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–janeiro 16 - Aviso amarelo devido a mau tempo em nove distritos de
Portugal Continental
BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL – Dia 16 de janeiro
2013
Notícias–Visões
e Cultura de Portugal – A Crise Econômica
ANO BRASIL
PORTUGAL-Acompanhe a programação neste site:
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INDICE
INDICE
1.PORTUGAL-Visões
2.NOTÍCIAS
3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises
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1–VISÕES :
Sociedade Portuguesa de Autores não vai adoptar Acordo
Ortográfico
A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) vai continuar
a redigir os seus documentos e a sua comunicação de acordo com a norma
ortográfica antiga. O professor Carlos Reis critica a decisão, acusando a
instituição de estar a correr “atrás de lebres mal informadas ou tendenciosas".
Tópicos +++
1.
Angola
2.
Brasil
3.
Livros
O professor Carlos Reis, reconhecido defensor do
AO, critica a posição da SPA, acusando a instituição de “correr atrás de lebres
mal informadas ou tendenciosas”. “Ao contrário do que diz o site da SPA, o
Brasil não adiou uma decisão final sobre o AO, o que fez foi prolongar por mais
algum tempo o período de transição até à sua aplicação obrigatória” em 2016,
acrescenta, num depoimento enviado ao PÚBLICO por email, o professor da
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e ex-director da Biblioteca
Nacional.
Carlos Reis – que no ano lectivo 2011-12
leccionou na Universidade Católica do Rio Grande do Sul – refere, de resto, que
pôde verificar in loco “que o AO foi já generalizadamente adoptado no
Brasil, sem dramas nem histerias”, e cita, como exemplo, o recente anúncio do
Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, de que vai ajustar já às novas regras
os textos da comunicação da sua exposição permanente Linha do Tempo da
Língua Portuguesa.
No seu comunicado, a SPA volta a criticar “a
forma como este assunto de indiscutível importância cultural e política foi
tratado pelo Estado português”, responsabilizando, em particular, o ex-ministro
dos Negócios Estrangeiros, do anterior governo socialista, Luís Amado, “que se
caracterizou por uma ausência total de contactos com as entidades que deveriam
ter sido previamente ouvidas sobre esta matéria, sendo a SPA uma delas”.
“O facto de não terem sido levadas em
consideração opiniões e contributos que poderiam ter aberto caminho para outro
tipo de consenso” – acrescenta o comunicado da SPA – “prejudicou seriamente
todo este processo, e deixa Portugal numa posição particularmente embaraçosa,
sobretudo se confrontado com as recentes posições do Brasil e de Angola.”
Carlos Reis concorda neste ponto com a SPA: “É de
uma total irresponsabilidade a forma como este assunto tem sido tratado pelo
Estado português, em particular quando Luís Amado foi ministro dos Negócios
Estrangeiros.” Mas chama a atenção para outro aspecto a ter em conta, na
posição que o Brasil tem tomado perante o assunto: “Como o AO carece de alguns
reajustamentos (só a gritaria portuguesa em torno deste assunto impediu que
isso fosse reconhecido com serenidade), será o Brasil a liderar esse processo,
quando ele acontecer. As pessoas que tanto temem o protagonismo do Brasil nesta
matéria estão a dar àquele grande país esse protagonismo, quando contribuem
para amplificar notícias que aconselhariam mais informação e mais prudência”,
diz o professor da Universidade de Coimbra.
Carlos Reis acrescenta que se a recente posição
do Brasil, de adiar a obrigatoriedade de utilização das determinações do AO
para 2016, “tem alguma coisa que ver com Angola (que, mais tarde ou mais cedo,
vai ter mesmo de adoptar o AO), então isso só mostra que aquele país tem mais
atenção ao universo da língua portuguesa e às suas singularidades do que
Portugal, destituídos como estamos de uma política de língua estrategicamente
ponderada”.
O polémico dossier do AO teve, esta semana, mais
um desenvolvimento na Assembleia da República, com a aprovação, por
unanimidade, na terça-feira, da criação de um Grupo de Trabalho para
Acompanhamento da Aplicação do AO, sob proposta do deputado comunista Miguel
Tiago.
2- NOTICIAS
Posted: 15 Jan
2013 02:14 PM PST
O Aeroporto Francisco Sá
Carneiro, no Porto, encerrou 2012 com o maior número de passageiros
transportados de sempre, num total de 6.050.094, um crescimento de 0,8% face
a 2011.
