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Notícias–Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica
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1.PORTUGAL-Visões
2.NOTÍCIAS
3. PORTUGAL E A CRISE -
Memória e Análises
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1–VISÕES:
3500 idosos vivem sós em Lisboa, PSP alerta para 1200 mortes
assinaladas em 2011
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Autor: Álvaro Cerqueira
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Quarta, 12
Dezembro 2012 11:35
http://www.ptjornal.com/2012121212713/geral/sociedade/3500-idosos-vivem-sos-em-lisboa-psp-alerta-para-1200-mortes-assinaladas-em-2011.html
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A Polícia de Segurança Pública
(PSP) lança o alerta: há 3500 idosos que vivem sozinhos, apenas na Área
Metropolitana de Lisboa. Destes, aquela força de segurança apenas consegue
prestar auxílio a 900. No ano passado, morreram em média cerca de três idosos
por dia sem assistência médica, vítimas do abandono.
O elevado número de idosos que
vivem sem acompanhamento levou a PSP a manifestar preocupação sobre a
terceira idade. E os números relativos a Lisboa são, por si só,
esclarecedores: há 3500 idosos que vivem sozinhos, sendo que 2600 não têm
apoio daquela força de segurança, que apenas consegue chegar a 900 idosos da
área metropolitana.
RELACIONADOS
Esses idosos estão em situação
de risco, quer por razões que se prendem com a saúde, quer pela
vulnerabilidade a assaltos. No caso dos problemas de saúde, outro indicador
suscita a preocupação da PSP: em 2011, cerca de 1200 idosos morreram sem
assistência médica, média superior a três por dia.
Perante esta realidade, a PSP
vai levar a cabo, nesta quarta-feira, um seminário onde reunirá diversos
especialistas. Em discussão vão estar os problemas da terceira idade, desde o
abandono familiar, à ausência de acompanhamento médico, passando pelas dificuldades
económicas que suscita o agravamento dos quadros de saúde.
Os idosos sem família por perto
estão, segundo a PSP, numa situação de grande vulnerabilidade e o elevado
número de mortes que se assinalou no ano passado deve provocar uma reflexão.
De acordo com o Diário de
Notícias, a Câmara Municipal de Lisboa promete agir, já em 2013, através da
distribuição de aparelhos que permitem a estes idosos que vivem sós pedir
assistência. Hoje, a autarquia lisboeta vai rubricar um protocolo com a
Portugal Telecom, no sentido de permitir aos idosos um novo serviço de
tele-assistência.
Além dos problemas de saúde, os
idosos estão mais sujeitos à criminalidade. Na semana passada, recorde-se,
uma idosa foi descoberta em casa,
morta por estrangulamento, no interior de um armário. A polícia e os
bombeiros descobriram a octogenária sem vida, na sua residência. A Polícia
Judiciária está a investigar o crime, que ocorreu na Aroeira, na Charneca da
Caparica.
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3-PORTUGAL
E A CRISE- MEMÓRIA E ANÁLISE
Abebe Selassie: “Se quiserem ter um grande estado providência têm de
saber como pagar por ele”
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Autor: João Miguel Ribeiro
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Quarta, 12
Dezembro 2012 17:35
http://www.ptjornal.com/2012121212738/geral/sociedade/abebe-selassie-se-quiserem-ter-um-grande-estado-providencia-tem-de-saber-como-pagar-por-ele.html
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O chefe
de missão do FMI, depois de explicar como Portugal falhou a convergência,
apela ao debate sobre as funções sociais do Estado. “Se quiserem ter um
grande estado-providência em Portugal, tudo bem, mas têm de saber como pagar
por ele”, afirmou Abebe Selassie.
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O chefe de missão do Fundo
Monetário Internacional (FMI) em Portugal, Abebe Aemro Selassie, já tinha
criticado, hoje, as políticas públicas que conduziram, a partir de 1999, ao
fim da convergência de Portugal com a União Europeia. Na mesma palestra, na Ordem
dos Economistas, Selassie instou a sociedade a debater quais devem ser as
políticas sociais do Estado, pois, para ter um estado-providência de modelo
nórdico, é preciso “pagar por ele”.
“Se quiserem ter um grande
estado-providência em Portugal, tudo bem, mas têm de saber como pagar por
ele. É possível ter um Estado baseado no modelo escandinavo, mas para isso é
necessário um setor exportador muito dinâmico”, explicou o economista etíope,
considerando que “esse é um debate necessário”.
As exportações portuguesas,
porém, abrandaram nos últimos meses, agravando os sinais de recessão. Uma
recessão que é para continuar, assim como todo o trabalho que a troika tem
recomendado. “Há uma grande recompensa em continuar com as reformas
estruturais para o crescimento económico, por isso é muito importante que as
reformas continuem para além do horizonte temporal do programa”, assegurou
Selassie.
O problema é que “ainda falta
muito trabalho”, cerca de “um terço” do programa, e os riscos de perda do
“consenso político e social” são cada vez maiores. “Reconhecemos que há um
grande aumento do desemprego, que duplicou”, e “uma grande pressão sobre as
famílias”, admitiu o economista do FMI, prometendo que “o esforço não foi em
vão” e que Portugal tem feito “grandes progressos”.
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