segunda-feira, 29 de outubro de 2012

VISÕES DE PORTUGAL : CASCAES

BLOG ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL – Dia 29 de outubro de 2012
Notícias – Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica


Editor : Paulo Timm – www.paulotimm.com.brpaulotimm@gmail.com

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PORTUGAL – VISÕES : Cascaes
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Cascais


Reputada pela sua esplêndida praia de areia branca, pelas inúmeras lojas e encantadoras ruas de comércio e pelo seu cosmopolitismo, a vila piscatória de Cascais reinventou-se e tornou-se uma refinada estância à beira-mar e um dos destinos mais sofisticados da área de Lisboa.

A cidade, situada a poucos quilómetros da foz do Tejo, encontra-se aninhada entre a soalheira baía de Cascais e a majestosa Serra de Sintra. Exibe uma atmosfera deliciosamente marítima e requintada, atraindo visitantes durante o ano inteiro.

Cascais foi outrora um elegante retiro de Verão da monarquia portuguesa durante o século XIX e um porto de abrigo da realeza europeia durante a Segunda Guerra Mundial graças ao estatuto neutral do país. Com o passar dos tempos, esta atmosfera peculiar modificou-se e a cidade transformou-se num refinado pólo de cultura, com uma vibrante vida nocturna e uma qualidade de vida invejável. Porém, o esplendor e os ícones do seu apogeu marítimo mantiveram-se até aos nossos dias, através dos elegantes faróis, fortalezas e a Cidadela do século XVII.

O Largo de Camões assinala o centro histórico de Cascais e é uma das zonas favoritas dos habitantes locais e dos turistas. O seu ambiente animado, criado pelos inúmeros bares e restaurantes, transforma a praça num local encantador e incontornável da cidade – um lugar especial para sair à noite! Se estiver por perto, percorra a Rua Direita, a principal rua de comércio da cidade, onde encontrará bonitas lojas e vendedores de rua. Aqui perto há também pequenos centros comerciais, e as famosas feiras de Cascais são excelentes oportunidades para adquirir peças de artesanato e boas pechinchas.

Ao sair do centro em direcção à costa poderá ter a sorte de ver os pescadores a coserem as redes mesmo ao lado dos seus barcos coloridos, na Praia dos Pescadores. Em contraste com esta cena quase bucólica fica a vizinha Marina –um cenário moderno e sofisticado, onde poderá apreciar os iates de luxo, degustar delícias gastronómicas em restaurantes requintados ou entrar nas boutiques e bares da zona. Cascais é também um pólo de atracção para os noctívagos e oferece um leque alargado de opções, desde cocktail lounges a acolhedores bares de jazz e discotecas da moda.

Admire as dunas selvagens e o mar indomável da Praia do Guincho, parte integrante do Parque Natural de Sintra-Cascais. Situada perto da exclusiva Quinta da Marinha, com o seu campo de golfe e espaços de lazer, o Guincho é a praia favorita dos surfistas e de qualquer amante de desportos aquáticos, sendo também conhecido pelo seu bar de praia, as bicicletas de aluguer e a roulote de cachorros! Monumentos, museus e todo o género de eventos culturais são uma constante em Cascais, desde concertos de música clássica a exposições de arte.

Faça uma caminhada pelo passeio marginal até ao Estoril, onde fica um dos maiores e mais antigos casinos da Europa. Com deslumbrantes vivendas de luxo em frente ao mar, uma praia famosa e uma animada vida nocturna, o Estoril atrai visitantes ávidos de cultura e o jet set de todos os cantos do mundo para as suas conferências, festivais de cinema e lendários concertos de jazz. Muitos eventos desportivos internacionais têm lugar no Estoril. Entre os empreendimentos desportivos da zona incluem-se o Estoril Golf, a Academia Internacional de Golfe Estoril Sol, inúmeros courts de ténis e o autódromo. Uma visita relaxante ao Estoril Wellness Centre and Spa é outra experiência magnífica que pode desfrutar durante as suas férias.

Lisboa fica a cerca de meia hora de automóvel de Cascais e do Estoril ao longo da panorâmica estrada Marginal. O comboio também é uma excelente alternativa, deixando-o bem perto do centro da cidade. A viagem é maravilhosa e permite a descoberta da costa do Sol, onde a beleza única de Cascais se funde com o património histórico de Lisboa.