Em termos de movimentos, porém, houve uma redução
de 3,8%, enquanto a carga movimentada aumentou em 1,5% para 34.582 toneladas.
Os destaques do ano para o aeroporto do Porto em
termos de crescimentos registados foram para a TAAG, que assistiu a um
aumento de 152,8% em passageiros, seguindo-se a companhia de baixo custo
Transavia e a Air Transat, ambas com crescimentos de 18,7%.
A Ryanair foi a companhia aérea que mais
passageiros transportou no Aeroporto do Porto em 2012, num total de 2.286.560
pessoas, que representaram um acréscimo de 0,8% face a 2011.
Em segundo lugar ficou a TAP Portugal, que
verificou uma diminuição de 2,6% no número de passageiros para 1.669.629.
No que diz respeito a mercados, a Bélgica cresceu
13,7% em 2012, com a França (10,5%) – o principal mercado do aeroporto
Francisco Sá Carneiro – e a Suíça (8,6%) atrás.
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Posted: 15 Jan
2013 01:19 PM PST
Eu não sei se a ADSE deve acabar ou não. Sei
que os socialistas, quando estiveram no Governo, acabaram com muitos serviços
mutualistas de saúde sem cuidar se eram autossustentáveis. O melhor
exemplo, porque me diz também respeito, apesar de nunca ter escrito sobre o
assunto, foi a Caixa de Previdência dos Jornalistas que, penso, não pesava
um tostão ao Estado.
Mas fica claro que o PS não pode apoiar o seu
porta-voz para a Saúde, Álvaro Beleza, na ideia de extinguir a ADSE,
quando José Lello, no seu Facebook (o Facebook tornou-se um local bom para
estas vilanias), chama a atenção para o facto de a maioria dos
beneficiários da ADSE, os funcionários públicos, serem eleitores socialistas.
Não são precisas mais demonstrações para perceber
onde chegámos. O PS preocupa-se com o país? Não! Preocupa-se com o
eleitorado. Porque depende do facto de haver mais ou menos eleitores a
extensão do poder dos seus dirigentes e isso afigura-se-lhes mais importante
do que a sustentabilidade do país e dos seus serviços.
Ficaríamos descansados se isto acontecesse apenas
no PS. Mas os outros são, mais ou menos iguais. O grau mais baixo da baixa
política já existia há muito. Agora tornou-se explícito. Lello é
apenas o exemplo, porque como ele é a maioria da nossa classe política.
E isto é de fugir.
PS e
ADSE: a cobardia como política
Ontem
de manhã, parecia que o PS ia defender finalmente uma política coerente.
Parecia que o PS ia defender o fim da ADSE. A ideia está errada (ou melhor, é precipitada ), mas o PS
estaria a propor uma política coerente. De forma incrivelmente rígida, a
nossa esquerda acha que um serviço público tem de ser prestado num edifício
do estado por funcionários do estado. É uma triste visão socialista imune a
experiências sociais-democratas, conservadores ou liberais. Ora, o problema
da ADSE não está no seu princípio (um seguro de saúde que permite a
utilização de clínicas e hospitais privados), mas no carácter exclusivo dos
seus utentes (limitado a funcionários públicos). Na
minha modesta opinião de contribuinte, a ADSE não devia ser extinta, mas sim
alargada a todos os portugueses . Esse alargamento da ADSE aproximaria
o modelo de saúde português dos modelos da Áustria ou França, por exemplo.
Sim, na Áustria e França, o sistema público de saúde é uma gigantesca ADSE,
mais livre e célere para o doente, menos pesado para o contribuinte.
Mas, ora essa, quem defende o contrário deve ser
respeitado. Quem pensa que um serviço público tem de ser prestado num
edifício da república tem de defender o fim da ADSE. Essa decisão seria um
erro ideológico, mas, pelo menos, seria coerente e mereceria respeito.
Por isso, ontem de manhã comecei a escrever uma coluna que elogiava o PS nos
seguintes termos: “ok, estão errados, mas pelo menos estão a ser corajosos na
defesa da sua coerência (que chega tarde; por que razão demoraram cinco
décadas a criticar a ADSE, um seguro criado por Salazar e dinamizado por
Marcello Caetano?) e na defesa de cortes na despesa”. Mais uma vez, fui um
grande menino. Ao meio-dia, o PS já tinha desmentido a ideia inicial.
