sábado, 20 de outubro de 2012

PRÉMIO JABUTI VAI PARA "UMA QUASE BIOGRAFIA" ( F.Pessoa), DE J.PAULO CAVALCANTI Fo.



ANO BRASIL PORTUGAL - Acompanhe a programação neste site:

                           www.anobrasilportugal.com.br

                                      PORTUGAL – VISÕES

                      O Museu Nacional do Azulejo – MNAz -                               Lisboa
                    
          http://mnazulejo.imc-ip.pt/pt-PT/OMNAz/ContentList.aspx

O Museu Nacional do Azulejo tem por missão recolher, conservar, estudar e divulgar exemplares representativos da evolução da Cerâmica e do Azulejo em Portugal, promovendo as boas práticas de Inventariação, Documentação, Investigação, Classificação, Divulgação, Conservação e Restauro da Cerâmica e, muito em especial, do Azulejo. Integra também a missão do MNAz a salvaguarda patrimonial da igreja e dos demais espaços do antigo Mosteiro da Madre de Deus.

O MNAz procura constituir-se como referência nacional e internacional, seja pela especificidade das suas colecções e dos seus espaços musealizados, seja pela excelência dos conhecimentos que lhe compete produzir e apoiar.

O Centro das suas actividades é a Cerâmica de Revestimento, pelo que deve constituir-se como entidade de referência e apoio à formação académica e profissional, à investigação científica e tecnológica nas áreas da cerâmica de revestimento, cabendo-lhe apoiar as entidades públicas e privadas que tutelam patrimónios construídos com revestimentos cerâmicos, por todo o país.

Através das suas actividades, o museu dá a conhecer a história do Azulejo em Portugal procurando chamar a atenção da sociedade para a necessidade e importância da protecção daquela que é a expressão artística diferenciadora da cultura portuguesa no mundo: o Azulejo.
    Vídeos : http://www.youtube.com/watch?v=Ub_r6UgzIL8  
                   http://www.youtube.com/watch?v=0t4jKGE4ISM
                   http://www.youtube.com/watch?v=tyZ5yFaC3LE
                   http://www.youtube.com/watch?v=XTY2WQXsiTw
                   http://www.youtube.com/watch?v=1hD0OlPLw_w
                   http://www.youtube.com/watch?v=6MH-R9wahCE
    Filmw :  http://www.youtube.com/watch?v=hnk08DeIj88
                                             
                                               Projecto SOS Azulejo 

No próximo dia 22 de Outubro de 2012 a GALERIA RATTON festeja o seu 25º aniversário com a inauguração da exposição “alguém disse” da artista MARIA BEATRIZ.
A inauguração terá início às 19h e seria um enorme prazer contar com a vossa presença.
JOSÉ MANUEL dos SANTOS apresenta a exposição escrevendo UM LUGAR À MESA.
Às 21.30h CARLOS MARTINS (sax) e NATÁLIA LUÍZA (voz) num momento especial.
Galeria Ratton . Rua Academia das Ciências 2C .
              

NOTÍCIAS – Com o apoio de O POVO com base no Boletim Portugal sem passaporte

Fernando Pessoa: Uma Quase Autobiografia recebe Prêmio Jabuti

19.10.2012 - 10:35 Por PÚBLICO
A biografia Fernando Pessoa: Uma Quase Autobiografia, do brasileiro José Paulo Cavalcanti Filho, que está publicada em Portugal pela Porto Editora, venceu na categoria de biografia a 54ª edição do Prémio Jabuti, um dos mais importantes da literatura brasileira, foi anunciado no Brasil ontem à noite. O livro já tinha sido considerado pela Academia Brasileira de Letras como “livro do ano”.

Em segundo lugar nesta categoria do Prémio Jabuti ficou a biografia Cláudio Manoel da Costa
de Laura de Mello e Souza e em terceiro, Antonio Vieira, de Ronaldo Vainfas.

Mas mais uma vez houve controvérsia na atribuição deste prémio, cujas regras foram recentemente alteradas depois de 52ª edição, ter sido atribuído o prémio de Livro do Ano de Ficção a Leite Derramado, de Chico Buarque, que tinha ficado em segundo lugar na categoria de melhor romance, onde o vencedor foi Se eu fechar os olhos agora, primeira obra do jornalista da Globo, Edney Silvestre.

Desta vez a controvérsia aconteceu durante a votação do júri. O romance Nihonjin, uma primeira obra de Oscar Nakasato sobre a imigração japonesa para o Brasil, venceu o Jabuti para melhor romance. Em segundo lugar ficou Naqueles Morros, Depois da Chuva, de Edival Lourenço e em terceiro, O Estranho no Corredor, de Chico Lopes.

