quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

RETROSPECTO DO QUE FOI PORTUGAL EM 2012


 

 

Blog PT_BR –janeiro 03 - RETROSPECTO DE PORTUGAL 2013

 

BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL – Dia 03 de janeiro 2013

Notícias–Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica


Editor : Paulo Timm– www.paulotimm.com.brpaulotimm@gmail.com

 

ANO BRASIL PORTUGAL-Acompanhe a programação neste site:



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                                  INDICE

                                                                  1.PORTUGAL-Visões
2.NOTÍCIAS
3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises

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1–VISÕES:
Retrospecto do que foi Portugal em 2012: 2012 foi o ano da crise…

O desemprego chegou aos 16,3%, a emigração aumentou e 2012 será o ano com menos nascimentos desde que há registro

2012 foi o ano de todos os recuos…

O governo multiplicou os anúncios de medidas duras, mas recuou em várias, da TSU ao IMI.

A sobretaxa do IRS subirá menos e o valor mínimo do subsídio de desemprego não desceu 10%.

…e 2012 foi o ano de toda a contestação.

22 de março, 15 de setembro, 14 de novembro.

Na última data, a tensão transformou-se em violência, em frente à Assembleia da Republica.

Fez-se a pergunta: O consenso social ainda existe ?

Mas 2013 poderá ser pior.

Um “enorme” aumento de impostos foi consagrado no Orçamento de Estado.

O Partido Socialista descolou da cura de austeridade e votou contra. Mas as criticas ao OE vieram também do Partido Popular.

Em janeiro de 2013, a UGT, patrões e Governo assinam o acordo de concertação social, que reduz férias, feriados e subsídios e torna mais fácil e barato despedir.

O acordo sofreu abalos, mas ainda ninguém o “rasgou”.

O Primeiro Ministro Passos Coelho anunciou uma “refundação do memorando”, que se tornaria numa refundação do Estado Social. Marques Mendes traduziu: Trata-se de cortar quatro bilhões de euros na despesa. O PS rejeitou entrar no barco.

Em julho as aflições voltaram-se para as florestas. Na Madeira e no Algarve, os incendios consumiram o equivalente a 32 mil campos de futebol. Culpa do tempo seco e dos incendiários, defende o Governo.

A 16 de novembro, Silves e Lagoa são invadidas por um tornado, que fez centenas de sinistros. Os algarvios participaram da limpeza, e o Presidente da Republico, Cavaco Silva comoveu-se: “Assim se vê a alma de um Povo”.

O CDS fez silencio perante as medidas duras.

O Governo teve ainda de enfrentar a polémica licenciatura de Relvas. Miguel Portas morreu, Loução deixou a Assembleia da Republica e a liderança do Bloco de Esquerda e tornou-se “bicéfala”.

Em janeiro, Portugal ouviu com insistência a palavra “Maçonaria”. O ex-presidente do SIED, foi acusado de entregar informações das “secretas” à Ongoing. de Nuno Vasconcelos, “irmão” na “Loja Mozart”

Em abril, o sinal analógico de televisão desligou-se, sendo substituido pelo TDT. Mas meio anos depois, nao funcionava em pleno. “Fortes indicios” de corrupção, denunciou o investigador Sérgio Denicoli.

Guimarães engalanou-se para a Capital Europeia da Cultura, que convidou artistas e renovou a face da Cidade.

Mas Guimarães 2012, também teve polemicas: demissões, pagamentos duvidosos e atrasos.

Ano de Ouro do Cinema Portugues, mas o ano em que os cineatas denunciaram que os cortes de financiamento, arriscam “bloquear” a atividade

Joana Vasconcelos foi “rainha” em Versalhes durante o verão, com o apoio do Estado e de grandes empresas e instituições portuguesas.

Mas as perdas de 2012 para a cultura portuguesa foram grandes: Bernardo Sassetti, Manuel Bernardo Pina, José Hermano Saraiva…

E como será 2013 ???

 fonte - Distribuido por PORTUGAL SEM PASSAPORTE, NL de O POVO 01 jan 2013

 

2-  NOTICIAS


Posted: 31 Dec 2012 09:05 AM PST

Bastonário da Ordem dos Engenheiros, Carlos Matias Ramos vem ao Brasil para tentar superar o “silêncio ensurdecedor” a que se remeteram os responsáveis brasileiros.
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Mais de um ano depois de ter assinado o primeiro de dois acordos para o reconhecimento das licenciaturas de engenheiros portugueses, o Brasil não só mantém o impedimento à entrada dos profi ssionais como foge a explicar a razão por que recuou em relação aos compromissos fi rmados. A acusação é do bastonário da Ordem dos Engenheiros (OE), Carlos Matias Ramos, admitindo que este é o assunto “mais constrangedor” do seu mandato.

Em Novembro de 2011, a Ordem dos Engenheiros e a sua congénere brasileira, a Confea, assinaram em Coimbra um acordo de reconhecimento mútuo. Na presença do primeiro-ministro, Passos Coelho, “o acordo permitia o exercício profissional dos engenheiros inscritos na Ordem, aproveitando uma lei de 1966 que possibilitava o registo temporário, período durante o qual o diploma português seria reconhecido por uma universidade brasileira”, diz em entrevista ao PÚBLICO.

O acordo estabelecia ainda o prazo de seis meses para a defi nição dos critérios e para a sua entrada em vigor. “Era taxativo e eu acreditei que era possível”, afi rma Matias Ramos. A Confea, responsável pelo regist dos profissionais, mudou entretanto de presidente e aparentemente de opinião. “Houve nitidamente um travão” e “entrou-se numa cadeia sem fim, denuncia o bastonário.