O PS faz todos os possíveis para não merecer um
pingo de respeito. No poder, o PS foi de uma irresponsabilidade sem
nome. Na oposição, está a ser de uma cobardia, vá, cobarde. Quer uma coisa e o seu contrário. Critica os cortes mas
também não quer aumento de impostos. Critica os maléficos mercados, mas não
tem coragem para assumir que o seu modelo de governação depende dos mercados.
Quer extinguir a ADSE de manhã, mas à tarde já gosta muito da ADSE. Isto é
fazer política a cavalo da cobardia. Se acha que a ADSE é prejudicial para o
sacrossanto SNS, o PS só tem de defender a extinção da dita. Problema? O
grosso do eleitorado do PS está no funcionalismo público (é o que dizem
socialistas de renome), logo qualquer mexida neste privilégio causa incómodos
eleitoralistas. Mas, sendo assim, só não percebo uma coisa: se concorda
com a existência de um seguro de saúde público para os funcionários públicos,
por que razão o PS não defende o alargamento desse seguro a toda a população?
E, já agora, a existência de uma ADSE só para alguns não é uma
“inconstitucionalidade”, para invocar a fruta da época?
Expresso Henrique Monteiro
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Posted: 15 Jan
2013 01:10 PM PST
O 7 º Encontro de Negócios na Lingua Portuguesa,
de periodicidade bianual, já está em preparação e ocorrerá nos dias 22 e 23
de abril em Belo Horizonte, onde nasceu, há duas décadas, o movimento de
revitalização das câmaras portuguesas de comércio no Brasil
Nos dias 22 e 23 de Abril de
2013 vai realizar-se em Belo Horizonte, Minas Gerais, o 7º Encontro de
Negócios na Língua Portuguesa, que já se encontra em ativa preparação.
Este Encontro é uma realização da Federação das
Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, com periodicidade bianual, e está
em sua sétima edição. Em 2013, é realizado em conjunto com a Câmara
Portuguesa de Comércio no Brasil – Minas Gerais e espera um público de 1200
pessoas, com delegações de vários países.
De acordo com as entidades organizadoras, o
Encontro de Negócios na Língua Portuguesa surgiu “como uma plataforma para a
troca de conhecimentos, experiências e desenvolvimento de negócios entre o
Brasil e Portugal, passando posteriormente a incorporar representações dos
estados integrantes da Comunidade de Língua Portuguesa (CPLP)”.
O evento iniciou-se como uma plataforma para a
troca de conhecimentos, experiências e desenvolvimento de negócios entre o
Brasil e Portugal, tendo com o passar dos anos ampliando-se este conceito,
passando a incorporar os demais países da Comunidade de Língua Portuguesa
(CPLP). Desta forma, neste 7º Encontro a proposta é convidar empresários e
representantes de entidade públicas e privadas dos países da CPLP a discutir
os desafios econômicos e empresarias diante do cenário atual.
Trabalhando neste sentido, Raul Araujo Penna,
Presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, e
Fernando Meira Dias, Presidente da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil –
Minas Gerais, têm-se reunido com representantes dos vários países da CPLP,
bem como empresas ligadas a estes, de modo a poder apresentar o projeto e
trabalhar na divulgação do mesmo.
A programação do evento promete levar a Belo
Horizonte referências nacionais e internacionais para os painéis que se
debruçam sobre acordos regionais de comércio e investimento, sobre as
oportunidades e desafios da nova ordem política e econômica, a renascença
africana, assim como a cooperação sul-sul e as parcerias para o
desenvolvimento sustentável. Estes temas serão aprofundados nos fóruns
setoriais, cujos temas passam por: Recursos Naturais e Energias Renováveis;
Mercado Imobiliário; Infra-estrutura – construção e logística;
Empreendedorismo Social – educação, cooperação técnica e desenvolvimento
tecnológico; Turismo: Hotelaria, alimentação e lazer; Agronegócios;
Tecnologia da Informação e Comunicação.
Para os dois dias do evento está prevista, além
de rodadas de negócios e de uma feira de exposições, a realização de painéis
de apresentação e debate sobre acordos regionais de comércio e investimento,
oportunidades e desafios da nova ordem política e econômica, a renascença
africana, assim como a cooperação sul-sul e as parcerias para o
desenvolvimento sustentável.
Recursos naturais e energias renováveis; mercado
imobiliário; infraestrutura , construção e logística; empreendedorismo social
– educação, cooperação técnica e desenvolvimento tecnológico; turismo,
hotelaria, alimentação e lazer; agronegócios; tecnologia da informação e
comunicação serão alguns dos temas em discussão durante o “Encontro de
Negócios na Língua Portuguesa”, em Belo Horizonte.