Tal como relatam os jornais O Globo, Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo o último dos três jurados a votar, votou em autores em início de carreira ou com primeiras obras em vez de votar nos nomes consagrados em que os seus colegas de júri tinham votado. A escritora Ana Maria Machado, presidente da Academia Brasileira de Letras, que concorria pelo livro Infâmia e já recebeu o Prémio Jabuti de Literatura em 1978, teria vencido também esta edição se fosse apenas considerada a pontuação dos dois outros membros do júri. O curador do prémio disse à Folha de S. Paulo que “não ficou satisfeito com os resultados”, que “preferia que as notas fossem mais equilibradas mas afirmou também que “os jurados têm total liberdade, votam como querem: o resultado é inquestionável, não será anulado”. A identidade dos membros do júri será conhecida a 28 de Novembro na cerimónia de entrega dos prémios.

Na categoria de contos e crónicas o vencedor foi O Destino das Metáforas, de Sidney Rocha. Em segundo lugar ficou O Anão e a Ninfeta, do Prémio Camões 2012, Dalton Trevisan, e em terceiro O Livro de Praga, de Sérgio Sant'Anna.

Alumbramentos, de Maria Lúcia Dal Farra recebeu o primeiro prémio de Poesia, Vesúvio, de Zulmira Ribeiro Tavares o segundo e Roça Barroca, de Josely Vianna Baptista, o terceiro.

Na categoria de reportagem ficou em primeiro lugar Saga Brasileira: A Longa Luta de um Povo por sua Moeda, de Miriam Leitão; em segundo, O Cofre do Dr. Rui, de Tom Cardoso e em terceiro, O Espetáculo Mais Triste da Terra de Mauro Ventura que conta a história do incêndio do Gran Circo Norte-Americano, que aconteceu em 1961, em Niterói. Na categoria de Turismo e Hotelaria em terceiro lugar ficou Lisboa em Pessoa - Guia Turístico e Literário da Capital Portuguesa, de João Correia Filho, editado pela Leya Brasil.

O Prémio Jabuti tem 28 categorias e os vencedores em cada uma que recebem 3500 reais (cerca de €1300), concorrem agora ao prémio de Melhor Livro do Ano no valor de 30 mil reais (cerca de €11.300).

http://www.publico.pt/Cultura/fernando-pessoa-uma-quase-autobiografia-recebe-premio-jabuti-na-categoria-de-biografia-1568035

                                                 OUTRAS NOTICIAS

Portugal sem passaporte – O POVO






PORTUGAL E A CRISE : MEMÓRIA E ANÁLISES ATUAIS

  The Economist chama ‘Poortugal’ a Portugal num artigo sobre um país pobre e sem esperança

http://www.ptjornal.com/2012101911501/geral/economia/the-economist-chama-poortugal-a-portugal-num-artigo-sobre-um-pais-pobre-e-sem-esperanca.html

 

Autor: Miguel Moreira -
Sexta-feira, 19 Outubro 2012 13:29
“Poortugal” [‘poor’ quer dizer “pobre”] é a expressão usada pela The Economist para caraterizar Portugal, com uma associação à célebre campanha que adulterou o nome de uma região: Allgarve. Num artigo com o título “mais dor, menos ganho”, numa alusão à austeridade, aquela revista traça o cenário de um “poor” que tem de cumprir o memorando com a troika, num cenário de enorme agitação social.
Portugal é, para a The Economist, “Poortugal”, um país pobre que um dia se lembrou de adotar “Allgarve” para promover o Algarve. A revista associa os dois factos e muda o nome de Portugal, com o objetivo de dar realce à pobreza que aguarda os portugueses e que provoca tanta agitação, quer nas ruas, quer nos artigos de opinião e comentários de históricos políticos.
A The Economist analisa, naturalmente, o Orçamento de Estado apresentado por Vítor Gaspar, bem como as ondas de choque que a proposta provocou, não apenas em termos políticos, mas nas manifestações de rua. A revista realça que Poortugal vive um momento raro de unanimidade no que diz respeito à revolta contra as opções governativas, que privilegiam a austeridade, em nome do cumprimento do memorando da troika.
De um lado, os opositores ao Orçamento – uma grande maioria, fora da esfera política, onde os ideais não são tidos em conta –; do outro, um Governo com pouca margem de manobra, que preparou o “orçamento possível”.
O autor deste artigo da revista britânica realça também que os cortes orçamentais que afetam as famílias e os rendimentos dos trabalhadores vão “sufocar o país” e prejudicar o crescimento de Portugal, que ficará mais pobre.
Ainda neste artigo, Portugal é comparado com a Grécia. Poortugal é visto como um bom aluno, excessivamente elogiado por Bruxelas e por todas as instituições europeias, mas que não conseguiu cumprir as metas do défice e mantém a mesma receita. A pergunta da The Economist fica no ar: há sensatez na austeridade?

 

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