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ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL – Dia 09 DE NOVEMBRO
Notícias–Visões
e Cultura de Portugal – A Crise Econômica
ANO BRASIL PORTUGAL - Acompanhe a programação neste site:
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INDICE
INDICE
1.PORTUGAL- Visões
2.NOTÍCIAS
3. PORTUGAL E A CRISE - Memória e Análises
1–
VISÕES: SINTRA
O Palácio da Pena, em Sintra, foi classificado como um dos dez “castelos
mais impressionantes do mundo”. A classificação foi atribuída pela comunidade
de membros da versão brasileira do portal de Turismo “TripAdviser”.O texto faz
referência ao facto de o palácio ser património mundial da Humanidade da Unesco
e considerado uma das “sete maravilhas de Portugal”. É indicado que o Palácio
constitui o “mais completo e notável exemplar de arquitectura portuguesa do
romantismo”.
O “TripAdvisor” cria regularmente listas de locais turísticos que
aconselha a visitar, sendo que, desta vez, a selecção diz respeito a castelos e
palácios.
Em primeiro lugar da lista surge o Castelo de Neuschwanstein (Schloss
Neuschwanstein), na Baviera (Alemanha), seguido do Castelo de Matsumoto,
Nagano, no Japão.
O Palácio da Pena foi incluído na restrita seleção dos palácios e
castelos mais impressionantes de todo o mundo, sendo caracterizado como “uma
expressão do Romantismo do século XIX”. Beneficiado pelo estatuto de Património
Mundial da Humanidade, pela UNESCO, e pela condição de uma das “Sete Maravilhas
de Portugal”, o local conquistou o 10º lugar na prestigiada lista do
TripAdvisor.
Situado no cimo de uma alta colina, os membros daquele portal de turismo
referem que a difícil subida é compensada pelas “vistas deslumbrantes” que o
palácio oferece sobre toda a região. Outro aspeto positivo do lugar é o Parque
da Pena, que circunda o edifício, apontado como um dos pontos preferidos de
muitos turistas.
Sintra is a town within the municipality of Sintra in the Grande Lisboa
subregion (Lisbon Region) of Portugal. Owing to its 19th century Romantic ...
youtube.com5
min - 22 set. 2010 - Vídeo
enviado por swlafra
Sintra". Se você gosta deste vídeo, pode achar muito mais vídeos portugueses a: www.laframenta.com This video ...
Sintra". Se você gosta deste vídeo, pode achar muito mais vídeos portugueses a: www.laframenta.com This video ...
Imagens de cintra portugal castelo
- Castelo da Pena - Sintra - Portugal - YouTube |
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www.youtube.com/watch?v=FhWoAq8C5rY10 out. 2009 - 8 min - VÃdeo enviado por MrAlvesconceicao
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Castelo dos Mouros (Sintra)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Castelo dos Mouros (Sintra) | ||
---|---|---|
Castelo de Sintra, Portugal: vista das muralhas. | ||
Construção | (séc. VIII e séc. IX) | |
Estilo | ||
Conservação | Bom | |
Homologação (IGESPAR) |
MN
(DL 16-06-1910, DG 136, de 23-06-1910 de 23 de Junho
de 1910)
| |
Aberto ao público | ||
Site IHRU, SIPA | 4641 | |
Site IGESPAR | 336929 |
O Castelo de Sintra, popularmente conhecido como Castelo dos Mouros, localiza-se na vila de Sintra, freguesia de São Pedro de Penaferrim, concelho de Sintra, no distrito de Lisboa, em Portugal.
