de pagar essa dívida”, alertou Alex Tsipras,
defendendo que, caso as medidas de austeridade prossigam, a situação só irá
piorar.
Para Tsipras, o próximo ano será
"crucial" em toda a Europa, e o recuo da crise dependerá de fatores
como as decisões do FMI (Fundo Monetário Internacional) e o resultado das
eleições na Alemanha.
Sobre esta última questão, o dirigente da coligação
radical da esquerda grega adiantou que não acredita que "haja uma
possibilidade de que Merkel perca as eleições”. “Steinbrück terá posições
parecidas e os eleitores vão preferir ficar com a original", declarou.
Durante a sua visita ao Brasil, Alexis Tsipras
voltou a defender uma conferência europeia sobre a dívida soberana, organizada
nos mesmos moldes que a Conferência de Londres de 1953 que perdoou quase 63% da
dívida da Alemanha no pós-guerra.
“A Europa tem que trilhar o crescimento para
superar a crise, precisamos de um plano Marshall de investimentos, uma mudança
na política de impostos, que recaem fortemente sobre os trabalhadores e a
classe média, e um programa de investimento na infraestrutura do país”, defendeu.
Segundo avançou ainda o líder grego, a crise não é
europeia, mas "mundial", e só será vencida com o fim da austeridade e
com a aposta dos governos em investimentos públicos, na criação de emprego e no
desenvolvimento social.
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