sábado, 22 de dezembro de 2012

A TAP É PORTUGUESA!!!!


Blog PT_BR dez 22 – A TAP É PORTUGUESA...

 

BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL – Dia 22 de dezembro

Notícias–Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica


Editor : Paulo Timm– www.paulotimm.com.brpaulotimm@gmail.com

 

ANO BRASIL PORTUGAL-Acompanhe a programação neste site:


 

 

                                                              ***
                                  INDICE

                                                               1.PORTUGAL-Visões

2.NOTÍCIAS

3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises

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1–VISÕES:

No dia 26 de Dezembro, iremos fazer a mudança da nossa Sede Nacional: da Sociedade da Língua Portuguesa para o Palácio da Independência (Largo de São Domingos, Lisboa).

No melhor espírito do MIL, iremos fazer a mudança sem qualquer ajuda externa. Ajude-nos, pois: na quarta-feira, apareça na Sociedade da Língua Portuguesa, entre as 10h e as 12h. Ou no Palácio da Independência, a partir das 14h.

Contamos consigo! Temos MIL caixas para carregar...

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A abrir o ano de 2013, iremos, no dia 3 de Janeiro, à Assembleia da República, à sua Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, apresentar a Petição MIL “CONTRA A PARTIDOCRACIA – EM PROL DE UMA VERDADEIRA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA”, que, no essencial, defende dois princípios: que, nas Eleições Legislativas, os Deputados possam ser eleitos como independentes (de forma individual ou em listas não partidárias); que todos os Deputados, ainda que integrados em listas partidárias, respondam em primeiro lugar aos Cidadãos que os elegeram e não aos respectivos Partidos, de modo a que jamais se possa de novo ouvir um Deputado dizer que votou num determinado sentido apenas por“disciplina partidária”, como, tantas vezes, tem acontecido. Só assim – como se pode ler ainda no teor da Petição – “com Deputados que livremente representem aqueles que os elegeram e que não sejam apenas uma caixa de ressonância dos respectivos Partidos, teremos uma verdadeira Democracia Representativa”.

Temos consciência que esta medida, por si só, não é uma panaceia para o nosso regime político – reconhecemos até o seu potencial risco. Ser independente, por si só, não é garantia de nada e pode até ser a melhor máscara para a maior demagogia. Mas, atendendo ao estado a que chegámos, parece-nos ser, esta, uma via – diríamos até: a única via – para a regeneração da nossa representação parlamentar. Mesmo sabendo, como sabemos, que os Partidos não são todos iguais – e o mesmo se diga dos Deputados que temos tido –, é insofismável que cada vez mais pessoas em Portugal não se sentem devidamente representadas no Parlamento. Se assim é, das duas, uma: ou os Partidos abdicam do monopólio que têm na representação parlamentar e permitem que o eleitorado tenha um papel mais determinante na escolha dos Deputados ou este regime cairá, fatalmente, de podre. A continuarmos assim, o número dos que se abstêm ou que votam em branco será cada vez maior. Um dia destes, o número de votos nos Partidos será tão residual que já ninguém continuará a falar em Democracia.

Não há modelos políticos perfeitos – todos os modelos políticos têm prós e contras. Por isso, o factor último de decisão deve ser sempre o da adequação à circunstância. No passado, este modelo de monopólio partidário na representação parlamentar teve, decerto, virtudes – desde logo, o de potenciar uma maior racionalidade nessa mesma representação parlamentar. Na presente circunstância, porém, este modelo de monopólio partidário na representação parlamentar tem, para a opinião pública, sobretudo defeitos. Não vale a pena aqui citar estudos de opinião –todos sabemos que isso é verdade. Daí falar-se cada vez mais de Partidocracia e cada vez menos de Democracia. Esperamos, pois, que nos oiçam – e em tempo útil. O MIL, defendendo o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – não só no plano cultural, mas também social, económico e político –,pugna, ao mesmo tempo, em Portugal e nos restantes países e regiões do espaço lusófono, pela “regeneração da Democracia” e pela “reforma do Estado segundo modelos que fomentem a ampla participação política da sociedade civil”. Por isso, aqui estamos – dando voz, através desta Petição, a toda essa sociedade civil que, em Portugal, não se sente devidamente representada no Parlamento.