Erguido sobre um maciço rochoso, isolado num dos cumes da serra de Sintra, na Estremadura, do alto das suas muralhas descortina-se uma vista privilegiada de toda a sua envolvência rural que se estende até ao oceano Atlântico.
|
Antecedentes
Sobre esta toponímia, o historiador Pinho Leal referiu:- "A origem do nome veio de um templo erguido uns 308 anos antes de Cristo, por Gregos, Galo-celtas e Túrdulos, dedicado à Lua. Os Celtas chamavam a Lua de 'Cynthia' e quando os Árabes dominaram a região, por não pronunciar o 's', chamavam o local de 'Chintra' ou 'Zintira'."[1]
Quando da Invasão muçulmana da Península Ibérica, a partir do século VIII a região foi ocupada, tendo a sua povoação recebido o nome de "as-Shantara". Os estudiosos são acordes em afirmar que foram eles os responsáveis pela primitiva fortificação da penedia, entre o século VIII e o IX, com a finalidade de controlar estrategicamente as vias terrestres que ligavam Sintra a Mafra, Cascais e Lisboa.
Integrante dos domínios da taifa de Badajoz, no alvorecer do século XII, diante da ameaça representada pelas forças de Ali ibn Yusuf ibn Tashfin, que oriundas do Norte de África, haviam passado à península visando a conquista e reunificação dos domínios Almorávidas, o governante de Badajoz, Mutawaquil, entregou Sintra, juntamente com Santarém e Lisboa, na Primavera de 1093, ao rei Afonso VI de Leão e Castela, visando uma aliança defensiva, que não se sustentou. Envolvido com a defesa de seus próprios territórios, o soberano cristão não foi capaz de assistir o governante mouro, cujos territórios vieram a cair, no ano seguinte (1094), diante dos invasores. Desse modo, Lisboa, Santarém e Sintra voltaram ao domínio muçulmano, agora sob os Almorávidas.
O castelo medieval
O destino de Sintra manteve-se associado ao de Lisboa, que viria a ser reconquistada pelas forças de Afonso VI de Leão, para voltar ao domínio muçulmano em 1095, até se entregar volutária e definitivamente, a D. Afonso Henriques (1112-1185) em 1147. Visando o seu repovoamento e defesa, o soberano outorgou Carta de Foral a Sintra em 1154, quando terá determinado reparos nas suas defesas, dotando-a de um templo, a Igreja de São Pedro de Canaferrim.
O seu filho e sucessor, D. Sancho I (1185-1211) também dispensou cuidados ao castelo, remodelando e reforçando-lhe as defesas. Assim também procedeu, séculos mais tarde, D. Fernando I (1367-1383), tendo o castelo sido assediado por tropas de Castela no contexto das chamadas Guerras fernandinas. À época da crise de 1383-1385, era seu Alcaide-mor D. Henrique Manuel de Vilhena, que tomou o partido por D. Beatriz, somente entregando este castelo "forte e muito alto e fragoso" que lhe fora confiado após a vitória de João I de Portugal na batalha de Aljubarrota (LOPES, Fernão. Crónica de D. João I).
Posteriormente, diversos soberanos portugueses elegeram Sintra para sua estadia, demorando-se no "Paço Régio", construído para esse fim e sucessivamente ampliado e melhorado ao longo dos séculos (Palácio Nacional de Sintra), tendo a povoação se desenvolvido em torno deste novo núcleo. O castelo manteve-se, por essa razão em segundo plano, entrando em decadência, principalmente após o século XV, face à expulsão dos judeus do país, então os seus únicos habitantes. No século XVI encontrava-se desabitado. A queda de um raio causou-lhe danos à Torre de Menagem (1636), danos grandemente aumentados pelo terramoto de 1755.
Do século XIX aos nossos dias
No século XIX, sob o segundo reinado de D. Maria II (1834-1853), o seu consorte, Fernando II, sob o impulso de redescoberta da Idade Média proporcionado pelo Romantismo, tomou, em 1839, o antigo castelo por aforamento à Câmara Municipal de Sintra pela quantia anual de 210 Réis, promovendo-lhe amplas obras de reconstrução que, embora de caráter amador, tiveram o mérito de sustar o avançado estado de degradação em que a estrutura se encontrava. Ao gosto imaginativo da época foram adicionados locais de contemplação, caminhos de acesso e vegetação abundante, transformando-o em uma atração turística.