Locais a visitar

Natureza


Parque Natural de Sintra-Cascais
Este parque natural estende-se desde a luxuriante Serra de Sintra à Praia do Guincho e às imponentes escarpas do Cabo da Roca – o ponto mais ocidental do continente europeu. Conhecido como o ponto “onde a terra acaba e o mar começa” (assim descrito por Camões n’Os Lusíadas), o cabo possui um farol magnífico do século XVIII. O cenário de dunas e montanhas do Guincho é o pano de fundo perfeito para inspirar os amantes do surf e da natureza. Apesar de ser conhecida como uma das praias onde se realiza o campeonato do mundo de windsurf, foi o filme de James Bond “Ao Serviço de Sua Majestade” que a projectou para a fama em 1969.

Boca do Inferno
Fazendo jus ao nome, esta profunda ravina é uma das grandes atracções da zona de Cascais, tendo sido formada pela fúria do Atlântico contra os rochedos. Hoje em dia, os visitantes curiosos afluem a esta maravilha natural para observarem o espectáculo das enormes ondas do oceano a desfazerem-se nas rochas.

Museus

“Casa das Histórias” – Museu Paula Rego
Este museu inspirador foi inaugurado em 2009 e é dedicado à vida e obra da pintora internacionalmente conhecida Paula Rego. Tendo nascido e crescido em Cascais, Paula Rego foi viver para Inglaterra, onde compôs uma obra singular e monumental que glorifica a sua pátria. No museu está patente uma carreira de 50 anos de pintura e de peças verdadeiramente únicas, concebidas por si e pelo seu marido Victor Willing.

Museu Conde de Castro Guimarães
Este museu, fundado em 1931, está situado numa casa senhorial em frente ao mar, outrora pertencente ao Conde Manuel de Castro Guimarães. Actualmente alberga uma maravilhosa colecção de pinturas dos séculos XVI–XIX, esculturas e mobiliário antigo. O museu está rodeado por um belíssimo jardim e possui uma livraria e uma capela, sendo um exemplo extraordinário da tónica aristocrática que tão bem descreve a Cascais de outrora.

Museu do Mar
Este museu presta homenagem ao legado marítimo de Cascais e ao rei D. Carlos I, o monarca pioneiro da oceanografia portuguesa e que foi assassinado em 1908. Fósseis raros, conchas, alguns barcos antigos e vestígios de navios naufragados no Tejo e no Sado fazem parte da exposição.

Locais a Visitar

Casino do Estoril
Este famoso casino está voltado para a praia do Tamariz e é um dos mais antigos e excitantes da Europa. O seu cenário de luxo, jogos e entretenimento é uma tentação até para os jogadores mais racionais. Diz-se que este casino terá inspirado Ian Fleming para a sua obra “Casino Royale”, uma aventura do imortal James Bond escrita em 1953.

Santini
A Santini não é uma gelataria qualquer – serve aquele que é considerado o melhor gelado do país! Fundada por Atillio Santini em 1949, esta casa do histórico gelato conquistou e impressionou uma longa lista de visitantes, incluindo personalidades políticas, turistas curiosos e mesmo membros da realeza. Prove os sabores únicos da Santini!

Praia do Tamariz
Considerada a praia mais cosmopolita da costa do Estoril, o Tamariz é um dos locais de eleição quando se fala em banhos de sol com glamour. A praia, situada a curta distância a pé do centro de Cascais, tem um excelente restaurante sobre o mar que se transforma numa discoteca muito frequentada nas noites quentes de Verão.
 
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NOTICIAS

O discurso das Caldas de Aguiar Branco



Aguiar Branco decidiu contestar os destaques da imprensa ao seu discurso no dia do Exército, nas Caldas da Rainha, o dos comentadores das gravatas azuis e casacos cinzentos. Está no seu direito. Até acredito quer o faça por só o ter lido uma vez e em público.
O problema é que está lá literalmente escrito (ler pdf):
O nosso maior adversário é o sentimento, inegavelmente crescente, de que as Forças Armadas, num contexto de carência geral, não são necessárias
Uma visão que, infelizmente deixou de estar limitada a uns quantos idealistas mas que passou a ser defendida, também, por comentadores de fato cinzento e gravata azul.
Comentadores que olham para o Orçamento de Estado e dizem que é aqui que está a despesa que se pode cortar sem que o país sinta a sua falta.
Comentadores de fato cinzento e gravata azul, que têm do Estado e da soberania uma visão contabilística. Que enchem as páginas dos jornais e os noticiários da televisão repetindo: para que servem as Forças Armadas?
Escusava era de me ter feito ler aquilo. Aquilo é um comício à tropa como já não via desde os idos de 1970. Uma coisa parva, sem pés nem cabeça, fundada na peregrina ideia de que os soldados estão porreiros pá, vão ter um Hospital Militar novo, pá, não têm armas mas até gostam, pá, provavelmente até viraram pacifistas, pá. Um discurso digno de quem está seriamente preocupado em que a coisa descambe e o poder que está na ponta da espingarde se vire para outro lado. Essa foi uma boa notícia.
Quanto ao resto, leia para si antes de ler para os outros, e demita o assessor que lhe gatafunhou aquilo. Mas antes ofereça-lhe uma gravata azul e um casaco cinzento e mande-o vestir a farpela. Eu, mesmo com essas listas brancas, suicidava-me num instante.
 
