quinta-feira, 8 de novembro de 2012

MARIO SOARES QUER ...DEMITIR O GOVERNO

BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL – Dia 08 DE NOVEMBRO de 2012

Notícias–Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica



Editor : Paulo Timm – www.paulotimm.com.brpaulotimm@gmail.com

ANO BRASIL PORTUGAL - Acompanhe a programação neste site:






                                                                                                                                      ***

                                                                     INDICE

PORTUGAL - Visões
NOTÍCIAS
PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises

PORTUGAL – VISÕES:

Jorge Pelicano – Pare, Escute e Olhe


Trás-os-Montes, comboios, uma câmara de filmar. Um grande documentário.
9 prémios. Ficha IMDB.

PORTUGAL NOTÍCIAS

Mario Soares… um fala barato
Poucos lhe dão crédito e também são em numero reduzido os portugueses que ainda lhe dão alguma importancia, a não ser de critica pelos muitos milhões que gasta anualmente às custas do povo portugues e enesplicavelmente o Governo continua a pagar. O comentário dirige-se a Mario Soares, conhecido popularmente como o ”fala barato da politica” que a cada semana inventa e provoca. Num dito popular ontem no Rossio, em Lisboa ontem uma vendedora de castanha assada, era categórica: “O homem fala demais e não sabe nem o que diz. Já começa a chatear… Ele deveria fazer um favor… devolver o rico dinheirinho que sempre levou e continuar a levar dos portugueses… É uma vergonha…”
O antigo Presidente da República Mário Soares afirmou hoje que Portugal está a “arruinar-se” e a “ser destruído pelo atual Governo” e defendeu que o executivo de Passos Coelho deve demitir-se.
“Este tempo não é difícil, é dificílimo. Portugal está a arruinar-se e está a ser destruído pelo atual Governo. O tempo é difícil, em grande parte, pelas questões europeias, que são difíceis em matéria da zona euro. (…) E também é difícil porque este Governo é um Governo incapaz e tem de se demitir”, disse Mário Soares aos jornalistas, à entrada para a apresentação do seu livro de crónicas “Tempo difícil”, em Lisboa.
Para Mário Soares, “não é possível que o povo, que é quem mais ordena, como se dizia e muito bem, que o povo esteja todos os dias a insultar os membros do Governo, a chamar-lhes gatunos e outras coisas assim e o Governo ficar insensível, como se isso não quisesse dizer nada”.

“É um Governo contra o povo e um povo contra o Governo “

“É um Governo contra o povo e um povo contra o Governo. Isto tem de acabar, porque se não destrói o país”, acrescentou.
Questionado sobre a ideia de refundação das funções do Estado lançada pelo Governo, Mário Soares respondeu que desde há muito fala “na refundação dos partidos, para modificar, modernizar, desenvolver os partidos todos”.
“Falei nisso várias vezes, mas refundação do Estado eu não sei o que seja ainda”, afirmou, dizendo, a seguir, perante a insistência dos jornalistas na mesma questão: “Se é o Estado Social, eles querem acabar com o Estado Social. Portanto, refundação quer dizer acabar com o Estado”.
Soares recusou ainda pronunciar-se sobre a atuação do atual Presidente da República, dizendo apenas que leu hoje “um artigo bastante interessante” no jornal i com o título “No tempo em que o Presidente falava”.
Falando já durante a sessão de apresentação do livro, Soares acabaria por acrescentar que, se o Governo não tiver o “bom senso” e a “honradez” de se demitir, e se não for demitido de outra forma, poderá acabar por ser demitido pelo Presidente da República, “numa segunda fase”.
“Se o Governo não se demite, então tem de se apelar para o Presidente da República. É evidente. Não há outro caminho”, afirmou, sublinhando que sindicatos, parceiros sociais e até uma parte dos banqueiros estão contra o Governo.
“O que é que nós estamos aqui à espera que aconteça? Como é que isto vai acabar?”, afirmou, dizendo que os portugueses estão “no limite” e que “não se pode deixar que as coisas apodreçam”.
“E estamos a assistir a um Governo que não governa, que está paralisado, que não se entendem uns com os outros, como se sabe. A coligação não se entende”, acrescentou, considerando que se a “destruição” continuar, haverá um “recuo” de um século na situação do país.