O Castelo dos Mouros e a cisterna encontram-se classificados como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. A intervenção do poder público português no monumento iniciou-se em 1939, com a reconstrução de troços das muralhas. Após intervenções menores (1954, 1965), em 1986 procederam-se trabalhos de limpeza e reconstrução de alvenarias, degraus e ameias em várias zonas do castelo, repetindo-se os trabalhos de limpeza das muralhas em nova campanha, em 1992.
O conjunto de Sintra foi classificado como Património Cultural da Humanidade pela UNESCO em 1995.
Desde Setembro de 2000 o monumento vem sendo gerido pela empresa Parques de Sintra - Monte da Lua, S.A..
2 -PORTUGAL NOTÍCIAS
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Álvaro
Cunhal
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HOJE É DIA DE RECORDAR ALVARO CUNHAL
2013 – Ano do Centenário do nascimento de Alvaro Cunhal
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Autor:
Joana Teles
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Sábado, 10 Novembro 2012
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Hoje é dia de recordar Álvaro Cunhal, que nasceu em
Coimbra, a 10 de novembro de 1913. Escritor português, Cunhal tornou-se
célebre pela resistência ao Estado Novo e pela sua luta pelo ideal comunista.
Dez de
novembro é dia de homenagear Álvaro Cunhal, na data do seu nascimento. Apesar
de ser natural da cidade de Coimbra, mudou-se para a capital com a família e
concluiu a formação na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde
iniciou a sua atividade revolucionária.
Em 1931, com
17 anos, filia-se no Partido Comunista Português (PCP) e integra a Liga dos
Amigos da URSS e o Socorro Vermelho Internacional. Três anos mais tarde,
torna-se representante dos estudantes no Senado da Universidade de Lisboa. E
no ano seguinte, chega a secretário-geral da Federação das Juventudes
Comunistas.
A sua
atividade política e cívica era intensa, até que em 1936 é cooptado para o Comité
Central do PCP, depois de uma visita à então URSS.
A escrita era
a sua maior paixão e, por isso, desde muito jovem colaborou com alguns
jornais, como O Diabo, a Seara Nova, algumas publicações clandestinas do PCP,
o Avante e O Militante, onde também assina diversos artigos de intervenção.
Os ideais
comunistas e oposição ao Estado Novo levaram-no à prisão, em 1937, 1940 e
1949-1960. Foram 13 anos de reclusão, oito dos quais em total isolamento.
Cunhal foi torturado, mas manteve o silêncio de um inocente.
E foi na
prisão que se dedicou à escrita ainda com maior intensidade, rubricando
diversos trabalhos, como a tradução e ilustração da obra Rei Lear, de William
Shakespeare. Até que no dia 3 de janeiro de 1960, Cunhal e alguns camaradas
comunistas levam a cabo a célebre “fuga de Peniche”, que resultou de um plano
perfeito.
Entre 1961 e
1992, foi secretário-geral do PCP, sucedendo a Bento Gonçalve, até ser
substituído por Carlos Carvalhas. Em 1962, enviado pelo partido para Moscovo
e para Paris. Regressa a Portugal com o 25 de Abril de 1974 e comemorou com
Mário Soares a conquista da Democracia.
Foi ministro
sem pasta em governos provisórios e deputado à Assembleia da República, entre
1975 e 1992. Foi ainda conselheiro de Estado. Em 1995, revela a sua obra, que
escreveu sobre o pseudónimo de Manuel Tiago. Álvaro Cunhal morre a 3 de junho
de 2005, em Lisboa, e é recordado hoje
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COLUNA QUE
SE LIXE A MERKEL - Paulo Timm -
"Se
a vida serve para juntar, que se saiba e que se grite: há uma esquerda na
Europa, há uma esquerda na Europa".
