quinta-feira, 18 de outubro de 2012

AGRAVA-SE A CRISE EM PORTUGAL. MARIO SOARES E OTELO SARAIVA SE ADVERTEM


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Recital à Brasileira - COMPANHIA DA OUTRA

  • 18h30
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                                                        ***

                                        PORTUGAL – VISÕES

Começou a Estação : Nevou hoje na Serra da Estrela

Postagem Dr. Alessandre Galvão – Covilhã

 

SERRA DA ESTRELA – fotos


 

Serra da Estrela, por vezes referida como Serra de Estrela, é o nome dado à cadeia montanhosa e à serra onde se encontram as maiores altitudes de Portugal Continental, constituindo a segunda mais alta montanha de Portugal (apenas a Montanha do Pico, nos Açores, a supera). Faz parte da mais vasta cordilheira denominada Sistema Central, no subsistema designado como sistema montanhoso Montejunto-Estrela, que se desenvolve no sentido sudoeste-nordeste desde a serra de Montejunto, e o seu cume-pai é o Pico Almanzor. A serra da Estrela é uma zona de paisagem integrada no Parque Natural da Serra da Estrela, que após a sua constituição em 16 de Julho de 1976 se instituiu como a maior área protegida em solo português.

Além da neve, da fauna e flora extraordinárias, o viajante é também atraído pela orografia de proporções colossais ( vd. p.e. Cântaro Magro) bem como pela riqueza humana, cultural, histórica e gastronómica da região.

Municípios onde se insere


A Serra da Estrela situa-se maioritariamente no Distrito da Guarda com 85% da área (74 529,3 ha), tendo também uma pequena área no Distrito de Castelo Branco com 15% (13 762,4 ha). Esta é uma divisão elaborada com base na área protegida de onde estão excluídas as áreas urbanas. Se atentarmos apenas à orografia da serra a área em Castelo Branco será um pouco menor.

A Serra da Estrela insere-se em seis municípios: Covilhã, Manteigas, Gouveia, Seia, Celorico da Beira e Guarda. No entanto, os principais pontos de interesse que são alvos de um maior número de turistas encontram-se todos no cume principal sendo abrangidos pelos quatro primeiros concelhos referidos

 

               
NOTÍCIAS – Com o apoio de O POVO com base no Boletim Portugal sem passaporte

 

Agrava-se a crise  em Portugal

Posted: 18 Oct 2012 03:49 AM PDT
Há uma boa dezena de anos, o senhor em causa ficava na suite presidencial do Hotel Bristol, e a embaixada pagava a módica quantia de 600 contos diários. Não posso garantir se as visitas eram eram oficiais ou privadas.
Comecemos por recordar que, em seis anos de governos socialistas, o défice público português duplicou, passando de 83 mil milhões de euros, em 2005, para cerca de 170 mil milhões de euros, em 2011.
Recorde-se, também, que, há pouco mais de um ano, o ex-ministro Teixeira dos Santos reconheceu a falência da governação socialista, confessando que o Estado só tinha dinheiro para pagar salários e pensões por mais um mês.
Perante essa realidade, o então Governo, do Partido Socialista, negociou e firmou o célebre Memorando de Entendimento com a Comissão Europeia, o BCE e o FMI, acordo que o actual Governo está a cumprir.
É, pois, de um descaramento inaudito ver essa patética figura em que se converteu Mário Soares defender que ?A obrigação do PS ser fiel ao acordo da troika chegou ao fim?.
O que aconteceria então, cumpre perguntar?
As entidades que nos estão a emprestar dinheiro logo fechariam a torneira e então seria o bonito: acabava-se o financiamento do País, deixava o Estado de pagar salários aos seus funcionários e pensões aos reformados, o sistema financeiro entrava em colapso, acabando o financiamento às famílias e às empresas, as falências e os despedimentos disparavam ainda mais, enfim, era o caos social.
Esta declaração de Soares, esperando que não seja um triste sinal de demência, apenas pode pois ser explicada pelo reconhecido egoísmo dessa figura, que, vendo aproximar-se o seu fim natural, não desiste de tentar incendiar o País e de transformar Portugal numa nova Grécia.
De resto, ao tomar conhecimento desta vergonhosa interpretação sobre a boa-fé nos tratados, confesso que não consegui esquecer os criminosos acordos de Alvor e Lusaka, que Soares assinou em 1975, enquanto ministro dos negócios estrangeiros, e que lançaram Angola e Moçambique nas mais terríveis guerras civis, as quais custaram, é bom lembrar, a vida a cerca de um milhão de inocentes. Nada que lhe pese na consciência, suponho.
Mas, por falar em Grécia, sítio cada vez mais à beira da saída do Euro e da própria União Europeia, é curioso verificar que esta declaração de Soares, aliás, sintomaticamente apenas aplaudida pelo trotskista Louçã (nem Seguro o segurou…), parece beber da irresponsabilidade do líder do BE lá do sítio, o qual defende que os partidos renunciem ao acordo com a ?troika’ e que os bancos gregos sejam nacionalizados.
Não parecendo Soares capaz de pensar no bem do País, ao menos não esqueça que, se Portugal porventura cometesse a loucura de rasgar o acordo, cedo faltaria dinheiro para alimentar a sua fundação de faz-de-conta (ainda em 2011 o camarada António Costa lhe passou um cheque de 64 mil euros?), bem como as suas obscenas regalias, as quais, por junto, já custaram aos Portugueses mais de cinco milhões de euros.
De resto, quando a criatura tem o atrevimento de afirmar que ?a austeridade deveria começar no governo e não nas pessoas?, bem podia corar de vergonha por receber todos os anos uma verba destinada ao pagamento do seu gabinete de ex-presidente, quando esse mesmo gabinete está instalado em prédios situados na zona mais nobre da capital e que lhe foram dados pelo filho quando era o autarca local.
Deixo-lhe pois este conselho: vá pregar prós gregos e deixe Portugal em paz!
por Rui Crull Tabosa
Posted: 17 Oct 2012 03:22 PM PDT
Otelo ameaça e diz:…com 800 homens eu fazia uma operação militar e mudava o regime