Passos humilhou PS

Mário Soares diz que o primeiro-ministro “humilhou” o PS e agora queria que participasse na redefinição das funções do Estado para “se manter no poder”, considerando que “só se o PS fosse doido” aceitaria.
Questionado sobre a carta que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, enviou ao secretário-geral do PS, António José Seguro, a convidá-lo a participar na redefinição das funções do Estado e no corte de quatro mil milhões de euros na despesa pública, tendo hoje os dois estado reunidos, de novo por iniciativa de chefe do executivo, Mário Soares garante que não viu “carta nenhuma” e que “isso é tudo uma coisa que é silenciosa”.
Mário Soares considerou que todo este processo é “um fait-divers”.
“O que é importante é que o primeiro-ministro fez tudo para afastar o PS. Humilhou o PS, não respondeu, não disse nada, só o injuriou de diversas maneiras e agora quer, de repente, que o PS fosse lá. Só se o PS fosse doido. O atual primeiro-ministro tem o país inteiro contra ele, ninguém pode negar isso, basta ver o que se passa de norte a sul. E agora é que o PS ia entrar? Para quê? Para o manter no poder? Não é possível”, acrescentou o antigo Presidente da República, que falava em Lisboa, na apresentação do seu livro “Crónicas de um tempo difícil”.
Ler mais: Expresso
Crise da dívida soberana

Carta aberta: “Acordámos, senhora Merkel. Seja mal-vinda a Portugal”

07.11.2012 - 11:40 Por Félix Ribeiro

A chanceler alemã, Angela Merkel, tem visita marcada a Portugal no dia 12 de NovembroA chanceler alemã, Angela Merkel, tem visita marcada a Portugal no dia 12 de Novembro (Foto: Johannes Eisele/AFP)
Carta aberta dirigida a Angela Merkel contesta a visita da chanceler alemã a Portugal no dia 12 de Novembro e lamenta que o Governo português, “fraco e débil, a receba entre flores e aplausos”.
Com 109 assinaturas de cidadãos portugueses e estrangeiros, a mensagem baseia-se num fundamento muito claro: Angela Merkel não foi eleita por nenhum português, ou, como seja, por nenhum outro europeu que não o povo alemão. Por essa razão, os subscritores não aceitam que a chanceler alemã venha a Portugal no dia 12 de Novembro para interferir nas decisões do Estado, principalmente quando a acompanhá-la viaja uma comitiva de grandes empresários alemães, que sob o “disfarce de ‘investimento estrangeiro’”, vêm comprar “a preço de saldo” o património português privatizado.

A carta aberta dirige-se directamente à líder alemã e não ao Governo português, isto porque, escrevem os subscritores, “há algum tempo” que este “deixou de obedecer às leis deste país e à Constituição da República”.

Com efeito, o executivo liderado por Pedro Passos Coelho não escapa às críticas dos subscritores, ainda que a carta seja dirigida a Angela Merkel: “a verdade, senhora chanceler, é que a maioria da população portuguesa desaprova cabalmente a forma como este Governo, sustentado pela troika e por si, está a destruir o país”, pode ler-se.

Assinada, entre outros, pela escritora Alice Vieira, pelo realizador António Pedro Vasconcelos e pelo historiador Rui Bebiano, assim como por apoiantes estrangeiros, a carta deixa uma mensagem de apoio não só aos povos que, afirma, a austeridade promovida pela Alemanha “deixou em ruína”, mas também ao povo alemão, “que sofre connosco”.