F. Louçã, Líder Bloco de Esquerda – Portugal –
no comício de 08 de novembro de 2012 , Lisboa.
Angela Merkel estará em Lisboa por
meras cinco horas nesta segunda feira, dia 12. O programa começa com o encontro
com o Presidente Cavaco Silva, em Belém, passa por um almoço no Forte de S.
Julião da Barra com Passos Coelho, Primeiro Ministro e se encerra com o Encontro Empresarial Luso-Alemão. Não
traz a Chanceler alemã nenhuma novidade à aflitiva situação portuguesa. O que
tinha a dizer, disse-o semana passada: “O desemprego em Portugal não tem
solução, porque o país é pobre. Não tem dinheiro para novos investimentos...” O
mesmo tom, aliás, de outra personalidade, local, Isabel Janet, Presidente do Banco Alimentar,
falando na ultima quarta-feira, no Programa “Em Directo”, na SIC Notícias, para
quem “os portugueses vivem muito acima das possibilidades” e, portanto, .
“Vamos ter que empobrecer muito, vamos ter que viver mais pobres”... Ambos
pronunciamentos, geradores de um verdadeiro tsuname de revolta por todo
Portugal:
“As reações de
indignação multiplicaram-se logo nas redes sociais e, numa carta
aberta publicada nesta quinta-feira na Internet pelo Movimento Sem Emprego,
Jonet é acusada de proferir “insultos”, “declarações aviltantes” e de “mascarar
de caridade o saque que estão a fazer às nossas vidas”.
http://www.publico.pt/Sociedade/isabel-jonet-acusada-de-usar-a-fome-como-arma-politica-1571681
A verdade é que
esse tipo de pronunciamento define com perfeição o que hoje separa
ideologicamente a Europa, talvez o mundo: Conservadores culpam os gastos – dos
Governos, das famílias, dos trabalhadores – pela crise e proclamam a urgência
da austeridade; progressitas culpam o sistema financeiro que engolfa
geometricamente as rendas públicas e privadas disponíveis elevando
crescentemente os níveis de endividamento e crise. O que dificilmente se fala é
que se foram os conservadores que instituíram o neoliberalismo que levou ao
primado da orgia financeira no planeta, numa era de globalização eletrônica,
foram os progressistas que os avalizaram: socialdemocratas, trabalhistas e socialistas na Europa, democratas nos
Estados Unidos, tucanos e peronistas de Menem na América Latina. Hoje estes
parecem meio arrependidos e correm atrás de medidas salvacionistas. Lamentavelmente, como sempre,
não se vêem autocríticas. Mas ressaltam cada vez mais as censuras de setores da
esquerda que não se deixaram seduzir pelo canto de sereia do “Consenso de
Washington” e que colhem nas urnas, agora,
margens cada vez maiores de reconhecimento, senão pela estratégia mais
radical, pelo menos pela dignidade das posturas: A Frente de Esquerda na França
(Mélanchón) , o Syriza da Grécia , (Alexis Tsipras), e o Bloco
de Esquerda , de Portugal ( Louçã), bem
como, alíás, os velhos e bons Partidos
Comunistas destes e de outros países. De todos, Louçã é ,talvez, o mais
promissor e preparado quadro desta Nova Esquerda que, embora anterior, emerge potencialmente da Crise
Europeia. Ele receberá Merkel em
Portugal como uma “assaltante”:
O coordenador do BE afirmou que os
portugueses são "credores da banca alemã" e que Angela Merkel é
"uma assaltante" e intermediária de "um negócio usurário"
que terá uma "resposta" na visita a Lisboa.
"Quando Merkel diz que os países
endividados a quem impuseram a dívida que faz mais dívida devem perder a
soberania e, portanto, o direito dos seus parlamentos decidirem sobre os
impostos, que é o fundamento do contrato da eleição, o povo só pode
defender-se", declarou Francisco Louçã.
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