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–janeiro 05/06 – CRISE É PARA O POVO
BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL – Dia 05 de janeiro
2013
Notícias–Visões
e Cultura de Portugal – A Crise Econômica
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1.PORTUGAL-Visões
2.NOTÍCIAS
3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises
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1–VISÕES:
Posted: 03 Jan 2013 11:04 AM
PST
Com o Ano de 2013 em
plena encenação, pelo menos da parte de alguns, entretivemo-nos a contar os
“cordeirinhos” da nossa insatisfação. Como se em sono difícil de chegar. Talvez
mais ainda como se de sonho se tratasse. São mensagens e mais mensagens.
Balizadas com palavras bonitas. Onde aparece, até, a palavra “esperança”, uma
velha conhecida de tantas e tantas… desgraças. E onde a confiança surge como
panaceia das muitas maleitas por entre as quais vamos pautando o nosso viver.
E mesmo que o não desejássemos, teremos,
forçosamente, de dizer que o Governo – este Governo que temos em Portugal – não
presta. E que a Oposição é bem capaz de ser ainda pior. Muitos e bons motivos
poderiam ser trazidos aqui para a explicação necessária. Ainda agora, com a
recusa da venda da TAP a um senhor que estava certo de que tinha o “pássaro na
mão” se verificou que há por ali muita gente que tem a noção da honradês como
algo de somenos importância. Que faz tagatés às verdades que aparecem… e
esquece as falácias anteriores.
Ora, o Governo decidiu – e, pelos vistos, bem – não
vender a TAP a um senhor chamado Efromovich. Com boas razões… mas falando em
falta de certas garantias… Quando isso aconteceu, as cenas anteriores – as tais
que davam o ministro Relvas quase a funcionar como sócio do tal grupo Synergie,
que tinha o caminho aplanado – deveriam cair por terra. Deveriam talvez fazer
corar de vergonha aqueles elementos da Oposição – especialmente o PS – que
antes diziam haver um cambalacho qualquer. Que a venda ia ser feita por isso
mesmo… que os encontros com o ministro Relvas ia surtir efeito e o negócio
estava fechado. E, no entanto, acharam que deveriam voltar ao palco, não a
elogiar a medida do Governo, que antes queriam… mas a dizer ao Governo… que
teria sido obrigado a retroceder.
Mau demais… para se entender. Para além do mais
registe-se que aquele senhor oferecia 35 milhões de euros. Uns tostões que nem
chegavam sequer para a transferência de um qualquer jogador de primeiro plano
mundial (a transferência de Ronaldo do Manchester para o Real… foi de 100
milhões). Que nada ajudaria, afinal, ao combate do tal défice. Nem ajudaria a
“mascarar” o enorme passivo da transportadora aérea nacional, situado nos 1,2
mil milhões de euros. Por isso, o recuo. Por isso, o “volta atrás”. Ora se o
Governo “recuou” a tempo… fez muito bem. Se a Oposição não entendeu isso como
um recuo sofrível (que era pedido pela Oposição, até com a “paulada” habitual
no ministro Realvas)… fez muito mal.
Achamos que o País precisa, de facto, de uma
“reformulação”. Em vários dos seus domínios, sim. Mas… talvez especialmente nos
artistas políticos que estão agora em acção, nesta nossa democracia pegada, que
de manhã acorda a pensar verde… e à noite se vai deitar vermelha.
E é no meio de tudo isto que nos chegam os tais
“postais” de boas-festas. Em que nos falam de confiança e… esperança. Algo que
é bem capaz de não ser muito fácil conseguir.
Porque, de facto, todos vão jogando um jogo do “faz
de conta”, sem conta nem medida. E apenas com a ideia de nos lavar um pouco
mais os cérebros que já foram, de facto, e desde há muito… lavados.
Fernando Cruz Gomes
O Jornalista Fernando Cruz Gomes é assiduo
colaborador deste “blog” e suas cronicas podem ser escutadas todos os domingos
na Expresso FM, 90,7, no programa “Portugal Sem Passaporte”
2- NOTICIAS
3-PORTUGAL
E A CRISE- MEMÓRIA E ANÁLISE
Posted: 04 Jan 2013 08:32 AM
PST
Um relatório do Tribunal
de Contas afirma que “não existe evidência de que as despesas de funcionamento
dos gabinetes dos membros do Governo tenham diminuído”.
No estudo aos gastos dos gabinetes ministeriais, o
Tribunal de Contas convida ainda o Governo a praticar maior transparência no
que respeita aos orçamentos dos gabinetes de ministros e secretário de Estado.
“A inexistência de um tecto máximo para a despesa
dos gabinetes e a manutenção da sua opacidade revelam que persistem anomalias,
situação que deve ser ultrapassada em nome do rigor e da transparência
orçamental”, diz ainda o estudo revelado pela TVI.
“Em matéria de
transparência e publicidade da informação dos gabinetes ministeriais houve
melhorias. No entanto, da informação disponibilizada não consta, ainda, a
dotação orçamental inscrita para cada gabinete”, acrescenta o estudo.
O Tribunal de Contas diz também que “no actual
dispositivo legal, à semelhança do anterior, não constam critérios sobre a
atribuição de regalias como o cartão de crédito, uso de viatura e despesas de
telefone”.
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