sábado, 26 de janeiro de 2013

COM DESEMPREGO EM ALTA BRASILEIROS DEIXAM PT


BLOG PT_BR jan 26- COM DESEMPREGO EM ALTA BRASILEIROS DEIXAM PT

 

BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL – Dia 26 de janeiro 2013

Notícias–Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica


Editor : Paulo Timm– www.paulotimm.com.brpaulotimm@gmail.com

 

ANO BRASIL PORTUGAL-Acompanhe a programação neste site:


                                                              ***
                                  INDICE

                                                               1.PORTUGAL-Visões

2.NOTÍCIAS

3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises  

1–VISÕES : 

AVISO DE MARIA  da PIEDADE MORAIS ,de Brasília – FACEBOOK

o    Mestrado em Portugal

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2-  NOTICIAS 











Posted: 25 Jan 2013 08:50 AM PST
O “patrão” da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, admitiu hoje que disciplina rainha do desporto automóvel pode regressar a Portugal já em 2013, para um Grande Prémio a disputar no Autódromo do Algarve, a 21 de julho.
Ecclestone revelou ao jornal austríaco Salzburger Nachrichten que, “para a data que ainda está livre, existe o interesse da França e, agora, também de Portugal, com o novo circuito do Algarve”, cuja sociedade gestora está em Processo Especial de Revitalização (PER).
Na resposta à pergunta seguinte à entrevista publicada na edição online do diário austríaco, o dirigente britânico, de 82 anos, observou que “já existem demasiadas corridas na Europa para que ainda se realize mais um Grande Prémio”.
Ecclestone tinha dito a 9 de janeiro que o Campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 2013 deverá ser composto por 19 provas em vez das 20 inicialmente previstas, entrevista ao diário austríaco Krone Zeitung.
“A data de 21 de julho vai ficar livre”, disse Ecclestone, em referência à data prevista para a realização do Grande Prémio da Europa, que a Áustria pretendia organizar no circuito de Spielberg.
Caso aquelas declarações de Ecclestone se confirmem e a França e Portugal fiquem fora da rota da F1, o Mundial de 2013 deverá contar apenas com a realização de uma prova no período compreendido entre 7 de julho e 25 de agosto, o Grande Prémio da Hungria, a 28 de julho.
Por decisão judicial, a Parkalgar, gestora do Autódromo Internacional do Algarve, viu aprovado um plano de reestruturação financeira, que prevê o perdão de 40 dos 160 milhões de dívida acumulada, ao abrigo de um Processo Especial de Revitalização (PER).
Portugal recebeu um Grande Prémio de Fórmula 1 pela última vezes foi em 1996, no autódromo do Estoril, numa corrida ganha pelo canadiano Jacques Villeneuve.
Economico
Posted: 25 Jan 2013 03:59 AM PST
A dispensa de Visto de Residencia para investimento no Brasil tem ocupado espaço e comentários quase diários em grupos sociais, como Facebook, com absurdos de afirmativas de que trazendo R$ 150 mil reais o emigrante portugues pode abrir uma empresa, ficando automaticamente legalizado e com visto de residencia. Não é verdade.
Dispensa de visto de residência para atividade de investimento em território nacional (ARI), também conhecidos por “Vistos Gold”, ou “Vistos de Investimento”.
Foi publicado no passado dia 4 de Setembro o Despacho nº 11820-A/2012 (DR, 2ª Série, nº 171), relativo à DISPENSA DE VISTO DE RESIDÊNCIA PARA ATIVIDADE DE INVESTIMENTO EM TERRITÓRIO NACIONAL – ARI, também conhecidos por “Vistos Gold”, ou “vistos de investimento”.
O diploma, que entrou em vigor a 8 de Outubro corrente, prevê a concessão de vistos de residência para cidadãos estrangeiros que preencham as condições para a aplicação do regime especial de concessão e renovação de autorização de residência, com dispensa de visto de residência, para atividade de investimento em território nacional (ARI), designadamente os requisitos quantitativos e temporal mínimos, os prazos mínimos de permanência e os respetivos meios de prova.
A título de exemplo, como requisitos quantitativos mínimos, é exigido o cumprimento de um dos seguintes critérios: A transferência de capitais no montante igual ou superior a 1 milhão de euros (sempre que o requerente demonstre ter efetuado investimento no valor mínimo exigido, com exceção de investimento em ações de sociedades não cotadas na Bolsa de Valores), a criação de, pelo menos, 30 postos de trabalho (sempre que o requerente demonstre ter criado 30 postos de trabalho e procedido à inscrição dos trabalhadores na segurança social), ou a aquisição de bens imóveis de valor igual ou superior a 500 mil euros (sempre que o requerente demonstre ter a plena propriedade de bens imóveis e livres de quaisquer ónus ou encargos).
Por isso, se é empresário e pretende desenvolver negócios em Portugal, poderá beneficiar da dispensa de visto de residência.
Para mais informações sobre como proceder, nomeadamente sobre os requisitos quantitativos e temporal mínimos, os prazos mínimos de permanência e os respetivos meios de prova, por favor consultar o Despacho nº 11820-A/2012.
Embaixada de Portugal
 