Otelo Saraiva: Uma revolução agora é mais fácil do que em 74.
Otelo Saraiva de Carvalho acha que o Governo está a violar a Constituição, de que as Forças Armadas são “guardiãs”, e avisa que uma revolução “está latente” e não deverá ser pacífica como o 25 de abril.
Em entrevista à Agência Lusa, no dia em que militares se reúnem para discutir a situação atual e as suas repercussões nas Forças Armadas, o célebre “capitão de Abril” diz que é diariamente confrontado com “anónimos” que o convidam a fazer uma nova revolução, “agora sem cravos”.
Esta ideia de uma nova revolução “está latente”, disse Otelo.
“É preciso uma nova revolução, há essa tendência de que é preciso modular isto tudo de novo, mas ninguém pensa que a evolução para essa revolução possa ser pacífica. Esse é o grande temor que existe”, afirmou.
Um ano depois de ter afirmado, em entrevista à agência Lusa, de que, ultrapassados os limites, os militares deviam fazer um golpe de Estado e derrubar o governo, tendo por isso sido alvo de uma queixa no Ministério Público, entretanto arquivada, o militar não tem dúvidas: “Os limites foram ultrapassados”.
Otelo pensa que uma nova revolução não deverá ser tão pacífica como a do 25 de abril, porque “agora estão exacerbados os ódios que se foram acumulando”.
“Quando se abre uma esperança enorme para o povo e o povo acredita que vai a caminho de algo que nunca tinha tido, e quando há uma regressão para níveis insustentáveis, de pobreza, de regresso a situações anteriores…”, comentou.
O militar diz que tem acompanhado as manifestações populares em Portugal “com bastante emoção e um crescendo de ansiedade para ver onde vai desaguar esta enorme corrente de descontentamento que hoje grassa” em Portugal.
“Finalmente, o nosso povo submisso e de brandos costumes está a acordar para uma realidade que é pungente e que está a ser avassaladora num país que abriu uma esperança enorme com o 25 de abril e que agora se vê, menos de 40 anos depois, num estado em que a pobreza aumentou 80 por cento em 20 anos, em que a classe média está a regredir e a passar a níveis de pobreza que eram impensáveis até há pouco tempo”, disse.
Questionado sobre o papel das Forças Armadas perante a realidade, Otelo lembra que estas são “as guardiãs da Constituição da República”.
“O que disse [em entrevista à agência Lusa, em novembro de 2011] e repito é que é dever patriótico das Forças Armadas – quando a Constituição da República, de que são guardiãs, está a ser ultrapassada e violada sistematicamente por quem governa – organizar, preparar uma ação militar e derrubar o governo”, afirmou.
Sobre as consequências deste ato, Otelo considera que tais são para “ver depois” e acusa: “Este Governo não serve os interesses do povo. Viola a Constituição de que as Forças Armadas são guardiãs”.
Otelo reconhece que as Forças Armadas estão hoje “muito diferentes” do que as que existiam quando estava no ativo. “Não vejo que o Exército tenha neste momento capacidade de conseguir fazer alguma coisa por este povo”.
Questionado sobre o que sente perante a crise que o pais atravessa, Otel disse sentir um “desgosto enorme”. Apesar de não saber o que pode fazer para ajudar a mudar as coisas, o “capitão de Abril” avança: “Se eu tivesse menos 30 anos…”.
“Tal como lhe disse em novembro do ano passado, com 800 homens eu fazia uma operação militar e mudava o regime. Mais do que mudar o governo, é preciso mudar o regime”

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Posted: 18 Oct 2012 04:03 AM PDT

 

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