segunda-feira, 5 de novembro de 2012

LÉO DA SILVA ALVES COMUNICA> ENCONTRO INTERNACIONAL DE JURISTAS EM JANEIRO

BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL – Dia 05 DE NOVEMBRO de 2012


Notícias–Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica
Editor : Paulo Timm – www.paulotimm.com.brpaulotimm@gmail.com


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ENCONTRO EM PORTUGAL - PROGRAMAÇÃO
O Encontro Internacional de Juristas, programado para 15 a 18 de janeiro em Portugal, será prestigiado pelo Parlamento dos dois países. O Brasil estará representado pelo Vice-Presidente do Senado Federal, senador Anibal Diniz (AC).

A abertura será presitigiada pelo presidente das Ordens dos Advogados de Língua Portuguesa.

Os meus amigos da área jurídica são convidados a integrar a comitiva brasileira. A todos indicarei para o recebimento de distinções formais em Lisboa e Coimbra.

Informações e inscrições:
www.advocaciadeexcelencia.com 
 
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Posts Recentes
PORTUGAL E A CRISE : MEMÓRIA E ANÁLISES
Reformar o Estado. (Sem clichés e com princípios)
Por: Graciano Coutinho - Jornalista  05.11.12 09:04
http://blog.opovo.com.br/portugalsempassaporte/reformar-o-estado-sem-cliches-e-com-principios/
1. Muito à portuguesa, o debate sobre a reforma do Estado começa, como sempre, pelas lateralidades. Faz sentido falar de refundação? Portugal precisa de recorrer à ajuda de consultores externos? É necessária uma revisão constitucional? Estas são, entre outras, as questões que mais têm vindo a ser suscitadas. Mas não são as questões essenciais. É certo que a forma desajeitada como o Governo lançou o tema não ajuda à limpidez do debate. Mesmo assim, há que fazer um esforço para que ele seja mais substantivo que instrumental, menos táctico e com maior sentido estratégico.
http://imgs.cmjornal.xl.pt/imgs/share/2012-11/2012-11-04220710_CA967162-B341-4FEB-88DD-FECB0766BF67$$738d42d9-134c-4fbe-a85a-da00e83fdc20$$a24cd114-890a-493b-b473-9e96f69120ca$$img_carrouselTopHomepage$$pt$$1.jpg
2. Começo por balizar o que não deve suceder. Primeiro, deve afastar-se a ideia de revisão constitucional. Não é necessária e contamina o debate. Segundo, não se pode destruir o Estado social. É uma conquista civilizacional e social decisiva. Terceiro, reformar o Estado não é só cortar e muito menos cortar de forma cega. Os princípios e valores não podem ceder à lógica tecnocrática.
3. O que mais importa, porém, é saber por onde ir. Primeiro, reformar o Estado não é desmantelá-lo. Nós precisamos de ter Estado e de ter um Estado forte. O que não confundimos é Estado forte com Estado grande. Segundo, reformar o Estado é rever as suas funções, não acabar com elas. Há funções que, por serem estratégicas, são indelegáveis; há outras que devem ser contratualizadas com a sociedade. Terceiro, interesse público não é sinónimo de instituto público ou empresa pública. O Estado pode ser dono de muitos serviços mas, com vantagem para todos, deve concessionar a gestão de vários à economia privada ou social. Quarto, reformar é responsabilizar. Na educação, na saúde ou na segurança social, maior liberdade de escolha por parte dos cidadãos garantirá a sua maior responsabilização. É para aí que devemos caminhar, de forma gradual e não arbitrária.
Finalmente, temos de ter um Estado sustentável. Não é um Estado mínimo, porque Portugal não é um sítio, é uma Nação. Mas tem de ser um Estado mais de acordo com as possibilidades e as opções do País. Afinal, pretender impostos baixos e despesas altas é como querer “sol na eira e chuva no nabal”. Numa palavra, reformar o Estado exige debate. Sem clichés e com princípios.
Luís Marques Mendes, Conselheiro de Estado

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