Renato Epifânio

Presidente do MIL: Movimento internacional Lusófono



Ver Convocatória da Assembleia da República:

 

2-  NOTICIAS

Portugal sem passaporte – o povo -







Posted: 21 Dec 2012 08:21 AM PST
O caso TAP – Visto de fora, Portugal tem fatalmente de parecer um país de doidos, uma espécie de aldeia do Astérix do desmando.
Depois de meses em que uma parte da nação bramou contra a venda da TAP e o governo assegurou que ela ia por diante, o assunto foi a Conselho de Ministros, que recusou a proposta do comprador, dando razão a rumores recentes e insistentes de que este Conselho não seria decisivo.
O argumento utilizado para não concretizar a venda é substancial mas pífio. A ideia de que Efromovich não tinha garantias bancárias suficientes é estranha, uma vez que havia a informação de que o potencial comprador contava com o apoio financeiro do Deutsche Bank, o que seria, nos tempos que correm, um aconchego mais que suficiente para um governo de Lisboa.
Não conseguindo os seus propósitos, o homem das quatro nacionalidades anunciou que desiste definitivamente, e já deve estar à cata de outra companhia qualquer.
Os meandros do que aconteceu só eventualmente mais tarde poderão ser conhecidos. Com os dados actuais é absolutamente impossível ter uma ideia concreta dos motivos que estiveram por trás da decisão de adiamento da venda.
No meio disto tudo, cada um apresenta os argumentos que pode e sabe. O governo espalhou-se ao comprido mas salvou a companhia porque afinal não havia garantias, e pelos vistos os teóricos da conspiração urdida por Miguel Relvas também se estatelaram. O CDS
e o PSD falam mesmo da defesa dos interesses superiores do país e o secretário de Estado dos Transportes até já fez saber que o dinheiro que não havia vai aparecer, embora não se saiba como.
Por seu lado, o PCP diz que é uma vitória dos trabalhadores. O PS, cuja luminária João Cravinho foi o primeiro defensor da privatização, assegura que o governo foi obrigado (por quem?) a recuar. O Bloco diz o que diz sempre, ou seja, que só no Estado é que a companhia tem lugar, enquanto a comissão de trabalhadores faz saber que é certo que o governo vai voltar à carga e que estará atenta.
Há portanto de tudo como na farmácia e como no recente “Prós e Contras” da RTP sobre a TAP, em que foi tal a baralhação que os que eram a favor da venda eram no final contra e vice-versa.
Nesta balbúrdia sobra uma questão: o que vai acontecer à TAP, a companhia que os portugueses mais amam e cuja gestão liderada por Fernando Pinto é das mais competentes do mundo?
Mantê-la na esfera do Estado é muito difícil e o governo de Lisboa não tem pulmão para impor uma solução dessa natureza. As companhias potencialmente compradoras da Europa não têm dinheiro para isso nesta fase e as fusões europeias têm corrido muito mal, como se vê com o casamento British-Iberia, em que a noiva espanhola só está a dar dores de cabeça ao fleumático inglês, que tenta tomar conta do dote todo.
Por muito que custe sentimentalmente (e custa mesmo), não parece possível manter a TAP na esfera pública, e também, por muito estranho que parecesse, Efromovich e a Avianca apresentavam uma situação de complementaridade das companhias, mas queriam galinha gorda por pouco dinheiro ou até sem ele.
As indicações de mercado asseguram que os olhos se vão agora voltar para dois pontos muito concretos: a Emirates e a Turkish, também com aspectos de complementaridade em relação à TAP, a menos, claro, que a Lufthansa se atravesse.
Para já a TAP é nossa, para alegria na terra e no céu.
Eduardo Oliveira Silva – i
Posted: 21 Dec 2012 08:10 AM PST
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, disse hoje que o Governo está a criar uma base de dados que irá integrar emigrantes e lusodescendentes, considerando-a fundamental no esforço nacional de internacionalização.
A base de dados, que está a ser trabalhada “há alguns meses” com a Agência para o Investimento e Comércio Externo Português, deverá disponibilizar a partir de fevereiro informação sobre pessoas ligadas às áreas empresariais, políticas, culturais e associativas.
“Será indispensável para todas as nossas relações com a diáspora e em qualquer processo de internacionalização e afirmação no exterior”, assumindo-se como “uma rede de contactos que pode ser utilizada por empresários que querem fazer negócios, professores que querem fazer formação no exterior e agentes culturais”, exemplificou.
“A verdade é que até hoje nenhuma entidade possuía uma base de dados, sem ser a banca, sobre a comunidade emigrante”, salientou o secretário de Estado.
José Cesário lamentou hoje que “em Portugal normalmente se esqueça o grande potencial” da diáspora e que falte aos empresários emigrantes “influência política nos países” onde residem.
“Tenho pena que em Portugal se esqueça esse potencial [da diáspora]. (…) Só as remessas [dos emigrantes] devem passar os 2.600 milhões de euros, um valor muito próximo dos fundos comunitários que recebemos anualmente”, ilustrou o governante.
José Cesário lembrou que o universo da diáspora portuguesa é feito de “dezenas de milhões de lusodescendentes”, mas assinalou “a falta de influência política nos países” onde residem porque “o português continua a achar que a política é para os outros, apesar de se verificarem mudanças nas novas gerações”.
O secretário de Estado falava durante o “I Encontro da Diáspora” organizado pela Nerlei – Associação Empresarial de Leiria, no qual discursou sobre o “A Diáspora Empresarial
3-PORTUGAL E A CRISE- MEMÓRIA E ANÁLISE
por Luís Menezes Leitão | 30.11.12 |

