quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Prato Gastronomico, azeite e vinho deram 1º lugar a Portugal no 4º Festival do Camarão



 

BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL – Dia 13 de dezembro

     Notícias–Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica


Editor : Paulo Timm– www.paulotimm.com.brpaulotimm@gmail.com

 

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                                                              ***
                                  INDICE

 

                                                               1.PORTUGAL-Visões

2.NOTÍCIAS

3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises

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1–VISÕES:

3500 idosos vivem sós em Lisboa, PSP alerta para 1200 mortes assinaladas em 2011

 

Autor: Álvaro Cerqueira
Quarta, 12 Dezembro 2012 11:35
http://www.ptjornal.com/2012121212713/geral/sociedade/3500-idosos-vivem-sos-em-lisboa-psp-alerta-para-1200-mortes-assinaladas-em-2011.html
A Polícia de Segurança Pública (PSP) lança o alerta: há 3500 idosos que vivem sozinhos, apenas na Área Metropolitana de Lisboa. Destes, aquela força de segurança apenas consegue prestar auxílio a 900. No ano passado, morreram em média cerca de três idosos por dia sem assistência médica, vítimas do abandono.
O elevado número de idosos que vivem sem acompanhamento levou a PSP a manifestar preocupação sobre a terceira idade. E os números relativos a Lisboa são, por si só, esclarecedores: há 3500 idosos que vivem sozinhos, sendo que 2600 não têm apoio daquela força de segurança, que apenas consegue chegar a 900 idosos da área metropolitana.
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Esses idosos estão em situação de risco, quer por razões que se prendem com a saúde, quer pela vulnerabilidade a assaltos. No caso dos problemas de saúde, outro indicador suscita a preocupação da PSP: em 2011, cerca de 1200 idosos morreram sem assistência médica, média superior a três por dia.
Perante esta realidade, a PSP vai levar a cabo, nesta quarta-feira, um seminário onde reunirá diversos especialistas. Em discussão vão estar os problemas da terceira idade, desde o abandono familiar, à ausência de acompanhamento médico, passando pelas dificuldades económicas que suscita o agravamento dos quadros de saúde.
Os idosos sem família por perto estão, segundo a PSP, numa situação de grande vulnerabilidade e o elevado número de mortes que se assinalou no ano passado deve provocar uma reflexão.
De acordo com o Diário de Notícias, a Câmara Municipal de Lisboa promete agir, já em 2013, através da distribuição de aparelhos que permitem a estes idosos que vivem sós pedir assistência. Hoje, a autarquia lisboeta vai rubricar um protocolo com a Portugal Telecom, no sentido de permitir aos idosos um novo serviço de tele-assistência.
Além dos problemas de saúde, os idosos estão mais sujeitos à criminalidade. Na semana passada, recorde-se, uma idosa foi descoberta em casa, morta por estrangulamento, no interior de um armário. A polícia e os bombeiros descobriram a octogenária sem vida, na sua residência. A Polícia Judiciária está a investigar o crime, que ocorreu na Aroeira, na Charneca da Caparica.

 2-  NOTICIAS









Posted: 12 Dec 2012 12:14 PM PST

O Governador Cid Gomes exibe a garrafa do azeite que temperou o prato vencedor do Festival
Um prato baseado na gastronomia lusitana, confeccionado com azeite portugues “Peninsula Iberica” , obteve o Primeiro Lugar no “4º Festival do Camarão da Costa Negra.O vencedor foi Luciano Ferreira, cheff no Restaurante Atlantico, do Grupo Oasis – recebeu a medalha orgulhosamente ao lado de José Silva e Hercula Santos, da “Porto Brasil” e o também cheff Faustino, que presidiu o Juri e um dos mais prestigiosos nomes da culinária nordestina.
Cerca de 15.500 pessoas estiveram nos três dias do Festival Internacional do Camarão da Costa Negra, em Acaraú
O governador Cid Gomes esteve presente ao festival conversando com os articuladores do importante evento e inteirando-se do que estava acontecendo, prestigiando o evento e apreciou a gastronomia, dedicando especial atenção ao prato vencedor e ao sabor do azeite portugues.
O Ministro da Pesca e Aquicultura Marcelo Crivella, também presente, ressaltou a importância da iniciativa de Livino Sales para a inserção da atividade da carcinicultura na economia da região. “Enquanto eu for Ministro estarei disposto a ajudar esse festival pela sua importância para a atividade pesqueira cearense”.

3-PORTUGAL E A CRISE- MEMÓRIA E ANÁLISE

Abebe Selassie: “Se quiserem ter um grande estado providência têm de saber como pagar por ele”

 

Autor: João Miguel Ribeiro
Quarta, 12 Dezembro 2012 17:35
http://www.ptjornal.com/2012121212738/geral/sociedade/abebe-selassie-se-quiserem-ter-um-grande-estado-providencia-tem-de-saber-como-pagar-por-ele.html
O chefe de missão do FMI, depois de explicar como Portugal falhou a convergência, apela ao debate sobre as funções sociais do Estado. “Se quiserem ter um grande estado-providência em Portugal, tudo bem, mas têm de saber como pagar por ele”, afirmou Abebe Selassie.
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O chefe de missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Portugal, Abebe Aemro Selassie, já tinha criticado, hoje, as políticas públicas que conduziram, a partir de 1999, ao fim da convergência de Portugal com a União Europeia. Na mesma palestra, na Ordem dos Economistas, Selassie instou a sociedade a debater quais devem ser as políticas sociais do Estado, pois, para ter um estado-providência de modelo nórdico, é preciso “pagar por ele”.
“Se quiserem ter um grande estado-providência em Portugal, tudo bem, mas têm de saber como pagar por ele. É possível ter um Estado baseado no modelo escandinavo, mas para isso é necessário um setor exportador muito dinâmico”, explicou o economista etíope, considerando que “esse é um debate necessário”.
As exportações portuguesas, porém, abrandaram nos últimos meses, agravando os sinais de recessão. Uma recessão que é para continuar, assim como todo o trabalho que a troika tem recomendado. “Há uma grande recompensa em continuar com as reformas estruturais para o crescimento económico, por isso é muito importante que as reformas continuem para além do horizonte temporal do programa”, assegurou Selassie.
O problema é que “ainda falta muito trabalho”, cerca de “um terço” do programa, e os riscos de perda do “consenso político e social” são cada vez maiores. “Reconhecemos que há um grande aumento do desemprego, que duplicou”, e “uma grande pressão sobre as famílias”, admitiu o economista do FMI, prometendo que “o esforço não foi em vão” e que Portugal tem feito “grandes progressos”.

 

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