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Cearapão – 4ª feira de
panificação, confeitaria e gastronomia começa amanhã, dia 15, no Centro de
Eventos de Fortaleza
Posted: 15 Jan
2013 07:14 AM PST
Inicia-se
amanhã, dia 15, mais uma edição do “Cearapão – a 4ª feira de Panificação,
Confeitaria e Gastronomia, promovido pela ACIP e SINDPAN.
Este grande evento terá lugar no novo Centro de
Eventos de Fortaleza. A solenidade de abertura e visita técnica será às a6
horas, com abertura ao publico a partir das 17 hs.
A exemplo dos anos anteriores, a exposição será
uma oportunidade de negócios e sobretudo dar a conhecer o que existe de
melhor no setor.
O lançamento comercial da Cearapão tem como lema
“Uma Copa de Oportunidades : Capacitação e Inovação.
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Posted: 15 Jan
2013 06:23 AM PST
O ovo estrelado embalado, foi apresentado à
Ministra Assunção Cristas, esta segunda-feira, em Pombal.
O ovo estrelado embalado, o próximo projecto do
grupo empresarial português, foi apresentado esta segunda-feira, em
Pombal.Projecto foi divulgado na inauguração de uma fábrica em Pombal, um
investimento de 11 milhões de euros que vai dar emprego a 40 pessoas e a
grande vantagem é de ser confeccionado sem gordura
A Derovo revelou o protótipo de uma máquina para
produção contínua de ovo estrelado, que depois é embalado individualmente e
depois pode ser aquecido no microondas.
Por enquanto, o projecto visa apenas o sector da
restauração, hotelaria e catering, mas pode vir a chegar ao consumidor final.
A apresentação decorreu na inauguração de uma
fábrica de sobremesas, que resulta de uma parceria entre o grupo português
Derovo e o espanhol Postres e Dulce Reina.
A unidade dá emprego a 43 pessoas e contou com um
investimento de 11 milhões de euros.
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, e o
ministro dos Negócios Estrangeiros marcaram presença na inauguração da
fábrica. Paulo Portas defendeu a importância do “investimento estrangeiro
produtivo” em Portugal e a criação de parcerias como esta.
Na cerimónia, Paulo Portas elogiou o esforço da
nova geração de empresários agrícolas, que tem levado a que os sectores
agro-alimentar, agrícola e florestal representem já 20% das exportações
nacionais.
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Posted: 15 Jan
2013 06:03 AM PST
Com o investimento congelado em Portugal, o
mercado brasileiro é tentador, mas os obstáculos são difíceis de ultrapassar.
Há dificuldades agora em todos os setores.
A indústria ferroviária no Brasil está a crescer,
enquanto que em Portugal o investimento é nulo. Às empresas portuguesas
sobra-lhes capacidade técnica, know-how, experiência e recursos
humanos que estão agora desaproveitados. A internacionalização para o país
que fala a mesma língua e onde se assiste a um surto de investimentos em
metros, linhas suburbanas e até numa linha de alta velocidade de 500
quilómetros, parece a saída lógica. Ao ponto de algumas empresas estarem
dispostas a trabalhar a custo zero.
As ferrovias no Brasil estão velhas.
desatualizadas e são verdadeiramente sucateadas, precisando com a maior
urgencia serem renovadas. Seria uma oportunidade do Brasil ter rodovias
modernas.
Mas a descapitalização das empresas nacionais e
o proteccionismo do mercado brasileiro têm sido obstáculos a uma maior
cooperação entre os dois países no sector ferroviário.
Ainda assim, há tentativas. Na construção e
manutenção de linhas férreas, a Somafel é das poucas que está a fazer obra,
em trabalhos de catenária nos suburbanos do Rio de Janeiro e na soldadura de
carris em São Paulo. Esta empresa, do grupo Teixeira Duarte, criou em 2010
uma sociedade de direito brasileiro para operar naquele mercado e
deslocali-zou um ano depois para o Brasil equipamento pesado de manutenção
de via férrea – inútil em Portugal.
A Mota-Engil também já está no terreno, através
da sua empresa Ferrovias, participando, como subem-preiteira, na colocação
de catenária no metro ligeiro de Cuibá. Projectistas como a Guide e a Coba
(esta última agora detida por um consórcio angolano) estão também na corrida
ao mercado brasileiro.
Uma fonte ligada ao sector diz que “é preciso
investir muito dinheiro no Brasil antes de começar a trabalhar e a facturar”.