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PORTUGAL E A CRISE : MEMÓRIA E ANÁLISES
 
Portugal e a Europa em Crise - para acabar com a economia de austeridade Organização: João Rodrigues, José Reis

Editora: Actual Editora
Coleção: Economia
Tema: Economia
Ano: 2011
Reimpressão

Livro de capa mole
ISBN 9789896940218 | 202 págs.
Peso: 0.200 Kg

    
  
     

   
 
SINOPSE
Entre Março de 2008 e Maio de 2011, o jornal Le Monde diplomatique - edição portuguesa publicou textos de destacados economistas sobre a crise económica portuguesa e europeia assim como sobre as alternativas para a superar. Numa altura em que a reflexão crítica sobre estes temas se torna imperiosa, eis uma selecção desses artigos, organizada por José Reis e João Rodrigues, autores do texto introdutório, e com um texto final de Sandra Monteiro, directora do jornal.

Recortes de Imprensa:
Dissidências - Nuno Ramos Almeida - Jornal I
O meu desejo é que a Europa se pareça mais com os EUA - Ana Sá Lopes - Jornal I
Temos que pensar o nosso futuro depois do euro - Público

Leia os primeiros dois artigos deste livro
 
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Crise financeira segundo a WIKIPEDIA
O fraco desempenho da economia portuguesa foi explorado em Abril de 2007 pelo The Economist, que descreveu Portugal como "um novo homem doente da Europa".[147] De 2002 a 2007, a taxa de desemprego aumentou de 5% para 8% (270 500 cidadãos desempregados em 2002 para 448 600 cidadãos desempregados em 2007).[148] No início de dezembro de 2009, o desemprego atingiu 10,2 % da população, o maior em 23 anos. Em dezembro de 2009, a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou a sua avaliação de crédito de longo prazo de Portugal de "estável" para "negativa", expressando o pessimismo sobre as debilidades estruturais económicas do país e a fraca competitividade, o que prejudicaria o crescimento e a capacidade de reforçar a sua finanças públicas.[149] Em Julho de 2011, a agência de classificação Moody's rebaixou a sua avaliação após o aviso do risco de deterioração em Março de 2011.[150]
Évora, considerada a cidade mais competitiva de Portugal de acordo com um estudo feito pela Universidade do Minho em 2006.[151]
A corrupção tornou-se um assunto de importância política e económica para o país. Alguns casos são bem conhecidos e foram amplamente divulgados nos meios de comunicação, tais como acontecimentos em vários municípios envolvendo autoridades municipais e empresários locais, bem como políticos de alto-escalão.[152][153] Não obstante o Índice de Percepções de Corrupção de 2010, compilado pela Transparência Internacional, colocou Portugal na 31ª posição em termos de percepção de corrupção, logo abaixo de Israel e Espanha, e 34 posições acima da Itália.[154]
Um relatório publicado em Janeiro de 2011 pelo Diário de Notícias, um importante jornal português, revelou que no período entre a Revolução dos Cravos, em 1974, e 2010, os governos da República Portuguesa sobrecarregaram o erário público com as despesas de parcerias público-privadas pouco claras. Várias consultorias ineficazes e desnecessárias permitiram uma derrapagem considerável na gestão de obras públicas. A economia também foi danificada por créditos de risco, excesso de dívida pública e má-gestão dos fundos estruturais e de coesão europeus durante quase quatro décadas. Aparentemente, o gabinete do primeiro-ministro José Sócrates não foi capaz de prever ou prevenir qualquer destes sintomas e em 2011 o país estava à beira da falência arrastado pela crise financeira internacional.[155]
Em 6 de Abril de 2011, o então primeiro-ministro José Sócrates anunciou na televisão nacional que o país pediu ajuda financeira ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, como a Grécia e a República da Irlanda já haviam feito. Foi a terceira vez que a ajuda financeira externa foi solicitada ao FMI — a primeira foi no final de da década de 1970, após a Revolução dos Cravos.[156] Em 6 de Julho do mesmo ano, a agência de notação norte-americana Moody's coloca Portugal na avaliação "lixo financeiro", provocando a queda dos maiores bancos nacionais no PSI 20, iniciando uma onda de revolta em Portugal e na Europa, existindo propostas para criação de uma agência de notação financeira, de modo a acabar com a hegemonia americana.[157]

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