Se já nos estamos a ver gregos com o Orçamento para 2013, imagine-se o que será em 2014, em que vai ser preciso cortar 4.000 milhões para pôr o défice nos miraculosos 2,5% do PIB, que aliás ainda estão longe dos 0,5% exigidos pelo Tratado Orçamental. Conhecendo o actual Governo, imagino as propostas que aí vêm:
1) Limitar a escolaridade obrigatória à 4ª classe. No tempo dos nossos avós era assim. A seguir fecham-se todas as escolas secundárias e universidades públicas. Quem quiser ter educação complementar que vá para uma escola privada. Mas em bom rigor nem isso será necessário, pois o que se pretende é que os alunos deixem de ser piegas e comecem a trabalhar muito cedo. Daqui a vinte anos terão sempre possibilidade de pedir equivalência à licenciatura ou até ao doutoramento com base no currículo profissional.
2) Extinguir todo o sistema de saúde público. Quando mais depressa morrermos, mais depressa deixamos de ser um encargo para a segurança social. Aliás, para acelerar a coisa, até se deve passar a tributar mais reduzidamente o tabaco e as bebidas. Os portugueses vivem demasiado tempo para o Estado social que temos.
3) Se o despedimento dos funcionários públicos resultante de 1) e 2) não chegar, despedir até 100.000 funcionários públicos. Para evitar iniquidades nesse despedimento, o Governo proporá uma roleta onde serão sorteados os números de funcionários a abater (em sentido figurado, claro) aos quadros.
4) Como o previsto em 3) atirará o desemprego para os 20%, o Governo proporá extinguir imediatamente o subsídio de desemprego. Para o Governo não faria sentido nenhum andar a sortear o despedimento de funcionários e depois ainda ter que lhes pagar subsídios. Aliás subsídios é palavra abolida para todo o sempre no Estado Social refundado. E o mesmo sucede com o rendimento mínimo garantido. Com é que se quer ter alguma coisa garantida neste novo Estado Social?
5) Elevar a idade de reforma para os 100 anos. Se o Manuel de Oliveira conseguiu trabalhar com esta idade, porque não o hão-de fazer todos os outros?
Devem ser estas as medidas que aí vêm para 2014 e que permitirão um glorioso sucesso ao programa de ajustamento. Se a constituição o impedir, ela vai ter que mudar por força da realidade. Aliás, nem isso será necessário pois nem o Presidente nem o Tribunal Constitucional impedirão a aplicação das geniais medidas do Professor Gaspar. Mas a fazer-se uma revisão constitucional, provavelmente o artigo 1º passará a ser "Portugal é um protectorado, baseado na indignidade da pessoa humana e na vontade dos credores, e empenhado na sua transformação numa sociedade obediente, injusta e austera".

 

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