Ao fi m dos seis meses, Matias Ramos diz ter recebido cartas da Confea a alegar dificuldades e a pedir a prorrogação por mais seis meses. Ao fim desse tempo, recebeu um “silêncio ensurdecedor”. Em Outubro passado, um novo acordo foi assinado já não entre asordens, mas entre as cúpulas de reitores dos dois países. Matias Ramos diz ter acreditado neste segundo acordo, até que reparou que estabelecia mais um prazo, este de dois meses. Recorda que “eram duas folhas A4 com os princípios orientadores do reconhecimento mútuo de diplomas”. A iniciativa dos reitores surgia como uma “cereja no topo do bolo”, mas, passados os dois meses, repete-se o silêncio.

Paulo Portas e Aluisio Mercadante quando assinaram bolsas de estudos em Portugal para 5 mil brasileiros para cursos de engenharia civil, matemática, química, saúde

Nesse mesmo mês, em Outubro, Bastonário vai ao Brasil falar com o seu homólogo para tentar superar o “silêncio ensurdecedor” a que se remeteram os responsáveis brasileiros, depois de terem assinado dois acordos de cooperação no último ano.realizou-se em Lisboa o I Congresso de Engenheiros de Língua Portuguesa. Apesar dos convites da OE, o actual presidente da Confea não compareceu. Por essa altura, já o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, se tinha encontrado com o ministro brasileiro da Educação, Aloísio Mercadante, em Brasília, para pedir o reconhecimento dos diplomas.

O bastonário não poupa críticas ao “país dito irmão”: “Apresentamos a preocupação de travar a entrada de engenheiros portugueses com argumentos sequer inteligíveis, como o de que podemos ‘invadir o Brasil’. Imagine-se, com a dimensão que temos!”

O Governo brasileiro admitiu que as necessidades do país apontavam para 80 mil engenheiros. Dos 47 mil engenheiros portugueses inscritos na OE, 19 mil são civis, a disciplina maisafectada por este desentendimento. “Mesmo que 10% dos engenheiros civis portugueses fossem para o Brasil, seriam apenas 1900”, sublinha Matias Ramos, assinalando que, em contrapartida, os 354 engenheiros brasileiros reconhecidos em Portugal são um número “proporcionalmente superior”. No último ano, o vice-presidente da OE foi também ao Brasil por duas vezes, mas sem sucesso. Matias Ramos, em fim de mandato e de novo candidato assumido, ilustra o que considera ser “uma cadeia sem fim” de bloqueios. Um engenheiro português, licenciado no Instituto Superior Técnico, com 18 anos de profissão, solicitou reconhecimento de diploma no Brasil. Foi-lhe exigido que voltasse à universidade para fazer 13 cadeiras em 60 dias, sob a superintendência de um júri e sem hipótese de alargar o prazo. Perante esta exigência legal, invocada pelas autoridades brasileiras, Matias Ramos responde que o impedimento pode ser “legal, mas é imoral”.

E este travão é colocado do mesmo modo a outros países? “Não sei. O que me é referido também é o receio de uma invasão dos EUA”, responde o bastonário. Por isso, anuncia que vai dia 15 de Janeiro ao Brasil para “perceber que dificuldades são”, à procura de uma resposta. Desta vez, para chegar ao seu homólogo, diz que teve de recorrer a terceiros para facilitar o encontro. “Não dizer ‘não’, nem ‘sim’, nem ‘nim’ não pode ser. O Brasil é muitos ‘brasis’ e há ali gente a aproveitar-se de uma situação de emergência.”

Enquanto os portugueses estão privados de beneficiar do boom económico brasileiro ou deixam que outros assinem os seus trabalhos – uma situação “inaceitável, porque é-se como um escravo” –, as solicitações de reconhecimento, “imensas”, acumulam-se na Ordem.

A aposta no Peru e Colômbia, cujas economias atravessam também uma forte expansão e grande infra-estruturação, afigura-se como a alternativa. Os acordos de reconhecimento mútuo com estes países são recentes, pelo que Matias Ramos considera ser ainda cedo para balanços. Relata ainda que o mesmo tipo de acordo com Angola e Moçambique está a correr bem. Especialmente no caso de Angola, país com o qual “há uma relação excelente” no que se refere ao reconhecimento dos engenheiros portugueses.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros considera este dossier prioritário nas relações de Portugal com o Brasil e refere que tem sido feito um “minucioso trabalho negocial”, para o qual tardam resultados.

Quanto ao número de engenheiros estrangeiros reconhecidos em Portugal, é considerado residual, com um salto excepcional no ano passado, quando perto de uma centena de alemães veio a Portugal para prospecção de petróleo, uma missão queentretanto terminou.

publico/umonline


3-PORTUGAL E A CRISE- MEMÓRIA E ANÁLISE

Portugal "deve reivindicar condições do programa de ajustamento semelhantes às de outros Estados-Membros", diz Portas

03.01.2013 11:10

 


 

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Distribuido por PAULA CABEÇADAS FB - 03 janeiro 2013



Apelido

O ministro dos Negócios Estrangeiros defendeu esta manhã que Portugal deve reivindicar condições do programa de ajustamento semelhantes à de que beneficiam outros Estados-Membros. As declarações de Paulo Portas surgem semanas depois dos ministro das Finanças português e alemão terem defendido que o país não deve beneficiar das condições aplicadas na Grécia.

 

 

 

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