3-PORTUGAL E A CRISE- MEMÓRIA E ANÁLISE
Posted: 25 Jan 2013 03:36 AM PST
A crise financeira que assola o país europeu e a boa fase econômica do Brasil influenciam na hora de tomar a decisão. Só em 2011, total de brasileiros que deixou Portugal supera em quase 8 mil o número dos que chegaram a em Portugal.
De acordo com dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteira (SEF), órgão português responsável pela política de imigração, são mais de 111 mil brasileiros legalizados, o que representa 25% da população imigrante.
No entanto, considerando apenas os números de 2011, o saldo entre os que chegaram ao país e os que saíram mostra uma clara tendência: o total de brasileiros em Portugal diminuiu em quase 8 mil.
Segundo relatório do SEF, o número geral de imigrantes residentes está em queda desde 2010 e isso “poderá configurar uma nova tendência”, que pode ser explicada pela “alteração de processos migratórios e efeitos da atual crise econômica e financeira”.
Para Carlos Vianna, presidente da Casa do Brasil de Lisboa, apesar de ainda não haver números oficiais sobre a imigração em 2012, essa tendência se confirma, considerando a experiência da associação no apoio aos imigrantes. “A população imigrante brasileira vai cair bem mais em 2012 e 2013. Não tenha dúvida disso”, afirma.
Portugal tem a terceira maior taxa de desemprego da Europa, de 16,3% em novembro de 2012, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), ficando atrás apenas da Espanha (26,6%) e da Grécia (26%).
“A crise econômica levou mais de 100 mil portugueses a saírem de Portugal. Se os portugueses jovens, com boa formação acadêmica, estão saindo aos magotes, que dirá os imigrantes. A economia brasileira está mais aquecida, há pleno emprego e, portanto, a situação está melhor hoje do que quando muitos deixaram o Brasil”, diz Vianna.
Qualificação não é sinônimo de emprego
A publicitária brasileira Gabriela Nogueira migrou para Portugal em meados da década de 90. Nessa época, a economia do Brasil enfrentava a hiperinflação e mais uma mudança de moeda. “Eu achava que teria mais chances de um futuro certo morando fora do Brasil. Portugal começava a mostrar a influência da entrada no mercado europeu e podia-se ver o país crescer, evoluir e mudar”, conta.
Mas, no final de 2012, após 17 anos no exterior, a publicitária resolveu voltar para o Brasil. “Voltei para São Paulo. Aqui se trabalha muito, mas a oferta cultural é rica e hoje a cidade está como Lisboa quando eu cheguei. Em Portugal e em outros países europeus, o mercado de trabalho está tão fechado que qualificação não é sinônimo de um bom emprego”, diz Gabriela, que levou para o Brasil o marido espanhol e a filha do casal.
“A decisão da volta foi uma decisão tomada a mais de um ano e foi uma decisão não minha, mas minha e do meu marido. Por mais que eu adore a Europa, tenho 42 anos e uma família, marido e filha de 5 anos, o que faz com que a maneira de pensar seja conjunta”, argumenta.
A tendência da redução de estrangeiros em Portugal representa uma forte mudança do fluxo migratório face às últimas décadas. No início dos anos 90, havia 107 mil estrangeiros legalizados no país. Passados 20 anos, esse número mais do que quadruplicou, chegando a 454 mil.
No entanto, do início de 2010 até o fim de 2011 (data do último relatório do SEF), esse crescimento exponencial foi quebrado e mais de 17 mil estrangeiros residentes abandonaram Portugal nesse período.
Medo da crise
Dona de uma estética no distrito de Lisboa, a brasileira Maritânia Nogueira está em Portugal há 13 anos. Ela afirma que, apesar da redução de 15% na clientela, ainda consegue manter uma boa qualidade de vida no país. Mesmo assim, a esteticista está disposta a voltar para o Brasil.
“Assusta muito. Meu medo é perder tudo o que juntei e investi e não ter mais condições de voltar de jeito nenhum. Eu posso perder isso em um ano, pelo jeito que está o país”, declara Maritânia.
Retornar ao país de origem é um desejo cada vez mais comum em Portugal. A Organização Internacional para as Migrações (OIM), através do Programa de Retorno Voluntário, ajuda estrangeiros que pretendem retornar ao país de origem, mas não têm condições, fornecendo a passagem aérea e, em alguns casos, auxílio de reintegração.
De acordo com Isabela Salim, assistente de projetos da OIM, o número de pedidos de apoio feitos por brasileiros ao regresso voluntário está em alta. Em 2010, foram 1.397. Em 2011 subiu para 1.839 e, em 2012, até setembro, foram mais 1.214 pedidos.
Com o crescente número de solicitações de ajuda, Isabela reforça que é muito importante o Brasil criar incentivos e apoios aos brasileiros que querem voltar.
“São pessoas que aprenderam muito como imigrantes, levam daqui know-how que pode beneficiar o crescimento brasileiro. Pessoas que trabalham nas áreas da construção civil e serviços, duas áreas de trabalho em declínio em Portugal e em expansão no Brasil”, diz Isabela.
Fim de um sonho
Eliana Miranda será uma das beneficiadas do Programa de Retorno Voluntário. Faltando dois dias para voltar para Belo Horizonte, ela conta que migrou em 2005 e trabalhou em empresas de limpeza e como babá, mas que está há meses desempregada em Portugal.
“A gente vem com a intensão de conseguir comprar alguma coisa, melhorar a vida. Vem com a expectativa de comprar uma casa, montar um negócio. Mas, no decorrer da vida, percebe que isso não pode ser alcançado. Não é uma realidade. Agora é mais complicado ainda, porque nem mesmo para a sobrevivência diária está sendo possível”, conta Eliana.
Apesar de falar com alguns amigos no Brasil e ter a consciência de que “as coisas estão bem difíceis e bem caras”, Miranda avalia que, no Brasil, “pelo menos você tem expectativa de tentar, de lutar. Pelo menos tem uma chance. Aqui [em Portugal] já não dá mais nem para tentar
Página Global - Antônio Netto, de Lisboa -

 

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