Na carta aponta-se ainda para a greve geral de dia 14 de Novembro como um momento em que os subscritores esperam que Portugal e a Europa mostrem a sua crescente oposição às políticas de austeridade promovidas por Angela Merkel.
 

PORTUGAL E A CRISE - MEMÓRIA E ANÁLISES
Merkel: “Não peço a Portugal que crie emprego porque o país não tem dinheiro”
Autor: Miguel Moreira - http://www.ptjornal.com/2012110811936/geral/mundo/merkel-nao-posso-pedir-a-portugal-que-crie-emprego-porque-o-pais-nao-tem-dinheiro.html
Quinta-feira, 08 Novembro 2012 11:24
Em vésperas da visita a Portugal, Angela Merkel, chanceler alemã, considerou, no Parlamento Europeu, que Portugal e Espanha enfrentam um problema de falta de verba para a criação de emprego. Merkel disse, no entanto, que o desemprego jovem atingiu níveis "indignos".
Uma frase de Angela Merkel em Bruxelas, ontem, no Parlamento Europeu, deixou perceber a capacidade de ingerência da chanceler nas políticas internas portuguesas. Merkel faz pedidos a Passos Coelho, exceto um: “Não posso pedir a Portugal que crie emprego porque eles não têm dinheiro”.
Este cenário português é comum a Espanha, segundo Angela Merkel, chanceler que vai visitar Lisboa, dentro de quatro dias, sendo que a formação profissional será um dos temas em discussão no encontro com o primeiro-ministro.
Dadas as dificuldades de Portugal em encontrar financiamento, o problema do desemprego não terá resolução imediata e vai agravar-se, segundo perspetiva a chanceler alemã.
O Governo escapa incólume a esta realidade. Passos Coelho e seus pares são elogiados por Angela Merkel, pela forma como estão a levar a cabo a consolidação orçamental, num cenário político adverso, com a perda do apoio dos parceiros sociais e com um Partido Socialista cada vez mais distante. Ontem, Passos Coelho revelou que a reforma do Estado vai avançar, mesmo sem o apoio de Seguro.
Mas apesar de reconhecer méritos ao Governo de Portugal, Merkel assume que o país “não tem dinheiro para combater o desemprego”, sobretudo o que afeta a população. A chanceler da Alemanha apelida de “indigno” o cenário do desemprego jovem em Portugal.
Em contraponto, Angela Merkel aponta o exemplo alemão, que conseguiu combater o desemprego entre a população graças a reformas que a esquerda, na Alemanha, também criticou. Nesse sentido, a chanceler estabelece um paralelo entre os dois países, colocando-se ao lado do Governo português.
Certo é que em Bruxelas diversos manifestantes esperaram Merkel para lhe mostrar uma mensagem: “A austeridade mata”. A chanceler alemã mostra-se sensível à situação económica dos manifestantes, mas não muda as suas políticas.
Angela Merkel realça que Portugal, a Irlanda, a Espanha e até a Grécia estão a conseguir combater o défice da balança das transações, os custos do trabalho, o que “é positivo”, tendo em vista a recuperação da competitividade” destes países em crise.
Depois de deixar o parlamento europeu, a chanceler reuniu com David Cameron, primeiro-ministro britânico. Em Londres, Cameron revelou que vetará todas as propostas de aumentar o orçamento comunitário.
Não colhe o apoio de Cameron, nem é bem-vinda a Portugal. Uma “carta aberta a Angela Merkel” circula desde ontem na internet para dizer à chanceler alemã que não será “bem-vinda” quando visitar Portugal, no dia 12.
As intenções são claras e expressas logo no primeiro parágrafo: “pelo caráter da visita anunciada e perante a grave situação económica e social vivida em Portugal, afirmamos que não é bem-vinda. A senhora chanceler deve ser considerada ‘persona non grata’ em território português porque vem, claramente, interferir nas decisões do Estado Português sem ter sido democraticamente mandatada por quem aqui vive”. leia mais

Nenhum comentário:

Postar um comentário