domingo, 18 de novembro de 2012

VENCIMENTOS DE DEPUTADOS SERÁ DE 10 MILHÕES EM 2013

BLOG PT_BR 18 novembro : Vencimentos de deputados será de 10 milhões em 2013


BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL – Dia 18 DE NOVEMBRO
Notícias–Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica
Editor : Paulo Timm – www.paulotimm.com.brpaulotimm@gmail.com


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INDICE
                                                                        1.PORTUGAL-Visões
2.NOTÍCIAS
3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises
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1–VISÕES :
Iuri Pereira pensa ainda na orquestra como um espaço de brincadeira. Muitos dos seus colegas fazem o mesmo Daniel Rocha
O que faz uma orquestra de jazz numa vila como Rabo de Peixe, nos Açores, que já foi considerada uma das regiões mais pobres da União Europeia? Tenta mudar a vida dos miúdos, tenham dez ou 22 anos, dar-lhes regras e dizer-lhes que errar pode até ser bom. Assistimos a três dias de trabalho da Oi Jazz, ouvimos os clarinetes e os saxofones, as flautas e a bateria. Falámos com alunos, pais e professores. No dia 24 de Novembro, a orquestra vai à cidade mostrar como se cresce - e se sonha - a fazer
 
 
2 -PORTUGAL NOTÍCIAS

Portugal sem passaporte

Link to Portugal sem passaporte

Posted: 17 Nov 2012 11:20 AM PST
O orçamento da Assembleia da República (AR) para o próximo ano, segundo a resolução publicada esta sexta-feira em Diário da República, aponta para uma despesa em remunerações certas e permanentes dos deputados de 9.803.094 euros, dos quais cerca de 9 milhões relativos a vencimentos ordinários e 754 mil euros a vencimentos extraordinários.
Um montante que é 8,2% inferior ao que foi inscrito no orçamento para 2012.
No total, segundo o orçamento da AR aprovado, as despesas com pessoal vão totalizar em 2013 cerca de 42,2 milhões de euros, representando a maior fatia das despesas correntes, as quais ultrapassarão os 62,7 milhões de euros. Um valor inferior em quase 5% ao orçamento de 2012.
Dentro da rubrica dos abonos variáveis e eventuais, está prevista uma despesa de 2,9 milhões de euros em ajudas de custo a deputados. Mais 2,4% do que em 2012.
Em subsídios de reintegração aos titulares deste órgão de soberania serão pagos 395 mil euros.
Na aquisição de bens e serviços, o Parlamento tem previsto gastar 16,3 milhões de euros em 2013. Deste montante, quase 3,6 milhões de euros serão despesas com transportes, dos quais 3,3 milhões dos deputados.
Quanto a receitas, o orçamento da Assembleia da República prevê que as correntes somem 51,2 milhões de euros, sendo 50,8 milhões transferências correntes da Administração Central.
Mais:
 http://www.publico.pt/Política


 

3-PORTUGAL E A CRISE - MEMÓRIA E ANÁLISES
Os trabalhadores pagam mais do que recebem do Estado
Honorato Robalo
De uma assentada, o governo atira-se ao bolso dos portugueses, em particular dos trabalhadores, pela via do IRS, do IMI e dos cortes nas funções sociais do Estado, entre outros. A matriz ideológica deste governo assenta no roubo de forma clara direta e indiretamente com as novas medidas de austeridade. A dimensão do roubo é de tal valor que o termo mais suave que o ministro das Finanças conseguiu arranjar foi «enorme». Não devemos esquecer que o ressabiado primeiro-ministro em relação à TSU traduz-se nas opções ideológicas em termos de carga fiscal, mais ainda com as opções veladas de entregar indiretamente, por via de subsídios às empresas, recursos da Segurança Social.
O rumo desta profunda crise económica e social em que estamos mergulhados tem responsáveis, traduzida numa crescente e preocupante perda de soberania. Demonstrativo no saldo das transferências financeiras da União Europeia desde 1996 e 2011, foi já ultrapassado neste mesmo período pelo saldo de dividendos, lucros distribuídos e juros. Ou seja, a UE já recebeu neste período mais de Portugal do que aquilo que para cá enviou de fundos comunitários. Este é o resultado de centenas de operações de alienação de capitais nacionais que colocaram em mãos estrangeiras a maioria do capital dos nossos principais grupos económicos e financeiros e que agora se reflete na cada vez maior saída de dividendos e lucros distribuídos e também fruto do crescente endividamento do nosso sistema financeiro, na cada vez maior fatura de juros a pagar.
As consequências das opções políticas repercutem-se no volume dos ataques ao rendimento do trabalho que irão agravar a recessão instalada, com o acentuar da contração do consumo, o crescimento das falências de pequenas e médias empresas e o aumento do desemprego para novos recordes, preocupante é a falta de suporte social no desemprego com consequências trágicas.
Depois das manifestações do mês de setembro, esta insistência no caminho para o desastre só pode significar que este governo e a maioria que o suporta acreditam que a contestação social não passa de um desabafo sem consequências e que terão oportunidade de levar até ao fim o seu propósito de empobrecimento dos trabalhadores portugueses, ajustando os salários aos seus desejos.
Tal como o governo, também os dirigentes do PS comprometidos até às orelhas com o pacto de agressão assinado com “troika”, estão cegos perante os muitos militantes socialistas que exigem a demissão deste governo e não conseguem compreender como pode a direção do seu partido ser incapaz de quebrar a contradição insolúvel de ser oposição a um pacote de medidas que, no essencial, negociou e aceitou juntamente com PSD e CDS. A prova foi a sua abstenção nas moções de censura apresentadas pelo PCP e BE, puxando os galões de partido responsável, significando isto que pode até gritar contra esta ou aquela política, mas quando toca à concretização da gritaria em ações concretas ficam-se pelo caminho.
Já todos percebemos as consequências sociais da adesão à UE, à União Económica e Monetária e ao euro, que foram decisões políticas dos governos do PS, do PSD e CDS. Prometeram-nos tudo e mais um par de botas, no entanto destruíram a nossa agricultura, as empresas do setor têxtil e com o alargamento a leste a fuga das multinacionais, ou seja, destruíram-nos o aparelho produtivo, endividados, empobrecidos e completamente subalternizados aos interesses dominantes dessa Europa capitalista.
Há que manter a esperança e lutar por alternativas para uma nova política. Saliento o dia 29 de Setembro, que foi uma grande e necessária resposta dos trabalhadores à política antipatriótica e de direita.
Os trabalhadores não podem sucumbir à estigmatização ideológica da subsidio-dependência, os dados demonstram de forma clara que os impostos que recaem sobre o trabalho e se subtraímos a esse valor os gastos sociais do Estado, na esmagadora maioria dos casos, os trabalhadores pagam mais do que recebem do Estado.
Nesse sentido, e para que os trabalhadores demonstrem de forma consistente a rejeição deste caminho de destruição das nossas vidas, é necessário aderirmos massivamente à greve geral. De resto, assume uma importância decisiva o apelo feito pelo secretário-geral da CGTP-IN à participação de todos os trabalhadores, independentemente das suas filiações sindicais e partidárias e das suas opções ideológicas e políticas. A hora é de cerrar fileiras, de unir esforços, vontades e coragens visando o objetivo, comum a todos os trabalhadores, de pôr cobro à vaga de terrorismo social em curso e abrir caminho a uma política de respeito pelos interesses dos trabalhadores, do povo e do país.
* Dirigente da Direção da Organização Regional da Guarda do PCP
http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=676&id=37292&idSeccao=8796&Action=noticia 
 


 
 

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