Opinião partilhada por mais empresários e quadros
que se queixam da desconfiança dos brasileiros em relação às empresas estrangeiras.
A isso juntam-se os obstáculos ao reconhecimento do currículo dos engenheiros
portugueses.
Portugal está em contraciclo. Basta tomar como
exemplo o investimento da Refer: em 2003, atingia um pico de 646 milhões de
euros, em 2012, foi de 79 milhões e este ano deverá ser ainda menos. As
empresas dos grupos Refer e CP e inúmeras empresas privadas ligadas ao
sector viram-se, em poucos anos, confrontadas com um dramático problema de
sobrecapacidade.
Vários players contactados pelo PÚBLICO
dizem que as empresas portuguesas só podem aspirar a subcontratos, a nichos
de mercado e que nos concursos convém ter sempre um sócio brasileiro, mesmo
quando o caderno de encargos o não exija
A Ferconsult, que pertence ao Metro de Lisboa,
está em vias de assinar um protocolo com o Metro de São Paulo e tem vindo a
concorrer, em parceria com empresas de consultoria portuguesas, a concursos
daquela entidade. A Refer Telecom tem vindo a fazer um paciente trabalho de
sedução, com alguns resultados, junto da Companhia Paulista de Trens Metro
politanos e da Associação Naciona dos Transportes Terrestres brasileir; com a
qual espera assinar um proto colo de cooperação.
Rui Loureiro, presidente da Refer diz que o grau
de internacionalizaçãc é ainda “incipiente” e entende que c seu sucesso passa
por um acordo ac nível institucional entre os dois pai sés. “Os brasileiros,
em tudo o que projectos, querem que sejam os seus engenheiros a fazer os
trabalhos” diz. E, no entanto, quando recente mente participou numa reunião,
en Paris, na União Internacional dos Caminhos-de-Ferros (UIC), deu-se conta
que nela esteve presente a presidente Dilma Roussef a apresentar os projectos
ferroviários brasileiros, para os quais apelou ao investimento estrangeiro.
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Aviso amarelo devido a mau tempo em nove
distritos de Portugal Continental
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Autor: Álvaro
Cerqueira
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Quarta,
16 Janeiro 2013 11:59
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Há nove distritos de Portugal Continental sob alerta
amarelo, nesta quarta-feira, devido à queda de neve, chuvas e vento fortes,
segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera. Este nível de alerta é o
segundo menos grave, numa escala composta por quatro pontos.
Nove distritos
de Portugal Continental estão sob alerta amarelo, devido ao mau tempo. Para
esta quarta-feira, há previsões de chuva, queda de neve e vento forte, que
deve atingir os 90 quilómetros por hora em algumas regiões do país.
Segundo o Instituto
Português do Mar e da Atmosfera, Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Guarda,
Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu apresentarão condições
climatéricas de risco.
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3-PORTUGAL
E A CRISE- MEMÓRIA E ANÁLISE
A crise pode ser a oportunidade para um estilo de vida e um modelo económico mais humanos. É o que defende o sociólogo Alfredo Bruto da Costa, o sexto de 13 pensadores a quem o PÚBLICO convidou a antever o que vai ser 2013 a partir de valores éticos, religiosos e políticos.
Para o autor, é um drama que se considere o
“assistencialismo como um ideal que enobrece os Governos” e defende que
“enquanto a democracia persistir, mesmo que debilitada, haverá sempre espaço
para a intervenção humana”.A pergunta feita a 13 pensadores: Que será a
sociedade portuguesa e europeia em 2013?
Os valores: bem, bondade, lealdade, altruísmo,
honestidade, solidariedade, liberdade, verdade, justiça, felicidade, sagrado
(Deus), sabedoria, coragem e dignidade.
Os pensadores: Adriano Moreira, Alfredo Bruto da
Costa, Ana Luisa Amaral, António Pinho Vargas, Eduardo Lourenço, Gonçalo M.
Tavares, Helena Marujo, Isabel Allegro de Magalhães, João Magueijo, Manuel
Maria Carrilho, Miguel Real, Teresa Pizarro Beleza e Yvette Centeno. Os textos são
publicados em 13 dias seguidos.
Helena Marujo, docente do Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa e coordenadora
do mestrado executivo em Psicologia Positiva Aplicada, escreve amanhã.
Ver mais na edição impressa ou na edição digital exclusiva para assinantes (Esta
série tem o apoio do Millennium BCP)
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